POEMA - VAI CHOVER

Tenho que começar a escrever, antes que chova em meu ser.

Pois não sei se vou saber expressar, quando a tempestade acabar

E que está a começar. Pois meus olhos começam a encharcar e a sensibilizar

A mim, que só sei te amar.

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VAI CHOVER

Agora sinto que vai começar e sei que vai custar a parar...

Pinga dor, pinga emoção, pingam saudades da constelação,

Pingam suspiros da falta que você faz e goteja também, ultra-romantismo

Pois, já me sinto um covarde;

E continua a pingar, lacrimejando sem parar,

Até o dia passar e a noite virar e no papel

Eu começar a rabiscar:

Pingar e pingar, lacrimejar e lacrimejar e não mais parar.

Pingar,  pingar e ver o dia clarear. Pingar, pingar...

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VAI CHOVER

Sem graça este poema, mas é o tempo que esperei,

Para deixar de suspirar e lacrimejar e escrever o meu Chorar,

Ficando também registrado o pingar e gotejar.

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CHOVENDO

Quase perco os sentidos, quando a lembrança ruge em meu peito

Trazendo tristeza e não mais regendo a beleza

Do amor que ainda sobrevive, regado da sufocante saudade,

Que registro nesta manhã, de muitas tempestades,

De calor, frio e emoção, que faz Chover dentro do coração.

E meus traços a escorrer seivas de Amor que transbordam o meu Ser

Por você, meu bem querer.

Cléverson Lobo Buim - Boim

Este poema foi escrito há mais ou menos uns 26 passados e dedicado a pessoa de Ludovina Drummond Lage, de Ferros-MG. 

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