Juiz de Fora, Minas e o Brasil, perderam o grande e grande, estadista Itamar Franco. Lá em Juiz de Fora, costumava ele assentar no chão da rua conversando com amigos e mesmo parentes. E, era o prefeito! Como presidente, resolveu a crise institucional de vez com o plano real. Outro indivíduo, levou a fama, mas conhecemos a história. Como governador, teve pulso de homem, para lutar contra o insensato e desleal FHC, o qual deverá ter a cara de pau de ir em seu velório. Neste momento de dor, que o Eterno abençoe sua família.Com mais de 5 milhões de votos, Itamar Franco foi a Senador no pleito de 2010 pelo partido PPS. Anteriormente, tinha sido embaixador, representando o nosso pais em Portugal e na Itália, bem como, nos representou na OEA – Organização dos estados Americanos. Tudo isso, após ter sido o nosso governador do estado de Minas Gerais.
Como governador, concertou o salário no estado e em especial, os salários dos policiais que haviam sido usurpados pelo governo do terrível Nilton Cardoso. Logo após, o dito Eduardo Azeredo do PSDB, pessoa esta, que subiu ao governo com o MENSALÃO MINEIRO-BRASILEIRO. Este, conseguiu se igualar a Newton Cardoso, chegando ao ponto, de Policiais Militares, pagarem com a vida e com seus sangues uma melhoria em seus salários de fome. Itamar Franco deu um basta, logo, após ao assumir o governo após, em Tese, ao corrupto Eduardo Azeredo.
O governo de minas na gestão Itamar, a nível mundial, foi o único a ir contra o modelo de Neo-Liberalismo. Sistema este implantado pelo desleal FHC, que tantos nos prejudicou aqui em Minas Gerais, na tentativa de prejudicar a administração de Itamar Franco. Se viu na necessidade de decretar a moratória da dívida do Estado com a União. Isso gerou turbulência de mercado e a mídia, em tese ligada ao dito FHC, não poupou críticas. Itamar agiu em prol das necessidades do Estado Mineiro, tendo FHC retalhado, mandando colocar milhares e milhares de radar na maior malha rodoviária que é de minas, para que a partir da multa e sofrimento do povo mineiro, retirasse dinheiro do cofre de Minas e desgastasse a imagem do governador. Até hoje, é um desconforto ver as placas antigas, ligadas a tais radares espalhadas pelas rodovias. Eu mesmo já fui prejudicado em meu bolso.
Itamar era vice-presidente do pais e chegou a presidência em 1992 após o impeachment do alagoano Fernando Collor de Mello. Estava ele diante de pais, com uma séria crise institucional e com uma inflação galopante de mais de 1000% ao ano. Todos os governos anteriormente haviam falhado na tentativa de conter a crise inflacionária. Com personalidade, Itamar Franco, criou o Plano Real que anulou a crise inflacionária, e que até hoje, mantém o pais estável economicamente.
Itamar Franco, teve o privilégio de Estudar no Colégio Metodista Grambery , bem como, o Grambery, teve o privilégio de tê-lo como seu mais importante aluno. E para mim, é uma honra ter tido também, o privilégio de ter estudado naquele renomado colégio. Itamar, se formou em engenharia civil pela Universidade Federal de Juiz de Fora, foi prefeito por duas vezes, até que se elegeu senador pelo antigo e extinto partido MDB, que fazia oposição ao regime militar (1964 a 1985) e reeleito em 1982.
O senador Fernando Collor (PTB-AL) lamentou dizendo, que – "Sinto muitíssimo a perda de um amigo e grande presidente do nosso País. Itamar foi um companheiro inexcedível durante o período em que militamos juntos na política. Perde o Senado e a vida pública brasileira."
O presidente da Câmara dos deputados Marco Maia do partido PT-RS, lamentou, dizendo: - "Era um nacionalista nato que sabia ser polêmico, mas, ao mesmo tempo, um construtor de alternativas para enfrentar os principais problemas do país. Amava o Brasil como amava o seu povo. Lamentando a morte do ex-presidente, disse que sua principal marca foi o "caráter nacionalista e empreendedor "”.O presidente do Senado, José Sarney, ressaltou o papel do ex-presidente na estabilidade econômica do país e sua trajetória política.
Ele, costumava ser visto em Juiz de Fora, assestado ao chão a conversar com amigos e parentes, como era comum no bairro Ipiranga, na casa de uma sobrinha e ao lado da casa de minha irmã, Marília Lobo Boim Ribeiro.
Fica aqui o nosso adeus ao estadista ITAMAR FRANCO.
