Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

domingo, 3 de novembro de 2019

LUCAS 15 - ARREPENDIMENTO E AS PARÁBOLAS

ARREPENDIMENTO NA ESFERA ESPIRITUAL
A história do arrependimento, vem de longo tempo conforme vários exemplos que encontra-se nas Escrituras, diante do que encontramos no livro evangélico de Lucas em seu cap. 15.
Ninguém melhor do que o próprio Salvador, para expressar a história do arrependimento de forma simples e por meio de parábolas.
A narrativa de nosso Salvador, inicialmente se apresentava como uma alegoria, uma mensagem transmitida de forma indireta. Uma mensagem didática, feita por meio de comparação ou mesmo, por analogia diante de situações idênticas ou parecidas.
Em Lucas 15, temos as seguintes passagens: 
- A Ovelha Perdida  -  Lucas 15:7;
- A Dragma Perdida  -  Lucas 15:10;
- O Filho Pródigo  -  Lucas 15:21.
Mas, qual seria a intenção do Salvador? 
Inicialmente, era uma forma didática que dá o verdadeiro sentido daquilo que precisa se explicar. No entanto, mesmo assim, a grande maioria do povo e daqueles homens do Sinédrio (Fariseus, Saduceus, Escribas e sacerdotes, que o perseguiam ou vigiavam), não entendiam e simplesmente dispersavam e tomavam outro rumo.
Mas, o verdadeiro sentido da parábola na forma didática, tinha o sentido de atrair as pessoas por meio da curiosidade, mas, o objetivo do povo e dos Fariseus, eram outros.
O povo queria ver o ‘All Star’ (Estrela), ou diria o ‘Show’, burburinho social, advindos dos milagres e buscando questões materiais relacionados as circunstâncias de suas vidas. Já aqueles do Sinédrio, como dito os Fariseus, Saduceus, Escribas e mesmo Sacerdotes, buscavam alguma falha do Salvador na letra da Lei, para então, prendê-lo e denunciá-lo.
Aqueles do Sinédrio, não andavam com o Povo por andar e nem comiam com esses. Não se misturavam como de costume. Mas, o Salvador, mesmo sendo visto como um mestre, comia com o povo.
No fundo, ninguém, sem generalizar, estaria ali por conta da pessoa de Jesus (Yahu’Shuah), por amá-lo, mas, pelo jogo de interesses. 

Portanto, diante de tal cenário, muitos desistiam e seguiam seus caminhos, já que não tinham interesse em saber o que as parábolas tinha com o contexto de suas vidas.
Para aqueles que ficaram na busca de entender a mensagem, depararam com a principal mensagem do Reino do Altíssimo. A mensagem, do Arrependimento!
A parábola da Ovelha Perdida, na alegoria para a vida espiritual e do Reino do Eterno, é quando um Ser se arrepende, e, há festa, júbilo no Céu.


A parábola da Dragma Perdida, uma alegoria a perda de uma moeda (no valor diria, de uns 50 a 60 reais), que é procurada de forma diligente e ao ser encontrada, é o mesmo, quando um Ser se arrepende, há festa, júbilo no Céu.





A parábola do Filho Pródigo, ele diz: “Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado de seu filho. E ao final o Pai disse: “Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”
Pródigo: - aquele que dissipa seus bens, que gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário. Que é generoso ao dar; liberal, magnânimo.
O Filho escolheu seguir sua vida e viver sem regras, sem limites, dissoluto e ser pródigo, gastador de seus bens. Muitos eram os amigos, mas, quando acabou o dinheiro, todos sumiram e com isso, passou a passar necessidades e fome severa, ao pondo de se deliciar do que os porcos comiam. 
O fundo do poço!
Perder dinheiro ou a dragma, valor em espécie, dentro de casa, quando achamos depois de tanta procura, dá uma alegria e tanta.
Perder os ensinamentos de valor ideológico e moral na família, é uma perda de grande valor. E quem o perde e se arrepende, procura o caminho de volta. O não arrependido, a história mostra que não procura o caminho de volta, mesmo por orgulho.
Uma ovelha presa no deserto está segura, mas, uma ovelha perdida em tal situação, está em sério perigo ou na IMINÊNCIA de perder a sua vida.
Assim é o Ser Humano quando se perde nas mesmas circunstâncias, como alegoricamente as Escrituras apresentam sua perdição. Bem como, na alegoria, quando o perdido foi encontrado.
O Filho, se deu ao uso da condição de pródigo, de solapar todo o patrimônio até chegar a penúria, tendo se perdido na vida imoral, sem regras para viver, dissoluto ou decomposição moral. Muitos filhos, passam por cima do quinto Mandamento e até matam os pais por desgosto.
O Pai perdeu:
- Perdeu a companhia do Filho;
- Perdeu o Trabalho do Filho; O trabalho entre o Eterno e o Homem, é um relacionamento.
- Perdeu a herança dada ao Filho.

Mas o Pai, espera e espera. O Pai reconheceu o Filho, em sua volta. 
Mas, diante do mal cometido pelo filho... E se o Pai não reconhecesse o Filho? Como seria a história?
A pior possível!
 Os exemplos dos tipos de perda, acima, relacionadas ao arrependimento, nos remete a uma perda dentro de algum lugar ou dentro de algum contexto da vida e circunstâncias morais e imorais.
Na vida temos muitas perdas e isso é uma constante na vida humana. Perda de um parente ou ente familiar, perda de emprego, perda de poder, perda da saúde, perda da confiança, perda da amizade e etc.
Depois de perder sua riqueza material, ou seja, sua herança em vida, o filho volta para casa depois de arrependido. Esta parábola é a terceira e a última de uma trilogia sobre a redenção, arrependimento, vindo após a Parábola da Ovelha Perdida e a Parábola da Moeda Perdida.
Em algum momento de sua vida, você se perdeu, onde? Não importa onde você se perdeu, pois o Altíssimo (Yahu, Eloah, Elohim) está sempre a lhe procurar, esperar e a ouví-lo.
Portanto, não perca as suas esperanças em vida, pois, a exemplo do Pai daquele filho dado a prodigalidade, ele estava o esperando, sempre.
Encontrar o equilíbrio, não é fácil para ninguém. Mas, a firmeza de propósito, muito ajuda.