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domingo, 13 de janeiro de 2013

Menina de 11 anos, que não sabe ler queima livro muçulmano e pode ser condenada à morte

Menina de 11 anos, que não sabe ler queima livro muçulmano e pode ser condenada à morte

Paquistão - Mais uma acusação contra um cristão pode terminar em morte, desta vez, Ramsha, uma menina de apenas 11 anos, foi acusada de blasfêmia, por ter rasgado 10 páginas do Alcorão.

Fonte: Euronews




Segundo as autoridades policiais, a garota, que é analfabeta e teria síndrome de down, mesmo com muita dificuldade para falar declarou que não sabia se tratar do livro sagrado dos muçulmanos.

De acordo com a lei paquistanesa, o crime de blasfêmia é punido com a pena de morte, mas, um comunicado da presidência do Paquistão argumentando sobre a impossibilidade de Ramsha compreender o conteúdo do livro, por não saber ler, pode ser uma chance para que a garota escape da condenação, cuja pena máxima é a execução.

Após a divulgação do caso, aproximadamente 150 pessoas se dirigiram ao bairro cristão onde a Ramsha mora para protestar, a multidão ameaçou queimar a menina por causa de seu ato. Assustados, centenas de famílias cristãs fugiram do local temendo o ataque dos manifestantes. Porém, a polícia conseguiu deter a ação dos agressores.

Asif Ali Zardari, presidente do Paquistão, solicitou que o Ministério do Interior investigasse o caso com urgência, ressaltando que as minorias do país devem ser protegidas “de qualquer uso errôneo da lei da blasfêmia”. De acordo com informações veiculadas pelo Daily Mail, a acusação contra a menina Ramsha pode ser retirada tão logo haja apuração sobre o caso, assim como quando diminuir a cólera da população.

Embora o governo paquistanês esteja dando atenção ao caso, ativistas de direitos humanos têm denunciado a utilização da lei da blasfêmia como elemento de intolerância religiosa, quando ela é manipulada pelos grupos maiores, predominantemente muçulmanos, para perseguir grupos menores, como os cristãos, que atualmente representam pouco mais de 1% da população do país.

O Paquistão país de maioria Muçulmana é palco de frequentes  perseguições religiosa aos cristãos, e essa perseguição tem se intensificado. Segundo informações da missão Portas Abertas, jovens muçulmanos atacaram dois irmãos que se desentenderam com eles, atacando-os com tijoladas e pedradas. O ataque somente foi encerrado após atingirem uma idosa cristã com uma pedrada no peito.

Em depoimento, o jovem cristão Gulshan Masih, de 20 anos, afirmou que seu irmão, Saif Masih, de 18 anos havia participado de uma disputa com outros jovens, e a partir de um desentedimento nessa disputa, a briga se tornou religiosa: “Os muçulmanos acusaram-nos de profanar a mesquita, dizendo que pegamos as pedras do templo islâmico para atirar contra eles. Meu pai e meu tio não estavam envolvidos na confusão e mesmo assim foram presos após serem falsamente acusados”, relatou Gulshan.

Esse conflito faz parte de uma tensão que se instalou na região e as autoridades paquistanesas têm levado presos alguns cristãos após acusações sem provas de muçulmanos da região de Sialkot, de acordo com informações da missão Portas Abertas.
O paquistão é um dos países islâmicos mais resistentes ao cristianismo no mundo, de acordo com informações da missão Portas Abertas, o país está entre os que mais cometem violência e perseguição religiosa contra os cristãos. Mas, apesar de toda a repressão, o evangelho tem chegado à região e pessoas têm se convertido à fé cristã.

Apesar de toda perseguição e do posicionamento ostensivo e radical dos líderes islâmicos, como o que aconteceu com o um jornalista que foi condenado por blasfêmia, por ter postado uma mensagem no Twitter sobre Maomé.

Porém, mesmo com toda repressão o evangelho tem chegado ao país e pessoas têm se convertido, como foi o caso de Fátima Al-Matayri, que aceitou a Jesus como Senhor e Salvador após ter conhecido o evangelho através da internet.

Através do mesmo veículo ela publicou sobre sua conversão em alguns blogs. A jovem mulher, de apenas 26 anos, teve sua língua cortada pelo irmão e seu corpo incendiado até a morte, pelo próprio irmão. Ele pertencia à Comissão Nacional para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, cujo posicionamento é semelhante ao do governo, ou seja, totalmente contra a religião cristã.

Além da história de Fátima, outros casos de conversão foram relatados, como a de dois jovens que foram presos pela polícia religiosa, eles foram detidos em seu apartamento durante uma reunião de oração. Há outro relato de um jovem universitário que se converteu e agora é alvo das ameaças da família.

Segunda fonte:  http://www.club-k.net/index.php?option=com_content&view=article&id=12506:menina-de-11-anos-queima-livro-muculmano-e-pode-ser-condenada-a-morte&catid=41003:alem-fronteiras&Itemid=151