Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

sábado, 3 de janeiro de 2015

A VIDA COM CLORETO DE MAGNÉSIO P.A.

Cloreto de Magnésio P.A


Cloreto de magnésio é um composto químico de fórmula MgCl2, usado para diversos fins, designadamente na culinária, para preparação de tofu a partir do leite de soja, na medicina, com fins terapêuticos, ou mesmo na indústria, como anti-congelante ou para produção de magnésio por electrólise.
Magnésio 
A luz da vidaNo centro da molécula de clorofila, presente em todas as plantas, está um mineral essencial para a vida, o magnésio. É ele que captura a luz solar e a transforma em energia num processo conhecido como fotossíntese. É interessante notar que a clorofila é quase idêntica à hemoglobina, uma molécula presente no nosso sangue e responsável pela oxigenação dos tecidos – a diferença entre estas duas moléculas é que o átomo central da hemoglobina é o ferro, e o coração da clorofila é o magnésio. 

Nas plantas é o magnésio que vai transformar a luz em alimento. Deste fato depende toda a vida na face da Terra. Se as plantas não tiverem magnésio, elas não são capazes de se nutrir através dos raios solares. Quando o magnésio está deficiente a planta definha, perde o viço e começa a morrer. Nós somos assim também – não poderíamos respirar, mover os músculos ou usar nosso cérebro sem magnésio suficiente em nossas células. 

Enzimas e energia.

A função principal do magnésio é na ativação enzimática – este mineral está envolvido em mais de 350 reações enzimáticas essenciais à vida, abrangendo todos os aspectos da fisiologia humana. Também tem ação direta na produção de ATP, a molécula de energia do nosso corpo, no funcionamento do músculo cardíaco, na formação de ossos e dentes, no relaxamento de vasos sanguíneos, na função intestinal, e em muitos outros órgãos e tecidos. A ciência moderna e a medicina ignoram o magnésio. Milhares de dólares e euros são gastos em pesquisas de ponta para descobrir novos medicamentos, e o que é simples e eficaz é desprezado. Os médicos na sua quase totalidade não prescrevem magnésio e desconhecem o seu real potencial na cura e prevenção de inúmeras doenças e sintomas. 

Magnésio no corpo.

Aproximadamente 60% do magnésio está armazenado nos ossos, 26% nos músculos, e os 14% restantes estão distribuídos pelos outros tecidos e fluidos corporais. Há uma alta concentração de magnésio nos órgãos mais ativos metabolicamente, como o cérebro, coração, fígado e rins. O magnésio é tão precioso para o corpo que fica quase todo guardado dentro das células, no compartimento intracelular. Somente 1% do nosso magnésio total circula pelo sangue.Por esta razão quando o médico solicita a dosagem de magnésio no sangue, ele vai ter uma idéia errônea da situação real. Quase sempre o magnésio se encontra dentro dos níveis de referência considerados normais. Se o magnésio presente no sangue estiver baixo, isto significa que a situação está crítica e há uma deficiência crônica e perigosa. Na verdade a deficiência de magnésio deve ser medida pelos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, e as estimativas são de que 80% da população têm carência de magnésio. 

Pesquisas.
No "PubMed", um site que publica pesquisas médicas indexadas, pode-se encontrar alguns milhares de estudos científicos sobre os benefícios de vários compostos de magnésio na saúde humana, abrangendo enxaquecas, depressão, ansiedade, insônia, dor, memória, hipertensão arterial, e muitos outros mais, demonstrando a impressionante versatilidade deste mineral curativo. 

Sinais e sintomas.
A deficiência de magnésio pode ser detectada a partir de queixas, desconfortos e diversas doenças presentes no indivíduo:  
  1. ansiedade e pânico, depressão
  2. insônia, nervosismo
  3. hiperatividade, desordem de atenção
  4. doença cardíaca, trombose
  5. hipertensão arterial, batimentos irregulares
  6. doença hepática, doença renal
  7. cálculos, cistites de repetição
  8. diabetes, síndrome metabólica
  9. hipoglicemia, fadiga crônica
  10. doenças intestinais, constipação
  11. soluços, asma
  12. pré-eclampsia e eclampsia, tensão pré-menstrual
  13. infertilidade, cólica menstrual
  14. osteoporose, cárie dental
  15. câimbras, dores musculares
  16. espasmos musculares, fraqueza muscular
  17. enxaquecas, dor lombar
  18. envelhecimento precocestress

Tipos de magnésio.
O magnésio é um sal mineral e está presente na natureza sempre associado a outras moléculas orgânicas ou inorgânicas, como minerais e aminoácidos. Alguns exemplos: 
  1. cloreto de magnésio, citrato de magnésio 
  2. aspartato de magnésio, óxido de magnésio
  3. carbonato de magnésio, orotato de magnésio
  4. sulfato de magnésio, gluconato de magnésio

Por que cloreto de magnésio?
Tanto o magnésio quanto o cloro tem grande importância na manutenção da saúde e vitalidade. O cloro é necessário para a produção de grandes quantidades diárias de suco gástrico, usado para digerir os alimentos que ingerimos, e ativa enzimas responsáveis pela pré-digestão dos amidos. O magnésio, além de tudo o que foi dito acima, também age no rejuvenescimento ao prevenir a calcificação dos nossos vasos, órgãos e tecidos, um processo característico da degeneração corporal ligada ao envelhecimento.Se optarmos por outros sais de magnésio, o corpo vai despender energia extra para convertê-los em cloreto de magnésio. Para absorver o óxido ou carbonato de magnésio o corpo vai precisar produzir uma quantidade extra de ácido clorídrico. Em indivíduos idosos, especialmente com doenças crônicas ou em uso de medicamentos que controlam a acidez estomacal, a produção de ácido clorídrico é insuficiente, o que dificulta a absorção destes outros sais de magnésio. Neste caso os íons de cloro são absolutamente necessários para permitir a assimilação do magnésio. 

Mais benefícios.
Além disso, o cloreto de magnésio tem uma ação no combate de infecções, tanto via oral como tópica. Em 1915, um cirurgião francês, Pierre Delbet, descobriu que a aplicação de uma solução de cloreto de magnésio em feridas externas tinha um efeito estimulante na atividade leucocitária e na fagocitose, o que acelerava a cicatrização e prevenia a infecção do ferimento. Seu interesse foi tão grande que ele começou a pesquisar outros usos e descobriu sua ação imunoestimulante e tonificante geral quando tomado por via oral. Muitos outros pesquisadores, anos depois, chegaram às mesmas conclusões.Concluindo, o tratamento com cloreto de magnésio visa a suprir deficiências nutricionais sistêmicas, a melhorar o funcionamento de nossas células e do sistema imunológico, além de proteger as células do dano oxidativo. 

Os “milagres científicos” da Medicina.
Apesar de toda a fortuna investida pelos grandes laboratórios na busca de medicamentos fabulosos e mirabolantes, no século 21 a humanidade continua sendo vitimada por doenças crônicas e degenerativas cuja incidência aumenta cada vez mais. Diabetes, doença cardíaca, câncer, obesidade, doenças neurológicas, depressão, osteoporose – estas pragas modernas explodem e fogem do controle de autoridades médicas, sanitárias e governamentais, e o pior é que eles estão perdidos e confusos sobre fatos básicos ligados à saúde. 

A simplicidade do magnésio.
Se estes pesquisadores abrissem um pouco os olhos veriam que a base da verdade científica na medicina está no magnésio, pois ele está no centro exato da vida biológica, assim como o ar e a água. Simples assim.Sem o magnésio nosso corpo colapsa, entra em pane, perde a energia, não consegue efetuar reparos aos danos sofridos. O cloreto de magnésio pode ser considerado como uma solução médica milagrosa para a humanidade. Quando os níveis celulares baixos são corrigidos é isso que parece, que um milagre ocorreu. Inúmeras queixas se vão sem nenhum dos remédios modernos, que intoxicam e não cumprem o papel de curar. Na minha clínica vejo isso acontecer diariamente. 

Coração e magnésio.
Durante e logo após um enfarte acontecem alguns eventos, a saber:- aumento do dano ao coração devido à concentração de íons de cálcio no músculo cardíaco,- formação de coágulos que podem bloquear os vasos coronários,- redução do fluxo de sangue porque os vasos sanguíneos entram em espasmo,- arritmia devido ao dano ocorrido no músculo cardíaco, produzindo contrações defeituosas. 


Ação do magnésio:
- dilata os vasos sanguíneos,- neutraliza a ação do cálcio, prevenindo o vaso espasmo,- ajuda a dissolver os coágulos,- reduz dramaticamente o tamanho do dano cardíaco e previne a arritmia,- age como um antioxidante contra a ação dos radicais livres no local afetado pelo enfarte.Atenção: quando se usa medicamentos para o coração, principalmente diuréticos para reduzir a pressão arterial, ocorre uma depleção de magnésio, que é eliminado junto com o potássio. O magnésio é essencial para estabilizar a atividade do músculo cardíaco. 

Insulina e magnésio.
O magnésio é necessário para a produção de insulina pelo pâncreas, e também ajuda na sua função de metabolizar a glicose sanguínea. Há uma interação entre o mineral e o hormônio – é a insulina que transporta o magnésio para o interior das células. Em um estudo feito no Gonda Diabetes Center, na Califórnia, 16 voluntários saudáveis foram colocados numa dieta deficiente em magnésio, e a sua insulina tornou-se menos eficiente em mover a glicose do sangue para as células, onde ela é utilizada como fonte de energia ou armazenada para uso futuro.Por outro lado, quando ocorre a resistência insulínica, primeiro passo no caminho do diabetes tipo 2, ou quando nosso corpo já não produz insulina suficiente, nós não conseguimos estocar o magnésio dentro das células, que é onde ele deve estar, e os rins simplesmente excretam o magnésio circulante no sangue.Esta relação íntima entre magnésio e insulina determina o status de nossa saúde. Magnésio e insulina precisam um do outro, e nós precisamos dos dois. Níveis baixos de magnésio intracelular e no sangue estão associados com a resistência insulínica, com intolerância à glicose, e com a redução da secreção de insulina pelo pâncreas. 

Diabetes, doença cardíaca e magnésio.
O magnésio intracelular ajuda a relaxar os músculos, e se nós não conseguimos estocar magnésio, ele vai ser eliminado via urina, o que vai fazer com que os vasos sanguíneos fiquem contraídos, aumentando a pressão arterial e reduzindo o nosso nível de energia. Assim podemos perceber claramente a intima relação entre o diabetes e a doença cardiovascular. 

Ansiedade, depressão, stress e magnésio.
É cada vez mais comum e mais banalizado o uso de drogas psiquiátricas contra a depressão, ansiedade, stress e outros sintomas mentais, como o pânico, a compulsão alimentar, as dependências de álcool e tabaco, e fobias diversas. Drogas pesadas com inúmeros efeitos colaterais, causadoras de dependência e que não curam o problema. Estes sintomas podem estar ligados a uma deficiência de magnésio. As pessoas não apresentam depressão ou ansiedade porque o corpo tem deficiência de Valium ou Prozac, ou outros medicamentos do mesmo tipo. Estas drogas não são usadas pelo nosso corpo nos importantes processos metabólicos, ao contrário do magnésio, cuja deficiência pode levar ao aparecimento de sintomas na esfera psicológica.O magnésio relaxa o sistema nervoso por diversos mecanismos. Além de agir na musculatura contraída, ele também é bloqueador natural de um receptor cerebral chamado NMDA. Este receptor é estimulado pelo cálcio levando a uma hiperexcitação do cérebro, com irritabilidade, ansiedade, depressão e stress. O magnésio age como antagonista, impedindo esta hiperexcitação, ajudando a acalmar o sistema nervoso. 

Osteoporose e magnésio.
Existem aproximadamente 18 nutrientes essenciais para ossos fortes e saudáveis, incluindo o magnésio. É um grande erro suplementar somente o cálcio quando se quer tratar ou prevenir a redução da densidade óssea. O cálcio domina soberano o tratamento da osteoporose, e os médicos receitam este mineral sem ter a mínima idéia das consequências bioquímicas do desequilíbrio que estão ajudando a causar. Se houver deficiência de magnésio, este cálcio, em vez de se fixar no osso, vai se depositar em tecidos moles como as juntas, causando artrite, ou nos rins, contribuindo para a formação de cálculos renais, ou ainda nos vasos do coração, levando ao entupimento das coronárias e enfarte.O magnésio tem múltiplas funções no metabolismo ósseo:- níveis adequados de magnésio são essenciais para a absorção e utilização do cálcio.- o magnésio estimula a produção de calcitonina, um hormônio que ajuda a preservar a estrutura óssea e retira o cálcio excedente da circulação sanguínea e dos tecidos moles, fixando-o no osso.- também suprime a ação de outro hormônio ligado ao metabolismo ósseo, o paratormônio, reduzindo a reabsorção óssea.- o magnésio é necessário para converter a vitamina D inativa na sua forma ativa, o que ajuda a aumentar a absorção de cálcio.- as reações enzimáticas necessárias para formação de osso novo são magnésio dependentes. 

Equilibrando cálcio e magnésio Pesquisadores finlandeses associaram uma altíssima incidência de casos de enfarte e osteoporose no país a uma dieta em que a proporção entre cálcio e magnésio é de 4 para 1. Isto ocorre também nos Estados Unidos, onde a proporção é de 5 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. A conclusão é que a nossa alimentação tem grande ênfase no cálcio sem o cuidado de equilibrar o magnésio. 
A preocupação com a osteoporose e a suplementação de pílulas de cálcio aumenta ainda mais este desequilíbrio entre os dois minerais. O correto seria manter a proporção em no máximo 2 partes de cálcio para 1 parte de magnésio. Na dieta do homem paleolítico esta proporção era de 1 para 1. Mesmo uma pequena deficiência de magnésio torna-se um grande fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose. Se existe muito cálcio no corpo, especialmente proveniente da suplementação do cálcio, há uma grande redução na absorção do magnésio, o que piora ainda mais o quadro da osteoporose. Este cálcio que não se fixa no osso é chamado de cálcio patológico, e vai se depositar nos tecidos moles causando diversas doenças, já citadas acima. 

Comendo magnésio.
Como melhorar a alimentação para obter mais magnésio? 
O teor de magnésio de todas as folhas verdes, nozes e sementes, grãos e leguminosas, é dependente da qualidade do solo. Seria muito importante que este solo fosse rico em magnésio, o que não ocorre de modo geral, porque os fertilizantes utilizados são à base de nitrogênio, fósforo e potássio, que fazem a planta crescer muito e parecer saudável, mas a depleção crônica de minerais essenciais no solo empobrece os nossos alimentos. E por isso vivemos num estado carencial crônico, cujas consequências são mais evidentes à medida que envelhecemos. 

Suplementando magnésio.
Se 80% da população é deficiente em magnésio, está na hora de suplementar o magnésio. E o cloreto de magnésio é uma forma barata, segura e eficaz de se obter ou recuperar a boa saúde. 

Quem mais precisa deste mineral:  
- idosos diabéticos e pré-diabéticos pessoas em dietas restritivas uso crônico de bebidas alcoólicas usuários de medicamentos para o coração usuários de antiácidos praticantes de atividade física intensa hipertensos portadores de osteoporose portadores de doenças cardíacas grande stress mental. 
Quanto magnésio tomar?
O cloreto de magnésio em pó deve ser diluído em água filtrada ou mineral. 
Para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa rasas, o equivalente a 20 gramas de cloreto de magnésio. Misture até dissolver e guarde na geladeira. 
A dose básica a ser tomada é 50 ml (1 xícara pequena de café) 1 a 2 vezes por dia. 
Para o tratamento de deficiências mais sérias esta dose pode ser aumentada para 3 a 4 vezes por dia. Se houver qualquer reação adversa, como diarréia, náusea ou sonolência, reduza a dose. 
Para a limpeza de feridas a proporção é de 1 colher de sopa rasa em 1 litro de água filtrada ou fervida. Além do efeito bactericida, esta solução de cloreto de magnésio estimula a imunidade local, o que ajuda a acelerar a cicatrização. 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS


Que autoridade a Bíblia tem?

Para alguém ler e acreditar na Bíblia é necessário que esta pessoa confie na Bíblia. Ou seja, que saiba que suas escrituras são reais e carrega autoridade. Então, se sabemos que as escrituras são verdadeiras e são as próprias Palavras de Deus, a Bíblia fica mais fácil de ser aceita e vista como um livro de autoridade de Deus e do homem.

É através da Bíblia e seus vários livros que o nosso Deus irá julgar-nos. A Bíblia nos mostra como devemos nos comportar, agir e viver. Ela checa nossa atitude e a maneira de como lidamos com Deus e nosso próximo. “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”, Apoc 20:12. Sim, nossas obras nessa vida será julgada de acordo como o que está escrito nos livros da Bíblia.
Os apóstolos dão testemunha que a Bíblia tem autoridade em várias escrituras; observe essa do apóstolo Paulo que escreveu muito depois da morte de Jesus dando indicação que os livros da Bíblia carregam autoridade, até mesmo o Antigo Testamento, “Porque no livro dos Salmos está escrito… “, Atos 1:20.
Há várias indicações no Antigo Testamento onde haveria referência de exatamente como Jesus iria nascer, viver e morrer e agora está sentado ao lado direito do Pai. Leia a referência do eunuco que estava tentando entender o que está escrito no livro de Isaías que escreveu sobre Jesus centenas de anos antes Dele nascer, “E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra.”, Atos 8:32-33.
O próprio Jesus dá testemunha da Bíblia. Depois de Sua morte, Ele explicou que era necessário que tudo que estava escrito na Bíblia em relação a Ele tinha de acontecer, “E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do homem tudo o que pelos profetas foi escrito”, Luc 18:31. Jesus novamente fala da autoridade da Bíblia dizendo que tudo tinha de acontecer exatamente como está escrito nos livros da Bíblia, “E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”, Luc 24:25-27.
É impossível que alguma coisa acontecesse se não tivesse escrito na Bíblia,“E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei”, Lucas 16:17. Também Ele disse, “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”, Mat 5:18.
Jesus mostra também que Bíblia tem autoridade de coisas que ainda vão acontecer no futuro, “E disse-me: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo”, Apoc 22:10. Jesus também explica o perigo de alguém mexer com as escrituras que estão no livros da Bíblia,“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro”, Apoc 22:18-19.
Sim, há autoridade na Bíblia. Nela você achará o que pode acontecer com sua própria vida. Lei-a, estude-a e siga os exemplos dos profetas, apóstolos e Jesus Cristo. Porque é do agrado do nosso próprio Pai dar-nos o Reino e entrarmos na Sua família…
“Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino”, Luc 12:32.
Fonte:  http://osmisteriosdedeus.com/category/biblia/

JAMBRES E JANES 2º LIVRO DE TIMÓTEO CAP.3, VERS. 8

Quem foram os personagens Janes e Jambres, citados em 2Timóteo 3.8?

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Janes e Jambres são, portanto, figuras de todos aqueles que se opõem à verdade divina
“E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé” (2Tm 3.8).
Supõe-se que Janes e Jambres tenham sido dois encantadores que imitaram os prodígios obrados por Deus, por meio de Moisés, no Egito. De fato, a Bíblia faz menção de que alguns magos egípcios conseguiram “reproduzir” as duas primeiras pragas lançadas por Deus – a conversão das águas em sangue (Êx 7.22) e a multiplicação das rãs (Êx 8.7) – fortalecendo assim Faraó em sua resistência contra Moisés. Seus nomes não são encontrados no Antigo Testamento, porém, como mostra a referência do apóstolo Paulo, eram bem conhecidos pela tradição judaica,  sendo mencionados pelo Talmude – livro sagrado judaico, no qual estão compiladas as tradições, as doutrinas, os costumes, etc. do povo hebreu.
Outros estudiosos ainda detalham que Janes e Jambres eram escribas sagrados, uma espécie de classe inferior de sacerdotes pagãos do Egito, hábeis em encantamento. Tomando essas sugestões por verdades, é coerente deduzir que estes escribas e sacerdotes pagãos cooperavam de certa forma, para a resistência de Faraó em sua campanha contra o plano divino para a libertação de Israel do jugo egípcio. No Novo Testamento, os personagens são tomados por Paulo como tipos proféticos, porquanto, no transcurso dos tempos, haveria de se levantar pessoas semelhantes que resistiriam à verdade contida na pessoa de Jesus, com as mentes corrompidas e desaprovadas quanto à fé. Janes e Jambres são,  portanto,  figuras de todos aqueles que se opõem à verdade divina.
Fonte: Revista DEFESA DA FÉ
https://defendendoafe.wordpress.com/2008/08/24/quem-foram-os-personagens-janes-e-jambres-citados-em-2timoteo-38/

"NÃO SEJAS DEMASIADAMENTE JUSTO"...

O que o Rei Salomão quis dizer ao declarar: “Não sejas demasiadamente Justo”?

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Dependemos da justiça que procede de Deus para regenerar nosso coração
O que o Rei Salomão quis dizer ao declarar: “Não sejas demasiadamente Justo”?
É perfeitamente compreensível que os novos convertidos à fé cristã encontrem dificuldades na interpretação do texto que diz o seguinte: “Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo?” (Ec 7.16). Surge assim a questão: Será que devemos proceder com algum teor de injustiça, para que não venhamos a nos destruir? De forma nenhuma. O próprio Salomão, em outro texto, nos ajuda a esclarecer esta afirmação: “Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal” (Pv 4.7). Ou seja, não devemos buscar a salvação por meio de obras e esforços humanos, por nossos próprios méritos.
O Novo Testamento fala de um grupo de pessoas (os fariseus) que se gabava de tanta “justiça própria” que, por conta de seu excessivo legalismo, acabava se distanciando de Deus. Os fariseus se consideravam “demasiadamente justos”, eram sábios “aos seus próprios olhos”. Mas o conselho bíblico é de que não devemos incorrer neste grave erro. Antes, devemos reconhecer que dependemos da justiça que procede de Deus para regenerar nosso coração, pois a nossa “justiça” é incapaz de nos garantir a salvação.
Fonte:Revista DEFESA DA FÉ.

https://defendendoafe.wordpress.com/2008/08/24/o-que-o-rei-salomao-quis-dizer-ao-declarar-%E2%80%9Cnao-sejas-demasiadamente-justo%E2%80%9D/ 

QUEM ERAM OS NICOLAÍTAS

Quem eram os Nicolaítas?

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Os nicolaítas eram agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos.
Quem eram os Nicolaítas? Esse povo é mencionado na primeira carta de Cristo direcionada à igreja de Éfeso, para qual o Senhor declara: “Tens, porém, isto: que odeias as obras do nicolaítas, as quais eu também odeio” (Ap 2.6). Como podemos entender, diante da contundência destas palavras, é importante saber quem eram os nicolaítas e quais eram as suas obras. Vejamos: Alguns estudiosos entendem que se tratava dos discípulos de Nicolau de Antioquia. Nicolau pregava a libertinagem cristã e ignorava o corpo físico como o templo do Espírito, promovendo, assim, a prática de imoralidade sexual entre os cristãos. Ainda podemos acrescentar que tal ensino está correlacionado com a mesma imoralidade sexual pregada por Balaão, que encorajou as mulheres moabitas a seduzir os homens de Israel, conforme verificamos em Apocalipse 2.14,15, na terceira carta direcionada à igreja de Pérgamo: “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio”. Desta forma, vemos claramente a associação dos nicolaítas eram, muito provavelmente, agentes propagadores da imoralidade e da idolatria entre os primeiros cristãos, práticas expressamente reprovadas pela Bíblia: “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co 6.9,10 ).
Fonte: https://defendendoafe.wordpress.com/2008/08/24/quem-eram-os-nicolaitas/

A DOUTRINA DOS NICOLAÍTAS


A Doutrina dos Nicolaítas

Está escrito: “Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas”. (Ap. 2:6 e 15).

Qual o significado da palavra “nicolaítas” mencionada na carta a igreja em Éfeso? A palavra nicolaítas significa: superior aos outros.

A palavra “nicolaítas”, em grego, é composta de duas palavras: “nikao” e “Laos” significa “conquistar” Laos significa “povo comum” ou “Laicato” (leigo). Então, “nicolaítas” significa “conquistando o povo comum” ou “sendo vitoriosos sobre o laicato” (leigo).

Portanto, os nicolaítas refere-se um grupo de pessoas que se estimam superiores aos cristãos comuns e que são entendido, homem dentro do ramo (profissionais), que se posicionam acima dos outros.

Isso, sem dúvida, diz respeito á hierarquia que foi pouco a pouco introduzida e estabelecida no meio do povo de Deus. Dessa forma foi instituído um grupo de pessoas como uma classe intermediária entre Deus e os homens. Deus odeia isso.

A doutrina dos nicolaítas é a ditadura religiosa, é o homem no trono e a denominação no centro. É o papa, bispo, padre, pastor etc. no trono e a denominação no centro.

Deus odeia a ditadura. Está escrito: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade,” ((2 Cor. 3:17).

Jesus aboliu a divisão cléro/leigo. Quando Jesus morreu o véu que separava o povo de Deus rasgou-se, pondo fim a classe mediadora. Jesus aboliu a classe dos sacerdotes.

Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens, ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. (Efésios 4:8 e 11).

O que era uma classe mediadora no Antigo Testamento, no Novo é apenas um dom. A liderança no reino de Deus foi deturpada em um modelo de hierarquia á maneira do mundo, com um conselho e pastores dominado sobre o rebanho através de nomeação de cargos, invés de relacionamento de servo.

Não há pessoas ou personalidades que concentre olhares, a não ser Cristo. Tanto na igreja católica, como nas igrejas evangélicas, Cristo é Senhor e cabeça apenas teoricamente, o homem continua sendo a cabeça no trono e a organização no centro, não há exceção, em todas as religiões.

SACERDÓCIO UNIVERSAL – Deus separou do Egito um povo para Si e, junto ao monte Sinai, declarou Sua intenção para com esse povo. Êxodo 19:5-6 diz: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar entre todos os povos: porque toda a terra é minha; vós me sereis reinos de sacerdotes e nação santa”.

Vemos, claramente, que o desejo de Deus era que todos fossem sacerdotes. No entanto, não muito tempo depois, o povo de Israel adorou o bezerro de ouro (Êxodo 32:1-6), perdendo o sacerdócio para a tribo de Leví, que fora fiel a Deus.

Por esse motivo, surgiu uma classe mediadora de sacerdote, em vez de toda nação ser constituída de sacerdote. Com isso todo restante do povo perdeu o direito de servir a Deus, de tratar dos negocio Dele.

Todavia no Novo Testamento, Deus voltou á sua intenção original. A vontade perfeita de Deus é que todos os crentes em Cristo deveriam exercer as funções de sacerdotes. Em sua segunda epístola, o apóstolo Pedro fala que todos os que foram salvos por Deus são edificados casa espiritual para serem sacerdote santo ( 1 Pedro 2:5-9). E não só isso, mas também, raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus.

Aleluia! Todos na verdadeira igreja de Deus são sacerdotes, que o servem e cuidam de seus interesses. Essa era a situação da igreja primitiva: todos eram sacerdotes e, apesar de terem seus afazeres seculares, viviam para Deus e cuidavam das coisas de Deus.

A DEGRADAÇÃO - Já no final da igreja primitiva, ainda no primeiro século, o comportamento dos nicolaítas começou a espalhar-se entre os cristãos, isso levou a maioria deles a perder o interesse pelas coisas de Deus e gerou uma classe mediadora na igreja. Alguns séculos se passaram e a hierarquia foi totalmente instituída na igreja, existindo até os dias de hoje, quando prevalece o sistema clerical no cristianismo. Tal sistema mata a função dos membros do Corpo de Cristo, uma vez que poucas pessoas substituem a maioria no tocante ao serviço a Deus. Com esta estratégia, satanás paralisou, por séculos, o funcionamento dos cristãos na igreja.

A RESTAURAÇÃO - Hoje Deus está restaurando o sacerdócio universal do Seu povo. O Senhor nos ama e, pelo Seu sangue, libertou-nos dos nossos pecados, e constituiu-nos reino de sacerdotes para o nosso Deus e Pai (Ap. 1:5-6; 5:9-10).

Temos de perceber que não fomos introduzidos por Deus numa religião organizada, mas fomos colocados em um organismo vivo que é o Corpo de Cristo, do qual somos membros.

Todos os membros do Corpo devem funcionar como sacerdotes para que todo o Corpo possa crescer em amor Ef. 4:15-16).

Deus concedeu á igreja apóstolos, profetas, evangelista, pastores e mestres – que não são oficio, titulo nem posições hierárquicas, porém dons, funções orgânica – visando ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço a Ele, e não para substituí-lo na edificação do corpo de Cristo (Ef. 4:11-12).

Todos nós devemos exercer os nossos direito de sacerdócio, cuidando dos negocio de Deus, servindo a Deus e edificando o Corpo de Cristo, que é a igreja de Deus.
O sistema de padres da igreja do mundo, o sistema clerical da igreja do estado, e o sistema pastoral das igrejas evangélicas são todos da mesma natureza. Eles são todos nicolaítas. Na Bíblia há somente irmãos. Há o dom de pastor, mas não sistema de pastores. O sistema pastoral é uma tradição do homem.

Jesus disse aos seus discípulos: “Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai (papa, padre); porque só um é vosso PAI, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias (pastor), porque um só é vosso Guia (pastor), o Cristo.” (Mat 23:8-10).

Na Bíblia existem dons de pastor, não sistemas de pastores. O dom é legitimo, o sistema é falso. O dom é de Deus, o sistema é do diabo.

O que Jesus disse é que apesar de existir os dons de: apóstolos, profetas, evangelistas pastores e doutores, ninguém deve ser chamado pelo dom que tem. Quando você chama alguém de pastor, padre etc. você está desobedecendo ao mandamento de Jesus.

Os dons foram dados para o aperfeiçoamento dos santos e edificação do Corpo de Cristo, os homens transformaram em ofícios (profissão), e motivo para dominar. A “igreja” virou empresa e os pastores empresários ditadores e orgulhosos com status e milionários. Porque a religião é o comercio mais lucrativo na face da terra.

O que está sendo praticado em termo de religião, não tem nada a ver com os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos, são mal entendidos, ou falta de revelação.

José Ribeiro
Fonte: http://www.projetoresgatar.com.br/perguntas.asp?id=382

NICOLAÍSMO E SUAS OBRAS

  1. AS OBRAS DE NICOLAITAS

Nos dias de Salomão, o filho de Davi segundo a carne, aconteceu que quando este conclui a obra da edificação do templo material, trouxe a arca para o templo e compareceu na presença de Deus afim de interceder para o povo. O fogo desceu do céu, e consumiu o holocausto e os sacrifícios. A glória do Senhor encheu a Sua Casa, caindo sobre os sacerdotes que estavam no santuário para ministrar (IICro.7:1,2). Esta coisa é uma alegoria ou ilustração para o tempo presente em que Jesus, o Filho de Davi, pelo Espírito da promessa, como Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo não feito pelas mãos de homens, atravessou, por sua vez o próprio céu para oferecer-se a Si mesmo, comparecendo para nós na face de Deus. Pelo que em sinal de aprovação, a glória de Deus encheu a casa onde estava reunido a Igreja de Jesus e, línguas repartidas, como que de fogo, pousaram-se sobre cada um deles (At.2:1-3). Foi, no quinquagésimo dia depois da Páscoa: o dia de pentecostes em que se ofereciam, segundo a lei, um novo sacrifício de manjares assim como o holocausto continuo para a expiação do povo.
Pelo que Cristo, cumprindo perfeitamente a lei para nós, tal como um cordeiro, foi imolado por nós sobre a terra, tornando-se assim a nossa Páscoa. E, assim como o sumo-sacerdote da antiga aliança, que entrava uma vez por ano no santuário para fazer a expiação, Jesus Cristo ofereceu UMA vez por toda, no altar divino, o Seu próprio sangue para expiação do pecado de muitos, pelo sacrifício continuo de Si mesmo. Este é o verdadeiro sentido de “pentecostes”! Pelo que Deus, O Pai, aceitando o sangue fiador da nova aliança, derramado por nós, O confirmou pelo Seuselo: O ESPÍRITO SANTO DA PROMESSA. Sua gloria que iria repousar sobre todos os que foram resgatados, afim de levar na perfeição aqueles que Lhe obedecem.
Esta era a missão definido do Espírito Santo: “Quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele Me GLORIFICARÁ, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” (Jo.16:13,14).
Pelo que, Jesus Cristo foi nitidamente glorificado pelo Espírito Santo que acabava de descer sobre os discípulos reunidos naquele dia do começo, assim como o confirma a pregação de Pedro. Este é o verdadeiro sentido de Pentecostes: a festa do Cordeiro imolado. A partir daquele dia, todas as verdadeiras testemunhas de Jesus, falaram inspirado pelo Espírito Santo e edificaram a igreja na fé verdadeira e no conhecimento perfeito do Filho de Deus. Esses servos não falaram de si mesmo, mas deram testemunho do que ouviram e viram (At.4:20; Gal.1:11,12; 1Jo.1:1-4). Esposaram-nos à um ÚNICO marido, à saber Cristo; tomando o que é Dele para nós alimentar da esperança da nossa própria gloria. Quando virá, naquele dia, O DESEJADO das nações.
Entretanto, Satanás – o semeador do joio – introduziu na lavoura de Deus falsos obreiros, ministros da iniquidade, que se faziam passar por servos de Deus. Esses trouxeram consigo um “outro evangelho”, anunciando um “outro Jesus”. E, os que davam ouvidos neste “falso ensinamento”, abandonaram o seu primeiro amor, corromperam os seus sentidos e, apartando-se da simplicidade que está em Cristo, acabaram por receber um “outro espírito”: o de erro que transtorna a Verdade (2Cor.11:2-4).
Aqui está a primeira acção deste espírito enganador: AS OBRA DOS NICOLAITAS (do grego: NIKAO: conquistar e LAOS: Leigos). Quem conquista? Senão aquele que quer dominar e não servir. Que são os leigos? Senão os ignorantes, os que não tem experiência da Palavra de Deus; as crianças na fé. Essas tornaram-se presas fáceis nas mãos dos falsos ministros de Deus. Esses que “dizem ser apóstolos e não são”. A seu tempo, Paulo, o apóstolo dos gentios advertiu a igreja: “Porque eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho; e que dentro vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para ATRAÍREM os discípulos após si(At.20:29,30).
Aqui estão as OBRAS DOS NICOLAITAS: Todas as vezes que Deus levanta servos para começar uma obra, Satanás envia também os seus ministros para transtornar a obra que Deus está à cumprir no meio do Seu povo, semeando o joio no meio do trigo. Isto aconteceu na primeira era, assim aconteceu também em todas as sucessivas eras. Com a partida dos servos que Deus utilizou para uma obra determinado, os homens maus, aproveitando-se de nomes e obras destes ministros de Deus, começaram à atraírem os leigos com um falso ensinamento do Evangelho, para no fim poder dominar sobre eles, num dogmatismo que nada tem à ver com o Evangelho da glória de Cristo. O mesmo, acontece também em cada país ou cidade, em cada igreja, etc. Aí, onde Deus começa uma obra… até no dia de hoje. Isto estabelece O PRIMEIRO PASSO na edificação do SISTEMA ANTI-CRISTO; quando o ESPÍRITO DO HOMEM COMEÇA A ASSUMIR A LIDERANÇA NO LUGAR DO ESPÍRITO SANTO e que, um homem nos é apresentado no lugar do Cristo. E, isso é só possível lá, onde as interpretações particulares geram mandamentos de homens (tradições, dogmas, ritos, credos, genealogias e fábulas profanas) que são ensinados no lugar da Palavra de Deus, pelos pregadores que a si mesmo tomam a dignidade de servir Deus, sem ser chamado por Ele. Apresentando-se como apóstolos, profetas, doutores, pastores, evangelistas... e fazendo com que os homens ADOREM EM VÃO nessas igrejas que se organizam sob uma liderança humana e carnal (Mat.15:8,9).
Assim foi, assim havia de ser; assim é... até no dia de hoje! A verdadeira igreja; os filhos da promessa vencem o anti-cristo, porque a Palavra de Deus está neles (1Jo.2:14b). À luz desta Palavra, eles examinam todos os que a si mesmo se dizem enviados ou “profetas” (pregadores) de Deus e os acham mentirosos, porque nenhuma mentira vem da verdade (At.17:11).
Alguém notou que todos esses homens maus, lobo cruéis e devoradores, fontanários sem águas, falatórios profanos e enganadores que ensinam heresias nas igrejas, se levantam no meio dos que receberam primeiramente a Verdade mas, que depois se desviaram da fé na MENSAGEM DA PALAVRA DE DEUS que lhes foi anunciada? Como está escrito: dentro vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas” e ainda:“Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam connosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todo de nós” (1Jo.1:19). Que são eles? Senão os muitos que se fizeram anticristos ou inimigos da Verdade que a unção do Espírito Santo nos ensina.
E como reconhecer os bons dos maus? Pela semente da Palavra (doutrina) que eles carreguem! Sendo ela, espiritual, original e eterna; ou então, terrena, adulterada e temporal, e que determina as obras, o labor e a perseverança ou paciência da igreja. Porque a vida desta igreja, muito depende do tipo de mensagem da Palavra recebida e aceite. Essa é a semente que gera uma determinada tipo de vida que anima um determinado grupo de crentes nas igrejas. Disse Jesus: “Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus o selou” (Jo.6:25). É aqui onde diferenciamos a igreja que trabalha para a glória como a Maria de Betânia, daquela que, como a Marta, sua irmã, afadiga-se em muito trabalhos e se cansa pela vaidade (Lc.10:38-42). Aqui onde existe a diferença entre essa igreja que, como Jacó, atenta pela fé nas coisas invisíveis e nas promessas; daquela que como Esaú, se apaixona das coisas profanas e temporais (Gen.25:30-34). Onde uma igreja, à semelhança de Abel, se aproxima do altar pela fé na revelação docordeiro – primogénito das suas ovelhas – imolado numa prefiguração do sacrifício perfeito do Corpo de Cristo; daquela que, como Caim, edifica formosos altares e edifícios bonitos, adorando entretanto em vão (Gen.4:3,4).
A comida que perece caracteriza evangelho materialista baseada no homem e nas coisas profanas, enquanto a comida que permanece para a vida eterna constitui o alimento no tempo oportuno, dado à comer aos homens pelo ministério do Filho do homem. O “Assim diz o Senhor Jesus” revelado no tempo marcado por Deus, pelo aquele enviado do Senhor – o servo fiel e prudente - que Deus selou para uma determinada obra. Em que consiste pois este selo de Deus? Senão o Espírito da promessa que anima aquele que “profetiza” e confirma o Conselho de Deus no tempo determinado (Is.46:11). Como está escrito: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel. Neste tempo e dirá de Jacó e de Israel: QUE COISA DEUS TEM OBRADO” (Nu.23:23).
“Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência”, disse o Senhor Jesus – Apoc.2:2.
Disseram-Lhe pois: “Que faremos, para executarmos as obras de Deus”? Jesus respondeu, e disse-lhes: “A obra de Deus é esta: QUE CREIAIS NAQUELE QUE ELE ENVIOU” (Jo.6:28,29). Pois que? Os que recebem o enviado de Deus num tempo determinado, recebem o próprio Filho do homem (O Profeta – maior: Jesus Cristo) revelado no nosso meio pelo Espírito Santo. Esses se alimentam da palavra da promessa: a comida que subsiste para a vida eterna, que o enviado lhes dará, sendo ele o “homem do Seu conselho”, tendo o “selo” de Deus na sua geração: a justificação do Espírito que lhe anima a fim de executar a coisa que Deus tem obrado. É deste modo que são selados, por sua vez, todos os “filhos da promessa” que esperam primeiro em Cristo Jesus, nas suas respectivas gerações. Como está escrito: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus...” (Ef.1:13,14). Aqui está a esperança, a perseverança e a paciência dos santos! “Porque em esperança somos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, COM PACIÊNCIA O ESPERAMOS” (Rom.8:24,25). Assim a verdadeira Esposa, a virgem pura espera o dia do Noivo. Todo o resto das obras, trabalhos e paciência das igrejas, é esperança enganadora, assente em obras mortas (a esperança das coisa visíveis e perecíveis); fé e confiança depositadas em pessoas que já dormem.
Os bons são todos esses que foram anteriormente escolhidos por Deus, na Sua presciência. Aqueles que “comem e bebem na mesa do Cristo glorificado”. Quer dizer: os que estão em comunhão perfeita com a doutrina por Ele ensinada. A esses – e não à todos – Jesus Cristo se manifestou. E dele, receberam o mandato de pregar e testificar Aquele que é o Autor Consumidor da fé para a salvação. Nisso reconhecemos os verdadeiros profetas de Deus.
Como está escrito: “A Este – Jesus –ressuscitou Deu ao terceiro dia, e fez que se manifestasse, não a todo o povo, ma às testemunhas que Deus antes ordenara; a nó, que comemos e bebemos juntamente com Ele, depois que ressuscitou dos mortos. E nos mandou pregar ao povo, e testificar que Ele é o que por Deus foi constituído Juiz dos vivos e dos mortos. A Este dão testemunho TODOS OS PROFETAS, de que todos os que nele crêem receberão o perdão do pecado pelo Seu nome (At.10:40-43). Aí daquele que confia no homem igual e num outro nome para se salvar e chegar na glória. Bem-aventurados aquele que confia em Deus e em Seu Cristo! Disto dão testemunho TODOS os profetas.
 Considerai isso: nenhum embaixador acrescenta suas próprias palavras (ou pensamentos) nas cartas que lhe credenciam junto de um país da sua missão diplomática. Tais somos, nós, os que fizemos função de EMBAIXADORES de Jesus Cristo – e não de um homem –, para RECONCILIAR O MUNDO COM DEUS. E não para levar os homens na idolatria, ensinando-os à ir após outros “salvadores”. Bem-aventurado aquele que não se escandalizar dessa pregação! Se não falarmos desta maneira, o povo nunca verá a alva e andará pela terra duramente oprimido e faminto, amaldiçoará ao Seu rei (Jesus) e ao Seu Deus e será arrastado para a escuridão (Is.8:20-22). Por isso, não me posso calar... até que sai a justiça duma Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Uma igreja preparada para se apresentar diante do glorioso Esposo no dia da Sua vinda, como uma virgem pura. Está é aquela que não é contaminada por nenhuma semente estrangeira. Quem pode suportar isso? Esse atestará o que dizemos da parte do Cristo.
Os maus, isto é, os que a si mesmos se recomendam como servos e profetas dentro das igrejas; estes não têm o selo de Deus. Por isso, não falam segundo o Espírito da profecia em confirmação da promessa de Deus no dia ou tempo determinado; mas sim, segundo uma interpretação particular da profecia que gera o falso ensinamento, que desvia a igreja da fé e da simplicidade que está em Cristo. É assim que começa a obra pela edificação do sistema anti-cristo no nosso meio: pelo um falso ensinamento baseado nas interpretações particulares. Não segundo o discurso do Espírito, mas sim segundo uma sabedoria carnal, terrena e diabólica, que traz todo tipo de perturbação e perversão na obra de Deus; feita com parcialidade e hipocrisia por homens movido pelo espírito de divisões, paixões impuras, revoltosos, conspiradores, invejosos e contenciosos. Homens que se gloriam fora da medida nos trabalhos alheios (de outros servos de Deus, pois); esses enganadores têm a piedade somente em aparências, mas na realidade, são pastores que a si mesmos se apascentam, nuvens sem água, levadas pelo vento de uma parte para outra. São estrelas errantes e vagabundas reservadas para as trevas. Vaidosos e soberbos, eles blasfemam as glórias e perecem na contradição de Coré que, ao seu tempo, contestava a autoridade de Moisés, querendo a si mesmo, fazer-se igual à ele. Afastai-vos de tais homens! Não procurem o Deus da paz onde há confusão, constantes divisões, contendas incessantes... O Espírito de Deus não trabalha desta maneira! (Tg.3:17).
Bem-aventurados os que não se deixam seduzir.
Fonte:http://www.ministeriodoultimotempo.org/as%20obras%20de%20nicolaitas.html

QUEM ERAM OS NICOLAÍTAS

Quem eram os Nicolaítas?


TEXTO BASE: APOCALIPSE 2.6 e 15

INTRODUÇÃO: nikh = vitória (no sentido de dominar)

laos= ...o povo peculiar (de Israel ou Cristãos); gente, multidão;...do Século IV em diante, às vezes se refere ao leigo (conforme o grego moderno "laikos"= leigo, no sentido de povo comum)

Portanto, o nome Nikolaitwn (nicolaítas) composto destas duas palavras tem o sentido de "vitória sobre o povo" ou "os que dominam o povo".

i. A ORIGEM


Esta era uma heresia que se formava já no fim da era apostólica, com os falsos mestres deturpando a Pureza da Doutrina de Cristo e seus Apóstolos. A doutrina nicolaíta concebeu a idéia de uma casta especial e superior na Igreja, ou seja, o chamado Clero. Indo além, formou-se a idéia de uma hierarquia eclesiástica dentro deste mesmo clero. Há uma grande probabilidade, lógica e historicamente, de que estes nicolaítas, dos quais muito pouco se sabe, sejam os formadores do pensamento Católico Romano e, portanto, seus antecessores. Eles estavam, no final do séc. I, infiltrados nas igrejas de Cristo como podemos ver no texto base. Evidentemente, este desejo de EXERCER PODER SOBRE O POVO, disseminou entre muitos homens de liderança nas igrejas, movidos pelo instinto carnal de DOMÍNIO, pela soberba e pela torpe ganância de posição e riquezas. Especialmente entre os pastores das grandes igrejas, nos grandes centros, com congregações numerosas, tornava-se uma tentação estabelecer uma ostentação de poder sobre o rebanho e outros pastores de rebanhos menores. Eis o porque de estabelecer-se o "centro da igreja" e o "trono do Papa", como o maioral e chefe máximo do Catolicismo em Roma. Sendo ela a capital e maior centro urbano de sua época, Roma permitia a que seus pastores nutrissem uma imagem de mais poderosos e importantes que os demais. É claro que, com o apoio de Constantino (no começo do séc. IV) definitivamente o Bispo de Roma conquistou esta supremacia. Não fora o Nicolaísmo, não existiria o erro de uma IGREJA UNIVERSAL, com sede em algum lugar. Nem mesmo a primeira Igreja, formada por Jesus pessoalmente, em Jerusalém, tinha autoridade sobre as demais. Veja em Atos 15, a postura da Igreja de Jerusalém com relação a Antioquia, como mãe que exorta a seu filho INDEPENDENTE num momento de necessidade, mas não considera justo lhe impor nada. Observe-se, ainda, o próprio falar dos Apóstolos Pedro e Tiago (que estavam em Jerusalém e não em Roma), como não exercem eles domínio sobre a Igreja, mas servem como conselheiros junto a Ela e com o Espírito Santo (vv.23,25 e 28)

ii. O PROBLEMA HOJE (Nicolaismo x Cristianismo):


Nicolaitas, não são portanto, como muitos pensaram, seguidores de um "tal Nicolau", nem do papai Noel (São Nicolau), mas os partidários da idéia de uma hierarquia dominante dentro da Igreja. Esta heresia tem influenciado o pensamento de muitos religiosos que pensam galgar degraus na escada da Fama, Fortuna e Força. Por isto, alguns pobres infelizes "querem ser pastores", sem a chamada Divina; pastores buscam popularidade e posição em organizações; trocam de igreja em busca simplesmente de uma MAIOR ou que pague mais, sem convicção da vontade de Deus; pastores disputam posições e até brigam por isto. Mas não deve ser assim nas Igrejas de Cristo! Em Marcos 10.42-44 podemos ver claramente o Seu ensino de que o Grande é o que serve e não o que manda.

Erros como o de se pensar que só os Pastores podem realizar Batismo ou ministrar a Ceia, efetivamente não tem base bíblica e provém do pensamento nicolaíta de que estes são uma categoria com poderes especiais. Se uma Igreja tem Pastor local, é evidente que, sendo este seu LÍDER espiritual deverá exercer tais funções mas, caso a Igreja não o tenha, deve entender que a autoridade para estes serviços foi dada à Igreja e Ela pode escolher um irmão local que tenha boas condições espirituais e esteja assim apto a liderar a Igreja em tão solenes atos. É claro que ,se assim entender, a Igreja poderá também convidar o Pastor de uma Igreja irmã para lhe prestar estes serviços, embora não o seja absolutamente necessário. Jesus concedeu à Igreja esta autoridade e não ao pastor. Ele o faz, como servo (que é o verdadeiro significado da palavra MINISTRO) da Igreja.

Cristo estabeleceu irmãos com condições diferenciadas na Igreja sim, mas isto foi feito apenas visando o melhor desenvolvimento dos crentes e organização da Igreja e não para estabelecer uma hierarquia dominante (Efésios 4.11-12 e I Corintios 12.12-31). Assim, era necessário que houvesse Apóstolos, pastores, mestres, pregadores e evangelistas, mas isto não é uma corrente hierárquica onde um manda no outro. Cada um deles tem autoridade, mas só aquela concedida, não pelo título que ostenta, mas pela igreja, de acordo com o que o Espírito Santo lhe concede pela Palavra.

Todo Ministro de Deus deve ser respeitado por causa da sua função como líder e condutor espiritual da Igreja e como um irmão que seja um bom exemplo ao rebanho (Hebreus 13.7 e 17). Mas isto não o faz "dono da igreja" e todo pastor tem que tomar o cuidado de ser zeloso sem, no entanto, exercer domínio por força sobre o rebanho (I Pedro 5.1-4). Na Bíblia Vida Nova encontramos um bom estudo a respeito, no item 2.085 – "Características dos verdadeiros ministros" do que destacaríamos: Humildade, abnegação, gentileza, dedicação e afeto para com o rebanho. A atitude de poder sobre a Igreja é Diabólica e Maligna e, portanto, precisa ser totalmente rechaçada. 

iii. OS CUIDADOS:


Sendo assim, nosso papel como Ministros de Deus, seja Missionário, Evangelista, Professor (mestre), Pregador, Diácono ou Pastor, é o de SERVIR e não permitir que a síndrome de Lúcifer se aposse de nós, fazendo com que presumamos de nós, mais do que realmente somos. Liderança é necessária para que haja organização, ordem, decência e, principalmente edificação, seja na Igreja ou em encontros de várias igrejas, jovens, e mesmo de pastores e obreiros. Mas nunca deve haver o pensamento de buscar o primado ou a superioridade entre os demais ( Lucas 22.26). Isto estraga a comunhão, prejudica o aprendizado e a edificação dos participantes. Não sejamos como Diótrefes, um exemplo bíblico de nicolaíta que, buscando o primado, tantos males causou (III João 9-10).

Que em tudo tenha Cristo a primazia (Colossenses 1.18) e nós tenhamos nossos irmãos em consideração como superiores a nós mesmos (Filipenses 2.3)

Autor: Pr Waldir Ferro    -    
Igreja Batista livre de Sud Mennucci
Caixa Postal 9    
15.360-000 Sud Mennucci, São Paulo
Fone: (018) 756-1328     

NICOLAÍTAS OU NICOLAÍSMO - POR WIKIPÉDIA


Nicolaísmo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nicolaísmo (ou Nicolacionismo ou Nicolaitismo) é uma heresia cristã cujos aderentes são chamados de Nicolaítas. A característica pela qual são mais lembrados é a sua posição em relação ao casamento. Segundo alguns autores (citar fontes), eles defendiam a poligamia (ou ter esposas em comum). Também é conhecido como Nicolaíta aquele que defende o casamento do clero.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

Nico significa "conquistar" em grego e laíta significa "pessoas" (ou "povo"); daí, a palavra pode significar "conquistador de pessoas" ou "conquistador das pessoas". Todavia, "Nicolaíta" é , o nome dado aos seguidores do herético Nicolau (grego: Nikolaos) - o nome por si significando "vitorioso sobre as pessoas" (do grego"Nike" - vitória) ou "vitória das pessoas", que teria recebido ao nascer.1 Versão alternativa: Em Grego "Nikao" significa "conquistar" e "laíta" é uma derivação "laikos" que vem de "laos" que significa "os "leigos", povo, a massa, a plebe2 , aquele que não tem conhecimento aprofundado em determinada área"3 , o nome significa "conquistando os leigos"4 (pg 74)

História[editar | editar código-fonte]

A menção mais antiga aos Nicolaítas é no Apocalipse, no Novo Testamento. De acordo com Apocalipse 2:6-15, eles eram conhecidos nas cidades de Éfeso ePérgamo. Neste trecho, a Igreja de Éfeso é enaltecida por "odiar os feitos dos Nicolaítas, que eu também odeio" e a Igreja de Pérgamo é acusada por "abrigar aqueles que tem as doutrinas deles [os Nicolaítas]". Não há nenhuma outra fonte primária para nos dar certeza sobre a natureza desta seita.
Diversos pais da igreja, incluindo Ireneu de LyonEpifânio de Salamis e Teodoreto mencionam este grupo. Ireneu o discute, mas nada acrescenta ao Apocalipse exceto que "eles levam vidas de indulgências ilimitadas"5 . Hipólito de Roma diz que o diácono "Nicolau" dos Sete diáconos (veja Atos 6:1) era o autor da heresia e líder da seita6 . São Vitorino de Pettau (ou Victorinus) diz que eles comiam oferendas dos ídolos7 . O venerável Beda afirma que Nicolau permitiu que muitos homens se casassem com sua esposa8 . Eusébio diz que a seita teve vida curta9 . Tomás de Aquino era da opinião que Nicolau incentivava ou a poligamia ou que os homens tivessem esposas em comum10 .

Interpretação[editar | editar código-fonte]

A declaração comum, de que os Nicolaítas suportavam a heresia antinômica de Corinto, não parece ter sido provada. Outra opinião, preferida por alguns autores, é que, por causa do caráter alegórico do Apocalipse, as referências aos Nicolaítas são apenas uma forma simbólica de referência11 .
Nicolaísmo (também é frequentemente citado com referência ao casamento do clero, especialmente em áreas rurais da Inglaterra, onde era geralmente aceito até o século 11.

Cyrus Scofield[editar | editar código-fonte]

Cyrus Scofield, em seu Notas sobre a Bíblia, seguindo o pensamento dispensacionalista, sugere que os Sete Selos no Apocalipse prenunciam as várias eras da história Cristã e que "Nicolaítas" "refere-se à primeira forma da noção de ordem clerical, ou 'clero', que depois dividiu igualmente a irmandade entre 'padres' e 'leigos'"12 .

Albert Barnes[editar | editar código-fonte]

Sobre os Nicolaítas citados no Apocalipse:
Cquote1.svgVitringa supõe que a palavra é derivada do grego νικος, vitória, e λαος, pessoas, e que portanto ela está relacionada ao nome "Balaão", como significando tanto "senhor das pessoas" ou "ele venceu as pessoas"; e que, o mesmo efeito foi produzido pelas suas doutrinas quanto pelas de Balaão, que as pessoas eram levadas a fornicar e a se juntarem à adoração de ídolos. Elas poderiam ser chamadas de Balamitas ou Nicolaítas - ou seja, corruptores das pessoas. Mas a isto, podemos contrapor:
  1. que isso é forçado e só foi adotado para remover uma dificuldade;
  2. de que há inúmeras razões para supor que a palavra aqui utilizada refere-se a uma classe de pessoas que detém este nome e que eram bem conhecidas nas duas igrejas citadas;
  3. que, em «Assim tu tens igualmente aos que seguem o ensino dos nicolaítas» (Apocalipse 2:15), eles são claramente diferenciados daqueles que suportam a doutrina de Balaão
Cquote2.svg
— Albert Barnes13

Nicolau[editar | editar código-fonte]

O Nicolau de Atos 6:5 é um nativo de Antioquia, um proselitista e um judeu convertido ao Cristianismo. Quando a Igreja ainda estava confinada a Jerusalém, ele foi escolhido pelo conjunto dos discípulos para ser um dos primeiros dentre os Sete Diáconos e ele foi ordenado pelos apóstolos, em cerca 33 dC. Os Nicolaítas, pelo menos até o tempo de Ireneu, alegavam que ele era o fundador da seita.

Em Epifânio[editar | editar código-fonte]

Epifânio de Salamis, um impreciso autor, relata alguns detalhes da vida de Nicolau, o diácono, e o descreve gradualmente afundando na mais grotesca impureza. e se tornando o originador dos Nicolaítas e outras seitas gnósticas libertinas:
[Nicolau] tem uma bela esposa e se absteve de relações sexuais imitando àqueles que ele acredita serem devotos de Deus. Ele persistiu nisto por um tempo, mas no fim não conseguiu suportar controlar sua incontinência....Mas por estar envergonhado da sua derrota e suspeitar que tenha sido descoberto, ele se aventurou em dizer "Não terá a vida eterna aquele que não copular todos os dias" 14
 
— EpifânioPanarion (Haer., 25.1).

Em Clemente de Alexandria[editar | editar código-fonte]

Acreditam no relato anterio, pelo menos em parte, Jerônimo e outros escritores do século 4 dC. Porém ele é irreconciliável com a visão tradicionalista dada ao caráter de Nicolau por Clemente de Alexandria, um autor mais antigo e mais criteriosos que Epifânio. Ele diz que Nicolau levou uma vida casta e criou seus filhos na pureza; que numa certa ocasião, tendo sido severamente repreendido pelos apóstolos como um marido ciumento, ele respondeu à acusação oferecendo sua esposa como candidata à esposa de qualquer outro; e que ele tinha o hábito de repetir um ditado que era atribuído ao evangelista Mateus também: "É o nosso dever lugar contra a carne e abusar dela". Suas palavras foram perversamente interpretadas pelos Nicolaítas como dando respaldo às suas práticas imorais.Teodoreto, em seu relato sobre seita, repete o argumento de Clemente, e acusa os Nicolaítas de falsidade ao lidar com o uso do nome do diácono. Louis-Sébastien Le Nain de Tillemont (teólogo francês do século XVII) conclui portanto que, se não o verdadeiro fundador, faltou-lhe sorte pois deu motivo para fundação da seita. Já August Neander (teólogo alemão do século XIX) argumenta que o fundador foi outro Nicolau.

Veja também[editar | editar código-fonte]