Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO (santo - separado) DO ALTÍSSIMO - O CRIADOR DOS CÉUS E DA TERRA

SERMÃO DE ISRAEL MENDES NUNES - Pastor Adventista do Sétimo dia, em Itabira - MG

ESPÍRITO SANTO
Meu Divino Companheiro

INTRODUÇÃO
(1) O Espírito Santo estava presente no “princípio” de tudo. “No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas” (Gênesis 1:1-2);

(2) O Espírito Santo constitui a terceira pessoa da trindade. “A graça do Senhor Jesus, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Coríntios 13:13);

(3) É lamentável saber que alguns cristãos não compreendem a natureza do Espírito Santo. Alguns creem que o Espírito Santo é apenas uma força ou um poder sobrenatural; Contudo, se adotarmos esse pensamento, entraremos numa discrepância bíblica. A Bíblia diz: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10:38);

(5) O Espírito Santo é Onipresente. A onipresença é uma das características de Deus e o Espírito Santo a possui. O salmista Davi, no Salmo 139, um dos clássicos das Escrituras faz menção ao Espírito Santo ao indagar: “Para onde me ausentarei do teu Espírito?” (Salmo 139:7);

(6) O Espírito Santo é Onisciente. Característica exclusiva da divindade. O grande apóstolo Paulo escreveu aos cristãos em Corinto: “mas está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1Co 2:9-10);

(7) Na extraordinária visão celestial que o profeta Isaias recebeu, depois de contemplar a glória de Deus e o testemunho dos serafins, “santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos”, o profeta ouviu a voz do Senhor que dizia: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaias 6:8). O texto não somente sugere a disponibilidade do profeta, mas é uma clara referência a pluralidade de Deus. Basta fazemos uma análise acurada das Escrituras e veremos que as ações de Deus ao longo da história humana são ações trinitarianas. Um Deus que se manifesta em três formas diferentes para salvação do homem.

A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO
(1) A Bíblia está cheia de referência sobre a personalidade do Espírito Santo. A mentira é contra os padrões morais e só pode ser praticada entre pessoas. Ananias e Safira mentiram ao Espírito Santo. “Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?”  (Atos 5:3). Ananias e Safira não mentiram a uma energia, um poder ou objeto, o texto diz: “Não mentiste aos homens, mas a Deus” (Atos 5:3-4);

(2) A blasfêmia está associada aquilo que é sagrado e santo. O único pecado sem perdão praticado pelos impenitentes é a blasfêmia contra o Espírito Santo. “Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no povir” (Mateus 12:32);

(3) O Espírito é um Ser que pensa, age e realiza. Paulo escreveu: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um individualmente” (1 Co 12:11);

(4) No grande conflito cósmico entre as forças do bem e as forças do mal é o Espírito Santo quem intercede por nós. Ele é o intérprete das nossas orações. Se não fosse pelo Espírito, nós estaríamos fadados ao fracasso e a ruína. “Também o Espírito, semelhantemente nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26);

(5) O Espírito Santo possuí uma mente. “Aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Romanos 8:27);

(6) Queridos amigos e irmãos em Cristo, Deus também tem sentimentos. Podemos entristecer o Espírito Santo. “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30). Ter o Espírito Santo como um divino companheiro também faz parte do selamento dos remidos;

(7) Jesus Cristo, o Filho de Deus, falou aos discípulos acerca da obra e missão do Espírito Santo: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo que voz tenho dito” (João 14:26). O termo “esse” no grego “ekeinos” = “gênero masculino”, personalidade. O Espírito Santo coloca na nossa mente e no coração qual é a perfeita e agradável vontade de Deus. Quem convencerá o jovem que fazer isso ou aquilo é errado, é o Espírito Santo, não o pastor. A expressão “Consolador” neste contexto, é aplicável a uma pessoa;

O ESPÍRITO SANTO E O DOM DE LÍNGUAS
(1) O dom de línguas é um dos dons do Espírito Santo. Em Atos temos o seguinte relato: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu” (Atos 2:4). Falar em outras línguas maternas é uma capacitação do Espírito quando necessária, e não uma evidência de que O temos ou não, como um amigo e companheiro;

(2) O grande apóstolo Paulo fala da necessidade de ordem na igreja, algo que tem sido descartado pelas igrejas pentecostais. Hoje temos visto no mundo evangélico um emocionalismo exacerbado associado a manifestação do Espírito Santo. Tal manifestação é contrária aos ensinamentos bíblicos. Paulo escreveu: “No caso de alguém falar em outra língua, que não sejam mais do que dois ou quando muito três, e isso sucessivamente, e haja quem interprete. Mas não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus” (1 Coríntios 14:27-28);

O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO
(1) Sansão matou um leão ao receber o poder do Espírito. “...eis que um leão novo, bramando, lhe saiu ao encontro. Então, o Espírito do Senhor de tal maneira se apossou dele, que ele o rasgou como quem rasga um cabrito, sem nada ter na mão...” (Juízes 14:5-6);

(2) O Espírito do Senhor levou Ezequiel a um vale de ossos secos. “Veio a mim a mão do SENHOR; ele me levou pelo Espírito do Senhor e me deixou no meio de um vale que estava cheio de ossos, e me fez andar ao redor deles; eram mui numerosos na superfície do vale e estavam sequíssimos.” (Ez 37:1-2);

O ESPÍRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO
(1) Temos que ser batizados em nome do Espírito Santo. “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28:19); Conhecer o santo Espírito é tão importante, que levou Paulo a rebatizar um grupo de pessoas por não terem o conhecimento acerca do Espírito de Deus (Atos 19:1-5).

(2) O Espírito Santo proibiu o apóstolo Paulo de ir para Bítinia. O evangelista Lucas registra do seguinte modo: “E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” (Atos 16:6-7);

(3) O Espírito Santo guiou Filipe até o eunuco a fim de batizá-lo, depois o arrebatou de forma estupenda e miraculosa para outra cidade. “Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo seu caminho cheio de júbilo. Mas Filipe veio a achar-se em Azoto...” (Atos 8: 39-40).

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
(1) Recebemos poder ao descer sobre nós o Espírito Santo. “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (Atos 1:8);

(2) O Espírito nos dá sabedoria e entendimento. “Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito da sabedoria e de entendimento, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do SENHOR” (Isaias 11:2);

(3) O Espírito Santo nos guia ao conhecimento da verdade. “Quando vier porém o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16:13);

(4) O Espírito Santo convencerá o mundo do pecado, justiça e juízo. Jesus explicou: “...do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para o meu Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenha ainda muito que vos dizer, mas vós não podeis suportar agora” (João 16:9-12);

(5) Nos concede dons e ministérios. “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Coríntios 12:13);

(6) O Espírito nos torna “Filhos de Deus”. Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o Espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros com Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” (Romanos 8:14-17).

(7) A maior carta de amor fora produzida sob a supervisão do Espírito Santo, a Bíblia Sagrada. Ellen White: “O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um em natureza, caráter e propósito, mas não em pessoa” (Manuscrito 145, 1901).


Devo concluir dizendo: “Se for pelo Espírito de Deus, se não for pelo Espírito de Deus, os nossos resultados serão anêmicos! Na estrada da nossa vida precisamos de um Divino Companheiro”.

ISLAMISMO NO IRÃ... UM PEQUENO FURTO E UMA PENA DESPROPORCIONAL E O DESRESPEITO A UM INDEFESO.

LEIA COM ATENÇÃO E ENVIA AOS SEUS AMIGOS. É IMPRESSIONANTET

Um menino de 8 anos, apanhado em um mercado público do Irâ por ter FURTADO um pão. (talvez estivesse morrendo de fome...)

Ele será castigado no lugar do FURTO, diante das pessoas que testemunharam...
em nome do Islamismo.

Seu braço será prensado por um carro e poderá perder os movimentos definitivamente...

É uma religião, de paz e de amor? Isso, é paz e amor?

Como se pode ver paz na dor e na mutilação, de um menininho indefeso? Que religião, é essa?  Onde está a paz?  Onde está o amor?

POBRE CRIATURA!!!












É isso que manda ALÁ?    Isso não é religião de paz, de amor, de misericórdia...
O ALTÍSSIMO, não quer isso.
ISTO É  FANATISMO E CRUELDADE SEM CORAÇÃO, NEM SENTIMENTOS HUMANOS... 



A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 10 ANOS


A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 10 ANOS


A evolução da sexualidade
-Somos sexuados ao longo do ciclo vital
-A sexualidade muda com a idade...
-...assim, vivemos a sexualidade de formas muito diferentes

-A melhor forma de falar de sexualidade é fazendo referência à idade


Períodos da sexualidade
-Definidos por:
1.Elementos em comum determinados por alterações fisiológicas e psicossociais que interagem entre si
-Do ponto de vista Biofisiológico:
 -  Definimos 3 períodos ao longo do ciclo vital
1.O período pré-natal
2.A puberdade

3.O climatério


A evolução da sexualidade
-O período pré-natal:
1.Grandes processos de sexualização corporal: as gonodas, os órgãos genitais e o cérebro diferenciam-se em masculino e feminino
-A puberdade:
1.O corpo diferencia-se, os órgãos sexuais amadurecem, torna-se possível a reprodução
-O Climatério:

1.Perda progressiva do vigor físico e o aparecimento da menopausa na mulher


Evolução da sexualidade
-Do ponto de vista Psicossocial:
Distingue-se claramente
-Período pré-pubertário
  - dos 0 aos 10-15 ano
1.A  adolescência
       - dos 12-13 aos 20 anos
1.A  vida adulta
       dos 20 aos 40 e 40 aos 50 anos
1.A velhice

  dos depois dos 50 anos

Dois erros da nossa cultura sobre sexualidade infantil
-Através da perspectiva do adulto avaliava-se a sexualidade infantil:
1.Como algumas das características
       sexuais do adulto não estão presentes na criança (capacidade de reprodução, caracteres sexuais secundários...) logo...  NEGAVA-SE A EXISTÊNCIA DE SEXUALIDE INFANTIL

E...considerava-se perversões todas as manifestações sexuais infantis

Dois erros da nossa cultura...
2. Segundo erro consequência do primeiro
-Planificava-se a educação da criança em função da sua vida adulta:
--Como só eram consideradas legítimas as manifestações sexuais em função da reprodução, isto é dentro do casamento...

-O QUE SE FAZIA ERA PRESERVAR A CRIANÇA DE QUALQUER POSSÍVEL INTERESSE SEXUAL

A SEXUALIDADE DOS 2 AOS 6 ANOS
-Nesta fase a sexualidade é vivida e desenvolve-se:
1.Na relação com as sensações corporais
2.E em interacção com as figuras de apego
-Pelo que a evolução sexual depende da forma como a criança vivência e resolve:
1.As imposições sociais cada vez mais exigentes a que é submetida
2.Os inevitáveis problemas de ciúmes

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-Respostas encontradas para a sua curiosidade sexual
-Descoberta das diferenças anatómicas – identidade sexual
-Papeis masculino e feminino – papeis de género
-A origem dos bebés
-Os modelos de identificação ou imitação de que dispõe
-A reacção dos adultos perante os seus comportamentos.


A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-As imposições sociais cada vez mais exigentes...
1.Necessidade de inserir a criança no grupo social
2.Prepara-a para uma separação crescente em relação à mãe ou figura de apego
“Perigos” para a evolução sexual
1.A manutenção da fixação na mãe

2.A submissão da criança a padrões de comportamento inibidores da sua actividade motora (e da vida sexual)

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-Controle dos esfíncteres
1.Geralmente demasiado cedo, não partindo dos ritmos fisiológicos da criança, castigando os descuidos
2.Antes dos 4 anos é normal...
-“Perigo” para evolução sexual

1.Devido à sensação de prazer associada cristalizem fixações nestas zonas; caracter obsessivo por limpeza e pela ordem

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos

-Problemas relativos aos ciúmes:
1.Não aceita e não compreende possível partilha das  figuras de apego
-“Perigo” para evolução sexual
1.Não consegue elaborar os seus ciúmes e não supera o medo de “perder” o seu parceiro sexual como “perdeu” a mãe

2.Aparecimento do Complexo de Caim e Complexo de Édipo


A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-Descobre as diferenças anatómicas entre rapazes e raparigas e existência de papeis sexuais
1.Preocupa-se se não encontrar respostas
2.Responder às perguntas com verdade para não haver o “perigo” da educação sexual se centrar na reprodução

3.QUE PERGUNTAS?

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-A 1ª PERGUNTA.
1.Interesse anatómico: ter”pipi” ou “pilinha” porquê? Desejo de ter...
  ...sentimento de mutilação...
-A 2ª
1.A origem dos bebés?
-A 3ª
1.Por onde saem os bebés?
-A 4ª
1.Como se fazem os bebés?

NECESSÁRIO FALAR DO PRAZER E NÃO SÓ DA REPRODUÇÃO

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-As crianças mesmo depois de terem informação correcta podem manter as suas próprias teorias (fantasias e ouviram dizer)
-Exemplos:
1.Mesmo as mulheres têm ou terão pénis quando crescerem
2.A criança nasce da mãe como “um excremento” pelo ânus, pela boca, pelo umbigo,...
3.O pai não participa na fecundação

4.As relações sexuais podem ser interpretadas como violentas = a malícia e na forma de relação associada à sexualidade


A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-Os modelos de identificação ou imitação de que dispõem
NÃO ESQUECER
Por a criança não ter moral própria...
A importância dos modelos de homem e mulher que a criança assimile condicionará a sua forma de viver a sexualidade
1.Um modelo repressivo irá inibi-la e culpabilizá-la

2.Um modelo tolerante irá ajuda-la a desenvolver todas as suas capacidades( prazer, alegria e naturalidade na sexualidade)

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-A aquisição da identidade e do papel sexuais
1.É importante que no sistema educativo nesta área se ensine às crianças a distinguir o que é
-“porque a sociedade assim o quer”(relativo e mutável)
-“ e o que é assim porque faz parte da nossa natureza”
  ( a identidade: somos sexuados”

-AJUDAR A CRITICAR os elementos de exploração e desigualdade que ainda estão presentes nos papéis sexuais

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos
-Identidade e papel sexuais são conceitos diferentes mas que a criança desta idade não distingue, autoclassificam-se pelas características do papel (cabelo,roupa,adornos...)
    Não pela anatomia
-Identidade: auto- classificação como rapaz ou rapariga

-Papel ou género: papel atribuído na nossa sociedade ...

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos

-Até aos 2 anos todas as crianças reconhecem os papeis sexuais e auto classificam-se
-A partir dos 3 anos já utilizam a sua identidade para recusarem ou aceitarem alguma actividade
- Começa e irá continuar a comportar-se como o que é socialmente esperado.

-Tema de educação sexual

A evolução da sexualidade dos 2 aos 6 anos

-Até aos 4 anos aceitam facilmente que a Identidade pode mudar se assim quiserem
-A partir dos 5 – 6 anos até aos 8-9 anos vão tomando consciência da
  Permanência da identidade e consolidando este processo
-Factores que influenciam:
1.O  nível de desenvolvimento
2.O sexo ( os rapazes raramente querem ser raparigas...)
3.Tipo de família

4.Os meios de comunicação social

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos

-Situação bem diferente da anterior...
-Motor: as crianças já adquiriram todas as capacidades fundamentais
-Intelectual: manejam a realidade concreta, classificando coisas e estabelecendo relações entre elas
-Linguagem: desenvolvida nas suas estruturas fundamentais e o vocabulário é rico
-Social: capacidade de independência em relação aos pais, interioriza normas sociais e morais, controle dos seus comportamentos,1º amizades relativamente estáveis.

-As alterações biológicas,intelectuais, linguísticas e sociais serão progressivas e sem grandes conflitos

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos

-Grande pressão educativa no campo sexual,pode ser positiva ou negativa...
COMO ???
-A sociedade através dos agentes socializantes:
-pais, professores,colegas, meios de comunicação,literatura infantil, conteúdos e práticas escolares –
1.EXERCE UM CONTROLO SEXUADO DO COMPORTAMENTO ( premiando ou castigando certas manifestações sexuais)

2.OFERECE UMA ESCOLARIZAÇÃO COM CONTEÚDOS SEXUAIS (ex:discriminando as raparigas..)

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
3. MODELA O SEU COMPORTAMENTO SEXUAL (através dos exemplos dados pelos professores, personagens infantis e protagonistas dos meios de comunicação)
AQUISIÇÕES A NÍVEL DA SEXUALIDADE
-Identidade e papel sexual
-Aquisição da permanência da identidade sexual e do gênero
-Distinção da identidade sexual e de gênero
-Interiorizarão da moral sexual

...

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-Identidade Sexual
Tem lugar um triplo processo:
1.Melhor conhecimento e, por sua vez, menor consistência dos estereótipos de género, devido ao aumento das suas experiências.
2.Têm numerosas ocasiões de aprender a tipificar com precisão o que se considera próprio do homem e da mulher na nossa sociedade

3.Admitem com mais facilidade que determinadas actividades tipificadas poderão ser realizadas por um pessoas que têm uma actividade sexual diferente daquela a que são atribuídas essas actividades

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-Aquisição da permanência da identidade sexual e do género
Só se dá quando as crianças têm consciência de que:
1.Não se pode mudar de identidade por vontade própria.
2.A identidade é estável ao longo do tempo

3.A identidade é consistente,apesar das mudanças na aparência ou na actividade

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
1.A identidade é definida mais do que nunca pela permanência dos órgãos genitais, o que ainda não é totalmente consciente nesta idade.  Ainda há confusão entre identidade e características próprias do papel  de género.

2.80% das crianças entre os 5 e 6 anos ainda vacilam nas suas convicções, só entre os 6 a 8 anos se mantém firmes na convicção de que serão rapazes ou raparigas para toda a vida.

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-DISTINÇÃO DE IDENTIDADE SEXUAL E DE GÉNERO
1.As crianças por volta dos 8 ou 9 anos dão prioridade à diferenças anatómicas e já relativizam as diferenças de género, se entram em conflito com as anteriores.
2.Há uma distinção funcional mas não conceptual de ambas as identidades

3.A caminho da adolescência cada vez terá mais importância o que “pode ser” ou “pode acontecer” e outra o que aceitam para si mesmos e para os seus amigos ou para os que o rodeiam

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-INTERIORIZAÇÃO DA MORAL SEXUAL
1.As crianças nascem “Amorais” e não têm capacidade para controlarem o seu comportamento
2.No período pré-escolar demonstram espontaneamente numerosos comportamentos sexuais ( exploram o corpo, acariciam-se fazem toda e qualquer pergunta...)
3.Não têm malícia nem se sentem inibidas

4.Não sabem ainda o que os adultos esperam delas...

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-Dos 3 aos 5 anos começam a adaptar-se à moral sexual dos adultos e a tentar  controlar o seu comportamento de acordo com as normas dos adultos
nNeste período de transição o justo e o injusto, o bom e o mal são o que os adultos consideram como tal
nO juízo moral é exterior às crianças e tem origem na autoridade do adulto

nSe não cumprirem as normas têm medo dos castigos dos adultos

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-Dos 5 aos 7 anos acabam por interiorizar a moral sexual dos adultos
-Estas normas assimiladas são vistas como imutáveis e universais e são reflexo da moral sexual das pessoas do seu meio familiar e social

-Se não cumprirem estas normas , não só sentem medo do do castigo, como se passam a sentir culpadas.

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos

-Os adultos transmitem a sua moral sexual às crianças através de prémios e castigos, dos comentários e gestos que acompanham os seus comportamentos e dos modelos ou exemplos que lhes oferecem
-Alguns exemplos de mensagens negativas sobre a sexualidade
1.Acariciar – palmada, deixa de fazer porcarias
2.Anedotas picantes – falar maliciosamente

3.Comentários sobre algumas cenas na televisão, na rua...

A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos

-Aprendizagem por observação e ou imitação
1.Muitas crianças passam mais tempo em frente da televisão do que na escola ou com os pais
2.Esta aprendizagem tem um papel muito importante na aquisição de novos comportamentos e na modificação dos que já foram adquiridos

3.Quando os rapazes e as raparigas se apaixonam, se beijam , dão a mão, se acariciam ou fazem amor pela1ª vez já o viram centenas de vezes...sabem muito bem o que se espera dos namorados (real ou irreal)


A sexualidade dos 6 aos 10- 12 anos
-Tipos de modelos sexuais das crianças
1.Modelos reais, os pais os outros membros do sistema familiar.
2.Diferença entre o que se diz e se defende e o que se faz...
3.Modelos simbólicos (visuais e literários)
4.Perigo da frequente associação neste meios entre sexualidade e violência, instrumentalizada por muitos órgãos de comunicação social, com fins lucrativos ...

5.Modelos exemplares..contos clássicos, hoje os “famosos”longe dos valores éticos e morais que pais e professores tentam transmitir às crianças...