V Encontro Nacional de Entidades Sindicas da Polícia Civil, em Cuiabá.
O melhor resultado da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016 é o Brasil 2017, o legado positivo desses eventos para nosso país.
Programação completa nos sites:
www.feipol.org.br
www.siagespocmt.com.br
www.sindepojuc.com.br
Os governos federal, estaduais e municipais e a classe empresarial já estão em ritmo de Copa do Mundo e Olimpíadas. Os governos, para justificar os vultosos investimentos que realizará, afirma que um grande legado irá beneficiar o Brasil e os brasileiros após a realização de tão caros eventos.
É sabido que o suporte básico para que tais eventos ocorram advém do ambiente seguro que as forças de segurança pública garantirão. Tanto para o ingresso de atletas, delegações e turistas estrangeiros, quando para a segurança interna nas cidades onde os eventos se realizarão e por onde estiverem os participantes treinando ou se hospedando.
Se citados eventos mundiais já estão dando e darão visibilidade ao Brasil e envolvem todos os segmentos da sociedade, não há como os representantes dos servidores de segurança pública brasileira ficardesvinculados do processo de preparação, organização e realização.
Conhecer o projeto de segurança para a Copa do Mundo e da Olimpíada 2016 é obrigação fundamental da representação sindical para que possa fiscalizar as condições em que serão utilizados os servidores policiais que representam. Assim como avaliar a compra de novos equipamentos, a capacitação que será ofertada aos servidores, o planejamento das ações para que tenham abrangência e repercutam em todas as Corporações e policiais, evitando que um grupo de servidores seja beneficiado, exigindo e apurando critériosonde os investimentos deverão ocorrer e perfil dos servidores capacitados.
As entidades representativas deverão constituir Grupo de Trabalho para definir e manter campanha de valorização dos servidores policiais, abordando temas de interesse da categoria, tais como: condições de trabalho, condições de vida, organizações policiais, falta de equipamentos, baixos investimentos na polícia, falta de moradia digna a policiais, salários, hierarquia, inexistência de planos de saúde e de programas de saúde física e mental, além das condições adversas para a realização da atividade policial.
Esses eventos preveem um grande número de policiais estrangeiros que atuarão no Brasil para acompanhar suas delegações esportivas o que exige uma normatização e a fiscalização das entidades de classe, verificando se os policiais brasileiros disporão das mesmas condições que os de fora.
E, finalmente, acompanhar a integração entre a atuação das Forças Armadas e das Forças Policiais. O Evento Rio +20, como sabemos, foi coordenado pelo Ministério da Defesa. Pelo que se registra, até o momento, o mesmo acontecerá nos próximos grandes eventos, apesar do Ministério da Justiça contar com a SENASP e com a Secretaria para Grandes Eventos, ambas desestruturadas e sem poder político para enfrentar a organização das três forças armadas.
O mais importante será apurar e exigir que todos os investimentos tenham garantido um legado posterior à atividade policial e de segurança pública. Já que o volume de investimentos públicos é considerável e muito maior do que aquele até hoje disponibilizado para as Corporações Policiais e seus servidores.
Textos ilustrativos para introduzir o debate
COPA DO MUNDO
Texto 1 - Secretário de Segurança para Grandes Eventos detalha plano para a Copa - Site do Governo Federal – Portal da Copa - 04/07/2012
Haverá 14 centros de operação, dois deles nacionais. O investimento para a compra de equipamentos e treinamento das forças policiais será de R$ 1,17 bilhão
As 12 sedes da Copa de 2014 vão receber do governo federal investimentos de R$ 1,17 bilhão para a instalação de centros de comando e controle. Serão 14 instalações. Duas de caráter nacional, em Brasília e no Rio de Janeiro, e outras 12 regionais, um em cada cidade-sede.
Nos centros será possível observar tudo o que se refere à Copa do Mundo a partir de uma sala dotada de dezenas de monitores de alta definição, que recebem imagens de centenas de câmeras. Ali estarão reunidos representantes das polícias militar, civil, rodoviária, federal e órgãos como a Defesa Civil. De acordo com o tipo de ocorrência registrada, a instituição mais adequada é imediatamente acionada e conta com o auxílio das demais.
Na terça-feira (3.07), no Rio de Janeiro, o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, delegado federal Valdinho Jacinto Caetano, detalhou o plano para secretários de segurança dos estados onde haverá jogos da Copa.
“A integração é o principal produto que vamos oferecer e que ficará como legado após a Copa do Mundo. Estamos finalizando a documentação para a compra de diversos equipamentos e devemos ir para o mercado no fim do mês e início do mês seguinte para disponibilizar às diversas cidades-sede”, disse.
Caetano afirmou que os equipamentos para os centros de comando e controle sairão de verbas federais, mas ressaltou que a compra e a instalação das câmeras serão de responsabilidade dos governos estaduais. Em cada um desses locais haverá forças de segurança municipais, estaduais e federais.
Caetano disse que não deverá haver atrasos na implementação do plano. “A garantia é o trabalho quase insano que estamos executando na sede e nos estados. As licitações serão lançadas este ano ainda. Queremos já no mês que vem que alguns produtos estejam no mercado.”
Conceito do plano de segurança para a Copa
Em primeiro lugar, a compra de equipamentos de última geração e o treinamento e integração dos órgãos de segurança do país. Esses equipamentos estão sendo adquiridos e já existem no mercado. Estamos no processo de compra para distribuição para as 12 sedes da Copa do Mundo.
Investimento necessário
A Secretaria tem dotação orçamentária até a Copa do Mundo de R$ 1,17 bilhão para a compra de equipamento e treinamento do pessoal que vai atuar diretamente na Copa do Mundo.
Treinamentos em curso
Os treinamentos já tiveram início. Fizemos com os EUA, na semana passada, um treinamento anti-terrorismo. Foram três turmas em Brasília, trazendo profissionais das 12 sedes que vão fazer a segurança da Copa do Mundo.
Perfil da ação na Copa
A modificação maior, o que é uma nova forma de atuar que vamos testar na Copa do Mundo, é a segurança dentro dos estádios. No Brasil, originalmente, essa ação era feita pela Polícia Militar. Na Copa do Mundo, será feita por segurança privada, o que a FIFA chama de Stewards. Esses homens serão contratados pela FIFA. O país-sede não terá esse custo. Eles fazem a segurança dentro do estádio, mas sob a coordenação e a supervisão direta dos órgãos de segurança do Brasil. Nosso plano estratégico contempla o posicionamento estratégico de policiais dentro do estádio e, a menor constatação de que algo pode sair do controle, assumimos imediatamente a segurança do estádio.
Integração das forças
Esse sem dúvida será o maior legado para a segurança pública do país. Essa integração já vinha ocorrendo há algum tempo. A Copa do Mundo proporcionará um impulso maior. Esse integração envolve, além das polícias, outros órgãos que têm importância fundamental na segurança da Copa do Mundo e grandes eventos, como a Defesa Civil.
Centros de comando e controle
Trata-se de uma grande sala de situação onde todos os órgãos são representados. Ali recebemos informações rapidamente, online. Tendo um evento qualquer, decide-se imediatamente qual o órgão responsável pela sua administração direta e esse órgão assume aquele caso com a colaboração dos demais. Teremos 14 centros de comando e controle. Doze regionais e um nacional com redundância no Rio de Janeiro. Depois da Copa, eles continuarão sendo usados na segurança das cidades-sede depois, no dia a dia.
Agentes estrangeiros
Eles não vão atuar na segurança, mas o plano contempla um centro com policiais estrangeiros. Teremos na Copa visitantes de todos os países e convidaremos policiais de outros países para que componham com a gente o centro. Se houver alguma ocorrência com estrangeiro, o representante daquele país pode atuar conosco e nos fornecer informações.
Texto 2
Câmaras Temáticas
Divididas em nove áreas, elas se pautam pela proposição de políticas e soluções técnicas para garantir que o Mundial deixe legados em áreas estratégicas ao país.
Um evento com a dimensão de uma Copa do Mundo transcende, e muito, a esfera esportiva. O Mundial traz consigo o potencial de induzir o desenvolvimento social e econômico, com geração de renda e consequente redução de desigualdades. Para trabalhar essas oportunidades em sintonia com as 12 cidades-sede foram criadas nove Câmaras Temáticas. Cada uma é responsável por áreas fundamentais à realização do evento. Na prática, todas se pautam pela proposição de políticas públicas e soluções técnicas eficientes e transparentes, que garantam um legado alinhado aos interesses estratégicos do país e ajudem a garantir uma melhor posição do Brasil no cenário internacional. Está prevista a instalação de câmaras, com temas correspondentes, em todas as cidades-sede. Esse trabalho tem se desenvolvido positivamente, fortalecendo a integração com os estados e com a sociedade. Para melhor desenvolver essa ação, cada câmara temática nacional conta com uma coordenação para organizar o seu trabalho.
Está em formulação no Governo Federal um Plano de Operação dos Estádios que, além de incorporar os requisitos da FIFA, promova o alinhamento das práticas de segurança e a adoção de iniciativas sustentáveis. Amparado em referências internacionais, o plano pode propor, como legado, ações para melhorar a gestão das arenas brasileiras depois do Mundial.
Os requisitos da FIFA devem ser aplicados desde a zona pública, no entorno do estádio, até o interior da arena, a zona comercial e os perímetros de isolamento externo e interno. Além de estudar as recomendações da FIFA, a câmara tem debatido o alinhamento das forças públicas e privadas de segurança nas arenas e o modelo de operação a ser adotado em casos de emergência. Também está na pauta a promoção de iniciativas sustentáveis na operação e na construção dos estádios, como reciclagem, reutilização da água e fontes alternativas de energia.
Responsáveis pela Câmara de Estádios
O Governo Brasileiro prepara um Plano de Segurança para a Copa que garanta a integração e articulação entre os órgãos de policiamento e defesa nas três esferas. A estratégia prevê medidas de alcance internacional, desde o monitoramento nos pontos de entrada de turistas ao controle de distúrbios civis.
As ações estratégicas de segurança estão sendo elaboradas a partir dos riscos mapeados.
A segurança nos portos, aeroportos e pontos de fronteira será reforçada tanto nos sistemas de reconhecimento de visitantes quanto no controle de cargas vindas do exterior.
A segurança e a estabilidade internas serão garantidas por meio dos Centros de Comando e Controle que serão implantados para garantir a rápida resposta a incidentes que eventualmente ocorram durante a Copa.
Os centros terão representantes das polícias civil e militar, guardas municipais, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Detran, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Isso permitirá uma melhor coordenação e maior agilidade para a tomada de decisões.
Em relação à infraestrutura, o Governo Brasileiro tem debatido a segurança das obras em andamento, além das medidas preventivas e de monitoramento nos estádios que vão receber os jogos, levando em conta as especificidades de cada cidade-sede.
Responsável pela Câmara de Segurança
A Copa do Mundo de 2014 traz oportunidades e desafios para o sistema de saúde brasileiro. Está previsto que o país receba em torno de 600 mil turistas estrangeiros e que 3 milhões de brasileiros se desloquem entre as 12 cidades-sede e demais polos turísticos do país. Com isso, os serviços de saúde precisarão estar preparados para atender ao aumento de demanda por atendimentos e às variações do perfil epidemiológico populacional.
Com vistas a preparar o sistema de saúde para o período da Copa, o Governo Federal instalou a Câmara Temática de Saúde que se reúne periodicamente com representações dos municípios e estados das 12 cidades-sede. Os objetivos são promover a coordenação nacional da preparação das ações de saúde para o evento através da definição de diretrizes organizacionais, apoio à elaboração de projetos e acompanhamento da execução das ações.
Dentre as ações previstas estão o aprimoramento da infraestrutura da rede assistencial de urgência e emergência (PS, UPA, hospitais, SAMU e centrais de regulação); a elaboração de plano para organização do funcionamento dessas estruturas durante o período do evento; a qualificação dos serviços de saúde para atendimento aos turistas, com produção de materiais bilingües e qualificação profissional.
Além disso, serão realizadas ações voltadas para aprimoramento do sistema de vigilância em saúde, com intensificação das ações de fiscalização sanitária em serviços e pontos de entrada do país (portos, aeroportos e fronteiras); elaboração de plano de preparação e resposta a possíveis emergências em saúde pública; bem como preparação de ações de comunicação de risco referentes às doenças transmissíveis de relevância epidemiológica nas regiões que receberão jogos e regiões turísticas próximas. O Governo Brasileiro também está criando a Força Nacional do Sistema Único de Saúde que deverá atuar em situações de catástrofe e emergências de grandes proporções em todo país, e que poderá ser acionada para atender à COPA em caso de necessidade.
A Copa será, portanto, uma grande oportunidade para que sejam realizados investimentos voltados para acelerar a implementação de melhorias no SUS que fiquem como legado para a população brasileira.
A estruturação da Agenda de Meio Ambiente e Sustentabilidade é uma das prioridades do Governo Brasileiro para 2014. A partir dessa definição, o desafio tem sido traçar ações que deixem um legado para as cidades-sede e sensibilizem a sociedade. A ideia é motivar a adoção de novas práticas e hábitos pautados pelo conceito de sustentabilidade e utilização eficiente de recursos naturais.
Como parte dessa estratégia de formulação e implementação da Agenda de Sustentabilidade, em maio de 2010 foi criada a Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS). O grupo é coordenado pelos ministérios do Esporte e do Meio Ambiente.
As diretrizes que orientam esse trabalho preveem uma Copa que compense suas emissões e coopere com o combate ao aquecimento global seguindo metas como:
Promoção da sustentabilidade ambiental com inclusão social;
Incentivo e estímulo aos negócios verdes;
Incentivo a ações promotoras de eficiência energética;
Valorização, promoção e proteção da biodiversidade brasileira;
Construção de estádios dentro dos padrões de sustentabilidade;
Utilização da água de maneira racional;
Incentivo à mobilidade e circulação sustentáveis;
Incentivo ao consumo de produtos orgânicos e/ou sustentáveis;
Promoção do ecoturismo nos biomas brasileiros.
A Câmara já formou cinco Núcleos Temáticos de Projetos (NTP), compostos por órgãos e entidades vinculadas aos respectivos temas. Cada NTP vai, em parceria com as cidades-sede, detalhar projetos prioritários, definir recursos e apontar fontes de financiamento. Esse trabalho prevê:
Certificar as arenas, garantindo que tenham um padrão adequado de incorporação de práticas de construção e gestão sustentáveis;
Realizar uma Copa orgânica e sustentável que estimule a produção de orgânicos no país;
Criar os Parques da Copa e reestruturar reservas;
Estimular a coleta de resíduos e reciclagem. Organizar os sistemas de gestão de resíduos das cidades-sede e suas regiões metropolitanas. Incluir a destinação adequada e a coleta seletiva com catadores;
Articular estratégias para neutralização da emissão de gases.
O Governo Brasileiro, por meio da Câmara, também avança na construção de uma agenda de trabalho com a FIFA e o Comitê Organizador Local (COL) que reflita a sintonia nas diretrizes estabelecidas do lado governamental e dos organizadores do evento. Diante disso, firmou-se a decisão de que as iniciativas nessa área sejam preferencialmente unificadas.
Com o objetivo de promover o desdobramento das diretrizes e linhas de atuação nacional, estão sendo instaladas as Câmaras Temáticas de Meio Ambiente e Sustentabilidade das cidades-sede, fundamentais para adequar as diretrizes às especificidades locais, definir os projetos a serem executados e monitorar sua implementação.
A Câmara de Desenvolvimento Turístico trabalha no diagnóstico do setor para consolidar o Plano Estratégico do Turismo Brasileiro para a Copa de 2014, que deve atrair 600 mil visitantes estrangeiros. Outros 3 milhões de brasileiros deverão circular pelo País durante o Mundial.
Com o objetivo de atender bem a essa grande quantidade de visitantes, foi concluída uma avaliação dos atrativos prioritários de cada cidade-sede, que somam 170 pontos turísticos, o que permitirá a adoção de medidas para melhorar a recepção aos turistas.
Já o mapeamento da rede hoteleira dará as diretrizes dos esforços de ampliação e modernização dos espaços por meio de uma parceria com as entidades representativas do setor. Uma linha específica do BNDES, o ProCopa Turismo, vai destinar R$ 2 bilhões para financiar a construção, reforma, ampliação e modernização de hotéis.
Adicionalmente, o programa de qualificação Pronatec Copa tem como meta formar 240 mil profissionais até 2014 em 32 áreas ligadas ao turismo, além de oferecer cursos de inglês, espanhol e libras (linguagem de sinais). Os treinamentos vão qualificar quem já é ou quem pretende se tornar um profissional da área de turismo, e serão oferecidos nas doze cidades-sedes da Copa, municípios do entorno e destinos de visibilidade internacional. Para mais informações, acesse www.pronateccopa.turismo.gov.br. O Governo Brasileiro mobiliza as cidades-sede para garantir que a realização do Mundial da FIFA 2014 renda negócios, atraia investimentos e sirva de suporte para a divulgação de tecnologias nacionais. Comércio e serviços serão favorecidos com o consumo de turistas brasileiros e estrangeiros, mas outros setores podem se beneficiar, como o tecnológico.
As indústrias têxtil, alimentícia e da moda, por exemplo, devem se preparar para suprir a demanda de mais de meio milhão de visitantes de outros países aliados aos milhões de brasileiros que devem circular pelo país. O turismo em alta representa boas oportunidades para as indústrias de produtos regionais, como artesanato, cosméticos e cachaça. Há ainda uma forte demanda por serviços e produtos tecnológicos, como softwares e serviços digitais.
A Câmara Temática de Promoção Comercial e Tecnológica tem servido como ambiente para discussão entre governo federal e cidades-sede sobre incentivos, atração de investimentos prioritários e novas tecnologias. Através dela, o governo federal pretende apresentar as ferramentas disponíveis, como incentivos fiscais, para estimular a participação das cidades-sede na estratégia de promoção do país e garantir que o impacto econômico do Mundial, calculado em R$ 47 bilhões, seja alcançado.
Dentre as diversas ações planejadas e desenvolvidas ressalta-se a realização, em junho de 2011, de uma missão comercial enviada a Londres, tendo como representante o líder do fórum da Câmara Temática, com o objetivo de pesquisar boas práticas no fomento ao intercâmbio comercial.
A Copa de 2014 revela uma grande oportunidade para o Brasil dar um salto no desenvolvimento social a partir da valorização da educação e da cultura nacional. A Câmara Temática da Cultura, Educação e Ação Social tem constituído espaço de promoção da diversidade cultural brasileira.
Tal diversidade propicia múltiplas possibilidades de abordagem e permite ao Brasil buscar um lugar de destaque no plano internacional também por aquilo que produz com muita riqueza, que é a sua cultura. Adicionalmente, a Câmara Temática tem estimulado a aproximação entre educação e esporte, para que a atividade esportiva seja uma ferramenta de desenvolvimento educacional. A Câmara também dá suporte ao programa de voluntariado, que deverá mobilizar milhares de pessoas para a Copa.
O Mundial permite, ainda, que o Brasil apresente ao mundo sua agenda cidadã e a preocupação com a construção de um legado de proteção e promoção dos direitos humanos que envolva acessibilidade, população de rua, direitos dos idosos, combate à exploração da criança e do adolescente e inclusão de pessoas com necessidades especiais.
Última das câmaras a ser lançada, em 18 de agosto, a da transparência tem entre seus objetivos o papel de discutir, formular e por em prática - na esfera governamental - as políticas e instrumentos de transparência na preparação e realização da Copa do Mundo de 2014, contando com a participação das cidades-sede e estados que receberão os jogos do Mundial. Pretende também, com a colaboração de entidades da sociedade civil, aperfeiçoar as ferramentas que garantam acesso às boas e corretas informações relativas aos investimentos públicos necessários para a realização do Mundial, além de estimular a disseminação da cultura da transparência como um dos legados do evento. A Câmara Temática de Transparência tem como integrantes representantes do Ministério do Esporte, da Controladoria-Geral da União (CGU), da Advocacia Geral da União (AGU), das cidades sedes, estados e de entidades convidadas da sociedade civil."
PARA DOWNLOAD:
Ata da reunião de lançamento da Câmara de Transparência, em 18.08.2011 (arquivo .PDF)
Ata da segunda reunião da Câmara de Transparência, em 21.09.2011 (arquivo.PDF)
Ata da terceira reunião da Câmara de Transparência, em 24.10.2011 (arquivo.PDF) A Câmara Temática de Infraestrutura tem como principais funções selecionar e definir, juntamente com todos os entes federativos e a iniciativa privada, os projetos de infraestrutura essenciais para Copa do Mundo da FIFA 2014, bem como discutir os planos de operação que serão executados ao longo do evento. A Câmara é coordenada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
No primeiro ciclo de monitoramento foram priorizados os projetos de longa maturação nas doze cidades-sede, tais como: 49 obras de mobilidade urbana, 12 estádios, 13 aeroportos e sete portos. Em seguida, os investimentos programados foram formalizados pelos diversos entes executores e financiadores por meio da Matriz de Responsabilidades assinada em janeiro de 2010. Desde então, os projetos se encontram na fase de monitoramento, que tem como objetivo acompanhar a evolução das obras para garantir que sejam concluídas no prazo previsto.
Atualmente, ao longo do segundo ciclo de planejamento, a Câmara Temática busca contribuir no planejamento dos demais temas de infraestrutura para a Copa, como energia e telecomunicações. Em seguida, ao longo do terceiro ciclo de planejamento, serão priorizadas as discussões para a construção dos planos de operação em cada cidade-sede, como operação da malha aeroportuária e portuária, do transporte e mobilidade urbana, o fornecimento de energia, oferta de serviços de telecomunicações, o funcionamento das estruturas temporárias para Copa, dentre outros.
Rio 2016
O Diretor Agberto Guimarães apresenta os selecionados (Foto: Sergio Huoliver/Rio 2016)
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ anunciou nesta terça-feira, 24 de janeiro, o resultado do Processo para Cadastramento e Seleção de Locais de Treinamento Pré-Jogos. Foram consideradas aptas 172 instalações esportivas de 73 cidades, espalhadas por 18 estados das cinco regiões do país.
Essas instalações serão apresentadas a todos os Comitês Olímpicos Nacionais (CONs) e Comitês Paralímpicos Nacionais (CPNs) por meio de um guia online, que será lançado durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Londres 2012. A lista completa das instalações está disponível emwww.rio2016.com/treinamentoprejogos/documentos. O Processo para Cadastramento e Seleção de Locais de Treinamento Pré-Jogos durou 12 meses e teve etapas e critérios extensivamente divulgados pelo Rio 2016™. Seu objetivo foi identificar instalações em todo o país que atendessem aos requisitos técnicos e recomendações das Federações Esportivas Internacionais para que os Comitês Olímpicos e Paralímpicos Nacionais possam trazer seus atletas para o Brasil antes dos Jogos, visando à concentração e ao aperfeiçoamento do treinamento e a sua aclimatação às condições locais.
A identificação desses locais é uma solicitação do Comitê Olímpico Internacional e do Comitê Paralímpico Internacional ao país-sede dos Jogos. Uma vez identificadas, caberá a cada instalação negociar diretamente com os CONs e CPNs os termos de utilização de seus equipamentos pelas delegações estrangeiras.
“É com satisfação que podemos dizer que o cumprimento dessa solicitação trará benefícios para todo o Brasil. Receber delegações Olímpicas e Paralímpicas dissemina a experiência dos Jogos para além do Rio e movimenta as cidades social e economicamente. Essas cidades podem passar a atuar como polo de desenvolvimento esportivo em seu estado ou região. É também uma oportunidade de divulgação e promoção nacional e internacional do potencial esportivo e turístico dos municípios”, disse o presidente do Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman.
Por ser uma ferramenta online, o Guia de Locais de Treinamento Pré-Jogos Rio 2016™ poderá sofrer atualizações até 2016, permitindo a ampliação dos benefícios dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos a novas instalações que não conseguiram cumprir todas as etapas do processo para cadastramento e seleção.
“Este projeto é fundamental para o legado esportivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™ pois vai estimular a renovação do parque esportivo nacional, público e privado, por meio da construção ou reforma de instalações. Não há limite de locais a serem apresentados e nosso objetivo é incluir todos aqueles que consigam atender aos requerimentos da Federações Internacionais”, explicou o diretor de Esportes do Rio 2016™, Agberto Guimarães.
Instituições esportivas municipais, estaduais e federais, instituições de ensino públicas e privadas, instituições militares, clubes esportivos particulares, empresas do ramo esportivo e outros proprietários de instalações foram estimulados a participar do processo. No fim, foram selecionadas 98 instalações públicas (sendo 64 municipais, 19 estaduais e 15 federais) e 74 de propriedade privada.
-- Assessoria de Comunicação Feipol Centro-Oeste e Norte
Gabriela Chermon