21 de abril de 2011
Nos últimos dias, surgiu nas redes sociais (especialmente no facebook) mais um vídeo fenômeno de audiência. É o vídeo em que a professora Gilberta Acselrad, coordenadora do Núcleo de Drogas, Aids e Direitos Humanos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é entrevista pela jornalista Leilane Neubarth da Globo News. A jornalista, conduzindo a entrevista, pensou que a especialista confirmaria o “ponto de vista dominante” de que a “droga constitui um problema”. Ao invés disso, a professora Gilberta se preocupa em apresentar outros problemas, como o controle de qualidade de droga, a proibição (e a não legalização) como “causadora” dos problemas das drogas, entre outros. A jornalista assustada reforçou seu ponto de vista (que de certa forma é o dominante) associando droga com problema.
No caso dessa comunicação, o impressionante é que mesmo que o objetivo fosse favorecer uma visão sobre as drogas, o programa acabou mostrando diferentes vozes. A polêmica da legalização, claro, tornou a voltar: legalizar ou não? O uso da droga é um problema ou é um direito de liberdade social? Qual o papel do Estado e da educação?
Para conhecer mais sobre a opinião desses especialistas, sugiro aos interessados ler uma reportagem no Correio Brasiliense (Especialistas defendem legalização das drogas para o enfrentamento do tráfico e da violência) e o artigo “A construção social do “problema” das drogas” da própria prof. Gilberta.
Ah, e para que não viu, não perca a oportunidade de assistir ao vídeo. Afinal, além de informativo, ele é super engraçado!
Texto retirado de outro blog...