Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O PANTEÃO DAS DIVINDADES DAS NAÇÕES AFRICANAS

O Reinado de Satanás!
Criou suas divisões regionais no Mundo, à escravizar a MENTE HUMANA, essa, sedenta à INTIMIDADE com o ALTÍSSIMO, perdida no ÉDEM.
Sem estarem direcionada ao seu verdadeiro CRIADOR, a MENTE HUMANA acaba aceitando o que vem em suas mãos, diante de doutrinas, silogismo, que fundamental algum sentido. Assim, extravasam esse sofrimento que nem mesmo percebem estarem passando. Porém, seus espíritos continuam mortos, pois a vida está em ligar e religar (re ligião) ao Deus Criador e verdadeiro.
Desta feita, as MENTES de tais Almas, ou psique, ou peri espírito, continuam sedentas ou com um enorme vazio dentro de si. Para aqueles seguimentos doutrinários que pregam a volta ao mundo em diversas encarnações, deparamos em situações que diria, de induzimento ao suicídio, diante de uma vida ruim, é melhor se matar pois qualquer outra coisa que vier seria melhor que a presente. Tendo tal fato, deparado este blogueiro.
FUNDAMENTALISTA, é tudo aquilo que tem doutrina e que faz algum sentido!

Portanto, muitos são os PANTEÕES. E o que é isso? Conjunto de deuses de um povo, de uma religião politeísta.

NAÇÕES AFRICANAS

O panteão africano é formado por divindades provenientes da religião Ioruba, que saiu da Nigéria e difundiu-se em diversos lugares do mundo. O deus supremo e criador do Universo é um ser único, porém com diversas manifestações refletidas na trilogia Olodumare, Olodum e Olofi. 

Deste ser supremo originam-se as diferentes energias que comandam a natureza e que são representadas pelos diferentes orixás, divindades que são alimentadas e homenageadas através de oferendas e sacrifícios, e que tem a missão de manter em harmonia as diferentes forças do universo, assim como as relações dos seres humanos com a natureza e entre si.

DEUSES: 

Exu está sempre junto da Pomba Gira. Estas entidades prestam serviço no plano astral e material da terra. Sua principal missão é ser mensageiro dos Orixás, além de cuidar do plano astral, encontrando as almas perdidas e levando-as ao seu destino final. Protegem as riquezas materiais e cuidam para que seus filhos nunca passem necessidades. Cuidam do karma, colocando dificuldades e tentações no caminho dos homens, porém dando a chance para que estes as aceitem ou não. Exu não é ruim ou o demônio, já que os Orixás nunca teriam como mensageiro um demônio. Exu e a Pomba Gira são espíritos alegres, que chegam animados para divertir-se, tomar uma bebida ou fumar um cigarro. Ajudam aos que os invocam, já que estes precisam ganhar a luz espiritual, que não conseguiram em vida, para elevar-se no plano astral. Os Exus possuem gêneros diferentes, e os Exus femininos são chamados Pomba Giras. Têm nomes distintos (diferentes dos nomes que tiveram em vida) e cumprem tarefas também específicas, como por exemplo, o Exu Tranca Rua é responsável por abrir e fechar caminhos; Maria Padilha cuida de assuntos amorosos (inclusive sexuais) e por isso as prostitutas invocam sua proteção. O símbolo mais comum associado a Exus é o tridente, que simboliza a conexão entre o espiritual e o material. Seus médiuns, incorporados, são chamados por eles, seus cavalos.

Árvore de Família:
Pai
Orunmila
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Obatalá (também conhecido como Oxalá) é filho direto de Olorum ou Olodumaré, sendo a mais elevada divindade Yorubá. Representa o céu, o princípio de tudo; ao tocar o mar, criou todos os outros Orixás. Teve como esposas Yemanjá e Naná. Possui um caráter determinado e independente. Olodumaré lhe deu a missão de criar o mundo, dando-lhe o saco da criação. Por sua personalidade e caráter altivos, recusou prestar oferendas para Exu, antes de começar sua viagem de criação do mundo. Exu, contrariado com a atitude de Oxalá, vingou-se dele, fazendo com que sentisse uma sede imensa.
Oxalá iniciou sua viagem com seu cajado, o Paxorô, e com sede e cansado, apoiou-se numa palmeira de dendê. Abriu a fruta mas o líquido que saiu dela era vinho. Oxalá tomou e ficou totalmente embriagado, caindo adormecido. Foi então que apareceu Olofin-Ododuá, que havia sido criado depois de Oxalá, e tomou de Oxalá dormido, o saco da criação, dirigindo-se a Olodumaré, para relatar o ocorrido. Olofin argumentou que, se seu irmão estava embriagado, a tarefa de criar o mundo deveria corresponder a ele. Quando Oxalá acordou e viu que não tinha mais o saco da criação, correu para ver Olodumaré. Este, como castigo, proibiu que bebesse vinho de palmeira ou azeite de dendê, porém, como consolo, deu-lhe a tarefa de criar os seres humanos com barro. O branco, símbolo da pureza, é sua cor. É o mais querido e respeitado dos Orixás pois guia os outros Orixás e os homens. É sempre calmo, tranquilo e paternal durante os momentos mais difíceis.

Árvore de Família:
Pai
Olodumare

Deuses Equivalentes:
Grego: Zeus .
Romano: Júpiter .
Egípcio: Amon ,
Maia: Itzamna .

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Filho de Oduduwa e Yembo, irmão de Xangô, Oxóssi e Elegua. Ogum é o orixá que representa a fortaleza, o trabalho e a força vital. Dono de grande energia, é o orixá dos guerreiros, das guerras, das tecnologias, dos cirurgiões, dos exércitos. Possuidor de um caráter imbatível e implacável contra seus inimigos. Ogum é o senhor dos ferros e das correntes. Ele tem o poder e direito de construir e cortar, já que domina com seu facão.
Ogum se senta em Yoko Osha. É dono da floresta (montes) juntamente com Oxóssi e dos caminhos com Elegua. Seu nome origina-se do Yoruba Òggún (guerra). Originário de Ilesháa e foi rei de Irê. É quem faz a justiça com as próprias mãos, sem importar quem diga. Vários amores são vinculados a Ogum, mas o mais conhecido é Oyá. É o orixá protetor dos militares, soldados, trabalhadores, agricultores, cirurgiões e todos aqueles que trabalham com metais. É o orixá mais rico, pois controla todas as minas e metais que brotam da terra. Ogum é o pai da metamorfose, pois com sua imensa força e, com a ajuda do intenso calor, transforma o carvão em diamante, areia de pedra em mármore. Simboliza também os começos, o princípio, a manhã, a Primavera, os animais carnívoros, os chefes, o comando, a força, a violência, o impulso, a autoridade, a virilidade, a juventude, os acidentes na cabeça. Sua cor é o vermelho e o verde. Seu animal, o cachorro.

Árvore de Família:
Pai: Oduduwa
Mãe: Yembó
Irmão: Osun Eleggua Oshosi .

Deuses Equivalentes:
Romano: Vulcano .
Grego: Hades .
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Olorum é a segunda manifestação de Olodumaré. Etimologicamente, "òlò=Senhor Òrún=céu; ou seja Senhor do Céu. A palavra também deriva de “Olo” (espaço, expansão) e “Lorun” (sol, energia), portanto, dentro da infinita supremacia de Olodumaré, Olorum representa a “Energia vital de Deus”, que está em todos os movimentos e mudanças, por menor que sejam. Olorum está em contato direto com os homens. É dono da vida, dá energia e sustento na vida terrestre; dono das cores, da luz, do ar, do vigor e do esforço. Está sempre associado ao sol, como fonte de energia vital, já que é a energia deste astro que possibilita a vida na terra. Está sempre presente, de dia ou de noite, mesmo que não possamos vê-lo. Da energia deste deus supremo surgiram os Irúnmalé, divididos em Orissa (energia masculina) e Ebora (energia feminina). A missão dos Irúnmalés é manter o equilíbrio universal. 

Segundo os Yorubás, Olorum criou o mundo e os seres humanos. Há muito tempo atrás, a Terra era muito molhada. Olorum tinha o casco de um caramujo, uma galinha, uma pomba e um pouco de terra. Olorum jogou a terra num pequeno lugar do mundo e pôs nela a galinha e a pomba. Os animais espalharam o solo e criaram uma superfície sólida. Olorum também criou a água e todas as formas de vida que existem no universo.
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Oxum, a segunda esposa de Xangô, é a deusa da fertilidade, da sexualidade e da sensualidade. Convive também com Ogum, Orumila e Oxossi. Quando todos os Orixás chegaram à terra, realizavam reuniões na qual as mulheres não podiam participar. Oxum ficou furiosa por não poder participar. Para vingar-se, fez as mulheres estéreis e impediu que as decisões dos Orixás fossem bem sucedidas. Desesperados, os Orixás foram pedir ajuda a Olodumaré, contando-lhe que, apesar de todas as boas intenções, as coisas não davam certo. Olodumaré perguntou então se Oxum prticipava das decisões e disse aos Orixás que, sem a presença dela, nenhuma empreitada daria certo. De volta à terra, os Orixás convidaram Oxum para participar das assembléias e, depois de muito pedido, ela aceitou. Depois disto, as mulheres voltaram a ser férteis e os projetos deram bons resultados. 

Reina sobre a água doce, sem a qual a vida na terra seria impossível. Gosta de ouro e aparece sempre como uma mulher elegante, portando jóias maciças. Sua imagem é frequentemente associada à maternidade. As mulheres que querem engravidar invocam sua ajuda e Oxum cuida tanto dos fetos, durante a gravidez, como dos recém-nascidos, até começarem a falar. Sua cor é o amarelo-ouro. Para alguns, isso mostra o prazer que Oxum tem com tudo o que é bonito e caro, pois seu gosto é muito refinado. Mãe da riqueza, Oxum é a alegria das mulheres fecundadas.

Árvore de Família:
Pai: Oxalá
Mãe: Iemanjá
Irmãos: Oiá .

Deuses Equivalentes:
Romano: Vênus .
Asteca: Chalchiuhtlicue .
Celta: Áine ,
Hindu: Párvatí .
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Ossaim, que veio ao mundo a mando de Olodumaré, é um Orixá que rege a natureza e, em si é a própria natureza. Com os conhecimentos de Ossaim salva-se a vida e prepara-se para a guerra. Afasta a morte. É médico, dono e possuidor de todos os segredos da natureza. É profundo conhecedor de todas as plantas, animais e minerais. É um orixá vidente. Todas as consagrações a Ossaim devem contar com ervas e plantas. Seus filhos são chamados Adajunshe. Ele é dono absoluto do monte e de toda a vegetação que ali se encontra. Célebre caçador e profundo conhecedor dos poderes mágicos das ervas, é o pai da farmacologia natural. Refugia-se na colina, onde vive sozinho. Tem apenas um olho, uma perna, um braço, uma orelha grande e uma pequena (pela qual escuta). Esta aparência foi resultado de um acidente, em que Oyá e Xangô, tentando roubar sua cuia mágica, o embriagaram. Quando despertou, viu Oyá, tão linda e avançou sobre ela. Oyá gritou apavorada e Xangô acudindo, lançou-lhe raios que o fizeram perder um braço, uma perna e um olho. Apenas Ogum, seu grande amigo, conseguiu protegê-lo. A partir de então, refugiou-se na montanha e Ogum, às vezes, o acompanha, ambos cuidando sempre dos poderes e da força da natureza. Sua cor é o verde. Seu número, o 7 e seus múltiplos. Não se sabe quem são seus parceiros, porém tem grande afinidade com Oxum e Xangô, de quem é padrinho. Seus animais são as cabras, tartarugas, galos e pássaros falantes.
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Oiá é a divindade dos ventos, tempestades e do rio Níger. Simboliza o caráter violento e impetuoso. Vive na porta dos cemitérios. Representa a intensidade dos sentimentos sombrios, o mundo dos mortos. Foi a primeira mulher de Xangô e é dona de um temperamento ardente e impetuoso. Diz a lenda que Xangô enviou Oiá ao povoado dos Baribas em busca de uma poção, que, uma vez ingerida, dava o poder a quem tomasse, de cuspir fogo pelo nariz e pela boca.

Oiá bebeu parte da poção, para desagrado de Xangô, que queria ter o poder sozinho. Antes de ser mulher de Xangô, havia sido mulher de Ogum, a quem traiu com Xangô. Antes de perseguir a traidora, Ogum consultou-se com Olodumaré, o deus supremo. Este lhe disse que mantivesse a dignidade diante de Xangô e dos demais Orixás. Ogum não obedeceu e saiu em perseguição para confrontá-los. Outra das lendas sobre Oiá, conta que ela se queixava por não conseguir engravidar e decidiu consultar um babalaô. Este lhe disse que seu erro era comer carne de carneiro, ao invés de carne de cabra. Corrigindo a dieta, deveria também fazer uma oferenda que contivesse um tecido vermelho e teria um filho. Oiá transformou-se em mãe de nove filhos. Junto com Elegua, Orunla e Obatalá domina os quatro ventos. Representa a reencarnação dos antepassados, a falta de memória e o sentimento de pesar da mulher. Amante da guerra, combatia com Ogum e Xangô. Seguiu Xangô, quando ele deixou a cidade de Oyó, sendo depois coroada rainha de Kossô por ele.

Árvore de Família:
Pai: Oxalá
Irmãos: Oxum 

Deuses Equivalentes:
Grego: Hades .
Romano: Júpiter .
Celta: Morrígan ,
Egípcio: Osíris .
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Filho de Oranian e Torosi, Xangô é originário do reino da cidade de Oyó, tendo alcançado o trono, depois de tirar dele seu meio-irmão, Dadá Ajacá. Possui grande credibilidade devido a sua reconhecida sabedoria e suas decisões são consideradas bem ponderadas e sábias. Decide sobre o bem e o mal; tem a capacidade natural de impôr suas decisões, tanto por seu poder de repreender, quanto por sua assertividade e honestidade inquestionáveis. É o orixá dos raios e dos trovões. O raio é uma das armas de Xangô, que o envia como castigo; porém nunca de maneira impulsiva ou arrebatada. É um orixá temido e respeitado que castiga ladrões, malfeitores e mentirosos. A justiça e seriedade caracterizam Xangô. Além disto, Xangô é viril e atrevido; justiceiro e violento. Teve três esposas: Oiá, com quem ia a guerra, Obá e Oxum. Dizem que a última foi seu grande amor. Xangô cresceu na terra da mãe, mas mudou-se depois a Kossô, onde os habitantes não o aceitavam por seu caráter violento. Entretanto, conseguiu estabelecer-se pela força. Acompanhado por seu povo, instalou-se ali. Seus irmãos são Dadá Ajaká e Obaluaiyê. Seu símbolo é o machado de dois cortes. Os filhos de Xangô, durante as cerimônias, levam nas mãos um instrumento utilizado somente por eles, feito com uma abóbora com pequenas sementes ou grãos no interior, que reproduz o barulho da chuva.

Deuses Equivalentes:
Nórdico: Thor .
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Filha de Olokun, seu nome, Iemanjá, quer dizer “mãe cujos filhos são peixes”. É a divindade das águas salgadas e é tão velha quanto Obatalá e tão poderosa que, segundo dizem, por seu caráter forte e arrebatado, perdeu o domínio do mundo, ficando apenas com o domínio da superfície do mar. Casou-se primeiramente com Orumila, senhor da adivinhação e depois com Olofin (rei de Ifé), com quem teve dez filhos. Iemanjá, cansada de Ifé, fugiu. Anos antes, Olokun havia lhe dado um pequeno vidro com um preparado que, em caso de perigo, Iemanjá deveria romper. Quando estava cansada de fugir, ao invés de entregar-se, quebrou o vidro e, imediatamente, um rio começou a surgir, levando-a ao mar, lugar da morada de Olokun. Deu à luz aos 16 Orixás. Foi mulher de Babalú Ayé, de Aggayú, de Orula e de Ogum. Gosta de caçar e utilizar o facão. É indomável e esperta. Seus castigos são fortes e sua raiva, terrível, porém é justa. É protetora das doenças do ventre e das que possam causar morte na água, chuva ou umidade. É o Orixá que mais ama e protege seus filhos. Usa uma bata enfeitada com tiras azuis e brancas, símbolos do mar e da espuma. Seus símbolos são dois remos, a coroa, o leme, o barco, corais, o sol, a lua cheia, a sereia, pratos, um salva-vidas, uma chave, um chocalho azul, ventarolas redondas e tudo o que se refere ao mar feito de ferro, prata ou prateado.

Árvore de Família:
Irmãos: Oxum

Deuses Equivalentes:
Grego: Poseidon .
Romano: Netuno .
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