Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

HOMEOPATIA DA AVEIA - AVENA SATIVA... ÓTIMO PARA O INTESTINO, TAMBÉM.

AVENA SATIVA - ENTRE O VÍCIO E A DEPENDÊNCIA

AVENA SATIVA E A SUA PERSONALIDADE HOMOPÁTICA

Mais conhecida como aveia simples, esse alimento que tem servido a humanidade durante anos é a nossa próxima linha de estudos para a personalidade homeopática.

Assim essa medicação tem sido apresentada. Muitos só a conhecem em vitaminas, pães e sopas. Avena sativa é muito mais, ela possui uma personalidade, um encontro com os sentimentos dos seres humanos.
Fisicamente falando é um dos melhores alimentos para se manter o intestino limpo e livre de complicações, infecções e inflamações, é a água de aveia.

AGUA DE AVEIA:

A noite, coloque um copo de água filtrada e uma colher de sopa de farinha de aveia – não precisa mexer. Tampe e deixe passar a noite aí. Pela manhã a farinha se assentou no fundo do copo, sendo assim tome a água, as fibras estão lá e são uma verdadeira faxina para o intestino. Caso você tenha o intestino meio solto, prefira comer a aveia. Se der diarréia, pare por uns dias. Depois use-a de forma preventiva: duas noites seguidas.

 EXTRATO COMUMENTE USA E SUA APLICAÇÕES

"O extrato de aveia fresca é mais potente que o "Oatstraw" comumente vendido. Alta concentração em sais minerais que alimentam e restauraram os nervos. O estresse crônico que leva ao "desgaste" e esgotamento dos nervos. Neurastenia. A fadiga crônica. Depressão. Insônia. Agitação nervosa. Tireóide deficiência. O tabaco, nicotina e retirada da droga. A impotência sexual, frigidez, baixa libido. Osteoporose. Pobre de desenvolvimento em crianças. Musculares e fragilidade óssea. Chefe do nariz, o frio escorrendo".

AVENA SATIVA
HOMEOPATICAMENTE FALANDO

1. O mental dessa medicação é regido pela extrema dificuldade e até inabilidade de fixar a sua atenção sobre um problema. Até aí tudo bem né? Nada disso. Isso só ocorre devido a distúrbios sexuais. 

2. Possui dificuldade de pensar.

3. Entra em estado de esgotamento nervoso, devido a doenças, vícios e fraqueza sexual.

4. É extremamente dependente de vícios, não de pessoas.

Agora vamos desmembrar isso juntas (os); vejamos:

Essa medicação tem traços mentais fortes que são ligados a traços físicos fortes, ou seja, desequilíbrios prementes, claros.

A fraqueza e esgotamento de Avena sativa são em primeira mão, porque o sexo não vai bem,  e o sexo não vai bem pelo uso de drogas, álcool, ou dependência química – medicamentosa.



Traduzindo, sente falta do sexo, precisa e quer fazer sexo, mais não consegue, sente fraqueza. Enquanto isso não é resolvido entra em ação um turbilhão de pensamentos e não consegue definir nenhuma prioridade, causa ou efeito. Não fixa a atenção no problema. Não fixa a atenção em nada.

D.B.S. é um Avena Sativa de primeira, se desespera só de imaginar que não consegue a quantidade de vezes que seus amigos dizem que dão conta numa noite. É novo, tem 24 anos e uso regular de maconha e álcool, depende de remédios o tempo todo e tem hiper sensibilidade a dor. Qualquer coisa tem de tomar um remédio. Já perdeu provas na faculdade e a faculdade também, por não conseguir fazer provas. Perde a atenção, não fixa a idéia, não consegui transar na noite anterior. Ligou às 10 da manhã, pedindo um remédio que o deixasse ativo sexualmente. Isso é Avena sativa.

Quanto ao seu esgotamento nervoso, além de ser por ineficiência sexual, as doenças o afetam muito, abalando rapidamente seu sistema nervoso. O efeito da abstinência é claramente observado por tremores, incapacidade de se ater a um assunto, dores fortes e por apresentar baixa da pressão arterial.

Sendo assim é comumente usado por pessoas que queiram fixar melhor o pensamento, servindo de tônico para a recuperação de doenças desgastantes.

A informação relativa à morphinomania é dada pelos estudos de Clark sobre a Avena sativa, sendo muito valioso para superar o vício em drogas, a dependência química, o alcoolismo, pois apresenta uma ação calmante e agradável, tanto quanto a morfina, sem criar o hábito. Neste caso é o próprio Clark que indica 15 gts de tintura de Avena sativa em uma xícara de água quente __ 4 x ao dia. Muito útil no combate ao alcoolismo.
A noite não é boa para essa personalidade, mais dormir é. Ele não precisa pensar.

O café para ele faz o papel de vilão, pois piora tudo.

Comumente usado após a paralisia diftérica. Tremores senis, Parkinson, Epilepsia e Coréia são boas indicações para Avena Sativa. No caso da personalidade há um descontrole do sistema nervoso central, pelo excesso.

Avena sempre comete excesso, nos remédios, são muitos, nas drogas também, no sexo idem e acaba por prostrar, é aí que sua confusão acontece, que sua falta de direcionamento acontece.

Geralmente dormem bem, quando dormem não pensam.

Sente ardor e dor na coroa – no período menstrual.

Especialmente indicado nas insônias provocadas pelo alcoolismo.

Uma curiosidade: Avena Sativa não aperta a sua mão, ela não tem força. Essa sensação acompanha Avena, ela se acha incapaz de conseguir lutar contra tudo isso, mais não se preocupa. Sua única preocupação é manter o vício.
Geralmente são bem relacionados com os que são iguais a ele. No auge da crise podem ter uma força física absurda.



Avena não sente falta de ninguém ... sente falta dos seus vícios.
vício é um hábito repetitivo que leva a degeneração e dependência física e mental.

Todo tratamento de dependencia química de qualquer natureza, precisa de acompanhamento médico e muito carinho.

Homeopatas dos Pés Descalços

As imagens foram retiradas da internet aleatoriamente, visando apenas a ilustração do tema; quem se sentir prejudicado por favor entrar em contato que retiraremos as imagens.

Fonte: http://homeopatiaparamulheres.blogspot.com.br/2011/03/avena-sativa-entre-o-vicio-e.html
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Por Cléverson Lobo Buim / Boim

HOMEOPATIA DA APIS - ABELHA / VENENO DOCE....

APIS MELLIFICA - A DOÇURA DE UM VENENO.

APIS MELLIFICA - e a sua Personalidade Homeopática.


A Fecundidade e ao senso de preservação fazem parte dessa personalidade. Esses dois sensos norteiam seu caráter. Nas piores fases da sua vida ele pode até demonstrar um ciúme exagerado, mais no fundo é seu senso de preservação, nesse caso não há egoísmo, há lágrimas e choro fácil, bem fácil diga-se de passagem. Apís chora por tudo e por nada. 

Líder nato e no bom sentido, capaz de organizar as coisas em prol de muitos, não apresenta traços de ódio e apego as mais altas posições. Como seu senso do dever é elevadíssimo, quando contrariado sua primeira reação é a mágoa e talvez a depressão. Essa personalidade se entristece chegando a depressão.

O sentido de manipulação dessa personalidade é capaz de fazê-lo liderar um grande grupo, sem que com isso ele tente subir e mandar em todos e a todo custo. Possui a capacidade da manipulação saudável, escassa nos dias de hoje. Cumpre sempre suas tarefas com alto senso de eficiência e organização. Metódico, ele não perde essa referencia ao adoecer. Quem tiver um desses a cabo de dar suporte em áreas de bem comum, terá uma grande ajuda.

A irritabilidade e a agressividade que essa matéria apresenta é quando percebe a manipulação pessoal e em prol de um só indivíduo. Não suporta que pessoas que estejam sob suas ordens ou convivam com ele, deixam suas obrigações por fazer. O senso do cooperativismo é absolutamente representado por essa medicação.

Apis é comumente classificado como: o tipo forte, com os pés sempre no chão.

É claro que na altura dos relatos nem tudo é maravilha, essa personalidade sofre de dores, inchaços e edemas, essa na realidade é a sua especificação na homeopatia de consultório. Entretanto, as dores de cabeça de Apis tem identificações marcantes, toda a cabeça tem, e se localiza atrás da orelha esquerda ou do olho esquerdo ou do lado esquerdo das têmporas. Quando se suprime uma erupção cutânea, Apis tem dores de cabeça. Essas dores são acompanhadas da sensação de picadas de abelha.

APIS MELLIFICA – Abelha – Sinonímia: Apis

“O edema é o santo e a senha deste medicamento.” Diz Nilo Cairo, no post 64, pág. 157 do célebre “Guia de Medicina Homeopática” Vol. I. esse no entanto é o seu grande pórtico. 

Os inchaços pálidos com cor de cera ou ainda qualquer edema ou derrame interno, seroso e não inflamatório nos levam direto a Apis, acrescentava Dr. Dewey.

Dentre muitas situações que devem ser observadas na estrutura da deficiência dessa personalidade existem:



 As dores que são aliviadas pelas compressas frias,

A ausência de sede,

Diarréia todas as manhãs,

Os gritos e sobressaltos seguidos de choro, sempre a noite, no meio do sono,

A nefrite durante ou após as erupções suprimidas,

O edema pulmonar – este bastante comentado pelo Dr. Nilo Cairo;

Quando ocorre a supressão da menstruação seguida de dor de cabeça,

Edema da vulva com dor queimante, parecendo picada,

No edema dos grandes lábios,

No uso imediato após picada de abelha,

Dores que pioram com o calor,

Pessoas que se entristecem de súbito e não param de chorar;

As febres hepáticas com acessos a tarde;

Nas hidropisias, no inchaço quente das pernas e mãos e por vezes de todo o corpo, com pele pálida e transparente. Cera – cor,

A língua grossa, parecendo uma lixa.

Existem muitas aplicações específicas para garganta e olhos e sempre seguidas desse edema ou inchaço. Por vezes em volta dos olhos chega a apresentar uma aparência rósea. No tratamento das urticárias e das erisipelas da face sempre tem a sua serventia, por serem situações que restringem muito a pessoa afetada, principalmente na sua alto estima. 


E quando no acesso da asma se segue ou se estabelece erupções nas dobras do corpo, pense em Apis como um ajudante e tanto, especialmente nas crianças. As personalidades sentimentais costumam ter asma e ou deficiências de alguma forma respiratórias. Não é ato que seu complementar é Natrum Muriat. Doce e meigo, chegado a alergias e irritadiço, competente e belo.

Apís é assim, como sua natureza – da abelha – do mel ao veneno, ela dança na sua própria natureza.

Fonte: http://homeopatiaparamulheres.blogspot.com.br/2011/03/apis-mellifica-docura-de-um-veneno.html    Homeopatas dos Pés Descalços


HOMEOPATIA - PERSONALIDADE DA IGNATIA AMARA OU SANTO INÁCIO....


HOMEOPATIA: "IGNATIA AMARA" TAMBÉM CONHECIDA COMO FAVO DE SANTO INÁCIO
CONHEÇA UM POUCO SOBRE ESSA HOMEOPATIA MUITO UTILIZADA NOS TRAUMAS EMOCIONAIS MAIS RECENTES PRINCIPALMENTE NAS MULHERES:
Muito associada a mulheres fortes e liberadas, ativas e inteligentes, prontas para provarem ao mundo o seu valor.
Perda, separação e paradoxo definem muito bem esta personalidade. Como Ignatia é extremamente organizada, sem ser chata, o sentimento e a estrutura sentimental são o seu ponto chave de adoecimento.
Essa personalidade adoece por amor, por perda, por desapontamento, distanciamento afetivo, morte de alguém que ama, a sensação de ter perdido e separado. Chega a ser chamada de a contradição em pessoa, aí uma pequena defesa: é que ela pode cozinhar divinamente bem e ser campeã de box, uma alta executiva e uma dançarina de sucesso, pode fazer muita coisa devido ao seu refinamento e a sua necessidade cultural e intelectual. Não é atoa que viajar melhora tudo numa personalidade Ignatia. Por isso o paradoxo e a contradição. Seu refinamento artístico sempre se apresenta, desde a infância.
Outra coisa comum em qualquer fase da sua vida é a extrema responsabilidade pelos outros. Consigo mesma é grande , mais a auto confiança também, com os outros chega a ser demasiado. Não com todos, mais se ama muito uma pessoa ela certamente se sentirá responsável pelo insucesso alheio.
Essa personalidade gosta de poemas e temas românticos, sedutores e cheios de magia, ao mesmo tempo poderá organizar as contas da casa ou de uma empresa. É que o organismo mental diário, racional e calculista não a incomoda, e ela é boa nisso, possui uma visão loga e retilínea das coisas. Entretanto o medo das incertezas e inseguranças rondam e adoecem.
O medo do NUNCA MAIS, essa pode ser uma das frases comuns quando essa personalidade adoece. Guardar e remoer sofrimentos são comuns pra ela, achando que vão se dissolver, mais que nada, ficam cada vez mais denso. 
Ignatia chora quando só, raro na frente dos outros, aliás é muito difícil para as outras pessoas imaginarem que algo vai mal. Reservada e reclusa. Sendo assim seu pesar é silêncioso, com suspiros e discrição. Eis o início do problema, logo depois histeria, humor variável e totalmente imprevisível.
Descurtir
Fonte:  

sábado, 23 de agosto de 2014

YAMAHA SUPER TENERÊ 750cc... CONSUMO MÉDIO 16 KM Lt - PARA QUE OUTRA MOTO... MOTO MELHOR?

XTZão: como é uma das mais admiradas motos de uso misto, a Yamaha XTZ 750

Texto do jornalista Geraldo Tite Simões, publicado no Motonline em 01/01/2000

Superténéré, que saiu de linha em 1998 deixando uma legião de fãs desolados! Inclusive eu!
Superténéré, que saiu de linha em 1998 deixando uma legião de fãs desolados! Inclusive eu!
Nunca uma fábrica foi tão feliz em combinar esportividade com versatilidade. Esta é a síntese da Yamaha XTZ 750, mais conhecida como Superténéré, uma mastodôntica trail destinada basicamente à estrada, onde pode atingir até 200 km/h. É a mistura perfeita entre a geração de motores de cinco válvulas com a maneabilidade do quadro on-off road.
Com esta Superténéré, a Yamaha conseguiu conferir uma aparência de “supertouring”, com a suspensão alta, junto com um leve toque de competição, com a carenagem integral e o duplo farol claramente inspirados no estilo das FZR. Tudo isso montado sobre um motor completamente inédito com dois cilindros em linha inclinados a 45° (também derivado da série FZR), quatro tempos, refrigeração liquida, potência declarada de 70cv a 7.500 rpm.
Uma moto decididamente “Super” em todos os aspectos. Uma resposta à sua concorrente mais direta, a Honda Africa Twin 650, precursora do conceito “moto total”, e que agora ficou um pouco longe da versão Yamaha da moto total. Neste conceito, a Superténéré conseguiu uma impressionante característica de moto estradeira, perfeitamente adequada à prática do moto turismo em tempo integral, em qualquer terreno.
Yamaha XTZ 750 Superténéré
Yamaha XTZ 750 Superténéré
Entre todos os “monumentos” motociclísticos construidos com base nas motos “dakarianas”, a Superténéré é sem dúvida a mais bonita e impressionante, graças ao núcleo formado pela carenagem e tanque, que permite um conjunto estilístico muito bem casado com laterais, banco, rabeta e escapamento.
A Yamaba conseguiu elaborar um interessante coquetel visual, com elementos aparentemente incompatíveis, misturando a carenagem, o duplo freio a disco dianteiro (inédito em motos trail), um volumoso escapamento, rodas raiadas, suspensão de curso alto e uma postura de pilotagem típica de fora-de-estrada. Esplêndida também a combinação de cores e grafismo, misturando azul, amarelo e branco, dando um aspecto “jovem” à moto.
Enfim, a Superténéré é muito diferente do modelo menor, a XT 600Z em todos os aspectos mecânicos e estéticos e somente quem desconhece profundamente o assunto motociclístico pode dizer que a Superténéré é uma evolução a partir da XT 600. Na verdade ela é um projeto completamente novo cuja única semelhança com a XT 600 está na palavra Ténéré estampada na carenagem.
Faróis
Faróis
No aspecto dos comandos, não se percebe nenhuma grande novidade. Os manetes e manoplas são bem desenhados, com uma preocupação ergonométrica e o acelerador com cabos paralelos resulta muito macio, enquanto os interruptores elétricos são de desenho clássico: à esquerda estão os comandos do farol, pisca direcional, buzina e o descompressor (para partidas a pedal), que ficou numa posição problemática, prensado entre o punho e a borda da manopla de borracha. Desta forma, o descompressor toma-se duro e muitas vezes prende na borda da manopla. No punho direito estão apenas o botão de partida elétrica e o corta-corrente. As manoplas são bonitas e confortáveis, mas a borracha macia é um pouco “grudenta” quando se pilota sem luvas. Um item destoante do conjunto é o suporte do afogador, colocado na parte superior da mesa, de acabamento um tanto grosseiro.
Superténéré branca
Superténéré branca
Os comandos a pedal de clara conformação fora-de-estrada são rústicos e mal elaborados. O pedal de freio é muito alto, dificultando a pilotagem e a alavanca de câmbio não deixa bastante espaço para quem está pilotando com botas de cross. Originalmente os pedais são cobertos por uma guarnição de borracha para quem quiser andar com sapato de cromo alemão, sem debulhar o solado. Esta proteção. é removível para quem quiser utilizar a moto fora da estrada asfaltada. Já os pedais do garupa são de alumínio, com proteção de borracha fixa. Aliás, o garupa conta com duas sólidas barras de aluminio, colocadas estrategicamente na rabeta, bem à mão quando o piloto acelera violentamente os 70cv. Um detalhe bem interessante é um interruptor elétrico colocado no cavalete lateral que desliga o motor caso o piloto saia andando sem recolher o “pezinho” (da moto). Aliás o posicionamento de cavalete lateral é de facílimo acesso mesmo com o piloto montado na moto.
Superténéré preta
O painel é bonito e compacto, protegido pela carenagem. Olhando os instrumentos sem levar em conta a moto fica impossível dizer que se trata de uma trail. O conjunto é formado pelo velocímetro à esquerda, um tanto honesto (não rouba muito em velocidade nem em distância), marcando até (acreditem!) 220 km/h. A direita está o conta-giros e ao centro o termômetro do líquido refrigerante e as tradicionais luzes espia.
Apesar de ter um dimensionamento maior do que sua concorrente, a Honda Africa Twin, a Superténéré oferece uma posição de pilotagem bem “à mão” tanto para rodar na estrada, quanto para um limitado fora-de-estrada. Todo mérito está na correta relação entre o banco e as curvas do imenso tanque de gasolina (26 litros), que não criam obstáculos para os joelhos nem para os pilotos mais altos. Esta boa posição permite atacar curvas como se estivesse instalado em cima de uma esportiva, gozando (literalmente) do ótimo desnível existente entre o banco e o guidão. Isto garante uma correta postura de pilotagem, com o busto reto, ideal para o controle da moto em várias condições, sem provocar cansaço em longos percursos.
Decididamente turística são as pedaleiras: amplas, muito avançadas e sobretudo largas. Em compensação o passageiro desfruta de uma das melhores posições já oferecidas, muito mais confortável do que qualquer estradeira esportiva. A postura no banco é igualmente ereta, os pedais estão a uma correta altura e existem duas barras de apoio para o garupa recorrer na hora do “Deus me ajude”.
Superténéré Dakar
Superténéré Dakar
Se a velocidade de cruzeiro não for muito alta, o conjunto de suspensão absorve docemente as irregularidades do terreno, mas nas tocadas tipo “gás aberto”, a suspensão traseira repica nas “coste1as-de-vaca”. Porém, a despeito da sua conformação mastodôntica, a Superténéré chega a surpreender pela sua agilidade e maneabilidade, apesar de ter um raio de curva prejudicado pela carenagem.
Estas características vêm à tona sobretudo quando se faz um teste-slalom. Entre todas as trai! bicilíndricas do mercado, ela foi a mais rápida e ágil, batendo a Honda Africa Twin e a BMW RGS 100.
As vibrações se fazem sentir a partir de 6.000 rpm, principalmente sobre as pedaleiras e manoplas. A carenagem realmente funciona quando se alcança velocidades elevadas, podendo abrigar o piloto sob a bolha transparente.
Mesmo com alguns puristas torcendo o nariz diante da aplicação de um motor extremamente esportivo numa supertrail, deve-se reconhecer que nada supera o prazer de uma moto com características fora-de-estrada atingir quase 200 km/h com incrível estabilidade e conforto. É certo que um bicilindrico com dez válvulas pressupõe um bom rendimento só em altas rotações, mas na verdade a Yamaha conseguiu uma regularidade na distribuição da potência também no regime de média-baixa rotação, que se traduz num motor muito amigável nas situações dificeis de fora-de-estrada.
Trata-se de uma unidade motriz indiscutivelmente muito bem desenvolvida e de rendimento homogêneo, que sai das baixas para altas rotações com uma notável constância de rendimento. A partida elétrica não falha: é encostar o dedo no botão e uma voz sai do escapamento, num tom lindo e muito particular para uma moto fora-de-estrada. Ouvindo a Superténéré em alta velocidade, tem-se a impressão de um avião turboélice.
Bagageiro
Bagageiro
Mesmo não sendo muito vigorosa em aceleração como a Cagiva Elefant e a BMW RGS 100, ela é superior à Honda Africa Twin. Todavia é notável a regularidade nas retomadas, saindo (mesmo com passageiro) das 2.500 rpm em última marcha, até alcançar 10.000 rpm com uma progressão fantástica. O melhor da festa vem a partir de 6.000 rpm, regime em que o generoso bicilíndrico paralelo se invoca atingindo as 9.000 rpm num piscar de olhos.
Mesmo não sendo muito vigorosa em aceleração como a Cagiva Elefant e a BMW RGS 100, ela é superior à Honda Africa Twin. Todavia é notável a regularidade nas retomadas, saindo (mesmo com passageiro) das 2.500 rpm em última marcha, até alcançar 10.000 rpm com uma progressão fantástica. O melhor da festa vem a partir de 6.000 rpm, regime em que o generoso bicilíndrico paralelo se invoca atingindo as 9.000 rpm num piscar de olhos.
Na bancada de teste a supertrail da Yamaha deu um show. Obteve a mais elevada potência máxima jamais registrada por uma on-off road, além disso, uma das mais altas entre todas as motos bicilíndricas. Com quase 66 cv na roda, a Superténéré ultrapassou em mais de 10 cv a BMW 1000, em 14 cv a Cagiva 750 e ainda botou 17 cv em cima da Honda Africa Twin.
A curva de potência é também um grande indicativo do ótimo rendimento desta aventureira. A partir de 2.500 rpm nota-se um crescimento substancioso na curva de potência e torque. Acerca de 6.000 o motor já oferece 55 cv à roda (que por sinal é a potência máxima de muitas de suas concorrentes). Excelente crescimento em alta: em 8.500 rpm já despontam 63 cavalos sobrando ainda três cavalos até atingir a rotação máxima de 9.000 rpm.
Teste
Teste
Pensar numa moto on-off que viaja a quase 200 km/h parece fantasia pura. No entanto a Superténéré é real e mesmo não conservando o emprego especifico das motos de enduro, pelos menos oferece muito mais versatilidade do que uma FZR 750. Sua velocidade máxima real foi de 191 km/h, com fortes ventos, mas com base no velocímetro foi possível chegar até os 210 km/h, o que significa cerca de 200 km/h efetivos.
Ela não é apenas veloz, mas elástica e atinge esta velocidade com muita facilidade. Em termos comparativos, a Superténéré consegue cerca de 10 km/h a mais de velocidade em relação à BMW e 15 km/h a mais que a Africa Twin. Nas acelerações a XTZ 750 é punida por uma relação final muito longa, ao contrário do que normalmente acontece nas trails. Mesmo assim ela foi melhor que todas as suas concorrentes diretas, atingindo os 100 metros em apenas 4,7 segundos, enquanto os 400 metros são percorridos em 12,8 segundos, cruzando a linha a 162 km/h. Muito particular é sua reação nas arrancadas. Primeiro ela canta pneu e depois empina deliciosamente podendo colocar até terceira marcha com muita tranqüilidade.
Tantos cavalos para alimentar têm seu preço. Neste caso o dono de uma Super-tenéré terá que se acostumar .com uma conta salgada no posto de gasolina da esquina. As marcas obtidas pela XTZ 750 são ligeiramente piores que as da Africa Twin, mas sempre apreciavelmente melhores do que as da BMW 1000 e Cagiva 750. Em média percorre entre 17 a 18 km/litro com bastante parcimônia. Mas pode cobrir apenas 8 km com um litro, caso o piloto esqueça a manopla do acelerador aberta muito tempo.
Raio X da Superténéré
Raio X da Superténéré
Os pneus também se desgastam com rapidez. Os Bridgestone Trail Wing duram 7.500 km o dianteiro e 4.000 km o traseiro, que tem uma espessura de borracha de 9,5 mm antes de dar a primeira voltinha.
Começando pela embreagem, ela está livre dos fenômenos de derrapagem e colagem. Evidentemente em uso extremo, apresenta um certo “inchaço”, mas basta dar um pouco de respiro ao motor e volta tudo ao normal.
A transmissão final é adequada para garantir uma boa distribuição da força nas cinco marchas de maneira homogênea. O engate é um pouco duro e impreciso, sobretudo de segunda para terceira e de terceira para quarta, seja passando ou reduzindo marchas. A relação das duas primeiras marchas é um tanto longa, o que a caracteriza como uma moto esportiva.
À primeira vista a XTZ 750 parece instável pela sua altura, mas esta impressão some rapidamente quando começa a se aproximar de uma estrada sinuosa. Ela é tão estável quanto uma boa esportiva, mas deve-se tomar cuidado nas acelerações em saídas de curva, quando uma precipitação pode fazer a moto derrapar como se estivesse numa estrada de terra. Aliás, quando se está efetivamente numa estrada de terra, os cuidados são maiores. Imaginem 60 cavalos sendo transferidos para o solo em condições criticas de atrito.
Em compensação nas retas a carenagem ajuda a manter uma estabilidade de fazer inveja a muita esportiva. Igualmente invejáveis são os freios, compostos pela tradicional receita dois-discos-com-duplos-pistões na frente e disco-simples-duplos-pistões atrás. Porém a ação do disco traseiro é um tanto brusca, levando ao travamento com muita facilidade.
Torna-se um trabalho ingrato procurar algum inconveniente nesta Supertrail. No momento, trata-se do top em termos de moto total, desbancando a grande rival da Honda, a Africa Twin. Estas duas motos não são concorrentes apenas no mercado chamado civil. Tanto Honda quanto Yamaha estão trabalhando a fundo nestas duas supertrail, com vistas ao grande duelo, que será realizado nas areias africanas. Aguardem o próximo Paris-Dakar!
Fonte: Geraldo Tite Simões (texto e imagens) - http://www.motonline.com.br/xtzao-como-e-uma-das-mais-admiradas-motos-de-uso-misto-a-yamaha-xtz-750/