Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Gênesis;  Êxodo; Levítico; Números; Deuteronômio; Josué; Juízes; Rute; I Samuel; II Samuel;
I Reis; II Reis; I Crônicas; II Crônicas; Esdras; Neemias; Ester; Jó; Salmos; Provérbios; Eclesiastes; Cântico dos Cânticos; Isaías; Jeremias; Lamentações de Jeremias; Ezequiel; Daniel; Oséias; Joel; Amós; Obadias; Jonas; Miquéias; Naum; Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias; Malaquias.

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ANTES DE YAHO’SHUÁ (Jesus) E POSTERIOR A AO SEU NASCIMENTO E RESSURREIÇÃO PÓS MORTE.
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Mateus; Marcos; Lucas; João; Atos; Romanos; I Corintios; II Corintios; Gálatas; Efésios; Filipenses; Colossenses; I Tessalonicenses; II Tessalonicenses; I Timóteo; II Timóteo; Tito; Filemom; Hebreus; Tiago; I Pedro; II Pedro; I João; II João; III João; Judas e Apocalipse/Revelação.

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Gênesis  Comentários 

A palavra Gênesis quer dizer "começo". Este livro conta como tudo o que existe começou e como surgiram os seres humanos, o pecado e o sofrimento. E conta como Deus, no começo, apareceu às pessoas e mostrou como deveriam ser obedientes a ele.

O livro de Gênesis se divide em duas partes:

A primeira, do capítulo 1 ao 11, conta como Deus criou tudo o que existe, incluindo a raça humana. Encontram-se aqui as histórias de Adão e Eva, Caim e Abel, Noé e o dilúvio e a torre de Babel.

A segunda parte, do capítulo 12 ao 50, conta a história dos hebreus: Abraão, Isaque, Jacó e os seus doze filhos, que foram o começo das doze tribos de Israel. E o livro termina com a história de José, um dos filhos de Jacó, que fez que os seus irmãos e o seu pai fossem morar no Egito.

No livro de Gênesis Deus age. Ele cria o mundo, cuida das pessoas e mostra interesse pelo seu povo. Deus julga e castiga os maus e abençoa os que lhe obedecem.

Esboço:
A criação do universo e da raça humana - caps. 1-2
O começo do pecado e do sofrimento - cap. 3
De Adão até Noé - caps. 4-5
Noé e o dilúvio - caps. 6-10
A torre de Babel - 11.1-9
De Sem até Abrão - 11.10-32
Os patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó - caps. 12-35
Os descendentes de Esaú - cap. 36
José e os seus irmãos - caps. 37-45
Os israelitas no Egito - caps. 46-50

Êxodo  Comentários 

Êxodo quer dizer "saída", e este livro trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída dos israelitas do Egito, onde eram escravos.

O livro tem quatro partes principais:
1) A libertação dos hebreus;
2) A viagem até o monte Sinai;
3) O acordo de Deus feito com o seu povo no monte Sinai, onde Deus lhe deu as leis morais, civis e religiosas;
4) a construção de um lugar de adoração para o povo de Israel e as leis a respeito do sacerdócio e da adoração de Deus.

Acima de tudo, este livro descreve o que Deus fez, como ele o seu povo e como, daquela gente, ele formou uma nação cheia de esperança no futuro.

A figura humana central do livro é Moisés, o homem a quem Deus escolheu tirar o seu povo do Egito. No capítulo 3 lemos como Deus chamou Moisés e lhe revelou o seu nome sagrado "EU SOU QUEM SOU". O trecho mais conhecido do livro é a lista dos dez mandamentos, no capítulo 20.

Esboço:
Os israelitas são libertados da escravidão no Egito - 1.1-15.21
1. A escravidão no Egito - cap. 1
2. O nascimento de Moisés e a primeira parte da sua vida - caps. 2-4
3. Moisés e Arão e o rei do Egito - caps. 5-11
4. A Páscoa e a saída do Egito - 12.1-15.21
Do mar Vermelho ao monte Sinai - 15.22-18.27
A Lei e o acordo - caps. 19-24
A Tenda Sagrada e as instruções para a adoração - caps. 25-40

Levítico  Comentários 

No livro de Levítico estão as leis e os mandamentos que Deus mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente as leis a respeito das reuniões de adoração, dos sacrifícios que o povo devia oferecer a Deus e dos deveres dos sacerdotes.

Todos os que serviam no Templo eram da tribo de Levi, tanto os sacerdotes como os seus ajudantes, os levitas.

A lição principal do livro é que o Deus do povo de Israel é santo. Portanto, esse povo que ele escolheu precisava ser santo também, isto é, precisava ser completamente fiel a Deus.

Neste livro encontra-se o mandamento que Jesus chamou o segundo mais de todos: "Ame os outros como você ama a você mesmo" (Levítico 19.18).

Esboço:
Leis a respeito de ofertas e sacrifícios - caps. 1-7
A ordenação de Arão e dos seus filhos para serem sacerdotes - caps. 8-10
Leis a respeito de pureza e impureza cerimoniais - caps. 11-15
O Dia do Perdão - cap. 16
Leis a respeito da vida santa e adoração santa - caps. 17-27

Números  Comentários 

Este livro se chama Números porque nele há duas contagens do povo: a primeira, feita quando os israelitas saíram do Egito (cap. 1); e a outra, feita quarenta anos mais tarde, antes de entrarem na terra de Canaã (cap. 26).

No período entre as duas contagens, os israelitas chegaram até Cades-Barnéia, no sul de Canaã, porém não conseguiram entrar por ali na Terra Prometida. Eles passaram muitos anos nessa região e depois foram até a zona montanhosa que fica a leste do rio Jordão. Uma parte do povo ficou ali, e a outra se preparou para atravessar o rio Jordão e entrar na Terra Prometida.

O livro de Números é a história de um povo que muitas vezes ficou desanimado e com medo diante das dificuldades e que se revoltou contra Deus e contra Moisés, o homem que Deus escolheu para ser o líder deles. É também a história da fidelidade de Deus, do seu cuidado constante para com o seu povo, que muitas vezes era fraco e desobediente. Este livro fala da firmeza de Moisés, que às vezes perdia a paciência, mas sempre mostrava ter um espírito de dedicação a Deus e ao seu povo.

Esboço:
Os israelitas se preparam para sair do monte Sinai - caps. 1-9
1. A primeira contagem do povo - caps. 1-4
2. Várias leis e regulamentos - caps. 5-8
3. A segunda Páscoa - cap. 9
Do monte Sinai até Moabe - caps. 10-21
O que aconteceu em Moabe - caps. 22-32
Resumo da viagem do Egito até Moabe - 33.1-49
Deus prepara o povo antes da travessia do rio Jordão - 33.50-36.13

Deuteronômio  Comentários 

No livro de Deuteronômio estão os discursos que Moisés fez quando o povo de Israel estava na terra de Moabe, a leste do rio Jordão. Depois de terem caminhado quarenta anos pelo deserto, os israelitas estavam prontos para atravessarem o Jordão e tomarem posse da terra de Canaã.

Nesses discursos Moisés faz o povo se lembrar do que Deus havia feito quarenta anos, como os havia livrado da escravidão do Egito e os havia levado pelo deserto para a Terra Prometida. Ele manda o povo obedecer a Deus e cumprir a sua parte do acordo que Deus havia feito com eles e avisa que serão castigados se forem desobedientes.

Moisés entrega novamente os dez mandamentos e fala da importância do primeiro mandamento, que ordena que o povo de Israel adore somente o Eterno, o Deus dos seus antepassados. Moisés também chama a atenção do povo para as outras leis e ordens que devem governar a vida dos israelitas.

Finalmente Moisés escolhe Josué para ficar no seu lugar e, à ordem de Deus, sobe o monte Pisga, de onde vê a terra de Canaã, no outro lado do rio Jordão. Ali no monte morre Moisés, o maior de todos os profetas de Israel.

Acima de tudo o livro de Deuteronômio mostra o amor que Deus tem pelos israelitas. O Deus Eterno os escolheu para serem o seu povo. Portanto, eles devem amá-lo e obedecer aos seus mandamentos para que continuem a receber as bênçãos de Deus na terra onde vão morar.

A passagem-chave do livro se encontra em 6.4-6. Ali está o mandamento que chamou o mais importante de todos: "Amem o Eterno, o nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças."

Esboço:
O primeiro discurso de Moisés - 1.1-4.43
O segundo discurso de Moisés - 4.44-28.68
O terceiro discurso de Moisés - caps. 29-30
Os últimos conselhos de Moisés - caps. 31-32
A bênção de Moisés - cap. 33
A morte de Moisés - cap. 34

Josué  Comentários 

No livro de Josué, conta-se a história de como os israelitas invadiram a terra de Canaã e passaram a morar nela. A conquista de Canaã foi comandada por Josué, que ficou no lugar de Moisés como guia do povo de Deus.

Esboço:
A conquista de Canaã - caps. 1-12
A divisão da terra de Canaã - caps. 13-21
1. As terras a leste do Jordão - cap. 13
2. As terras a oeste do Jordão - caps. 14-19
3. As cidades para fugitivos - cap. 20
4. As cidades dos levitas - cap. 21
As tribos do Leste voltam para as suas terras - cap. 22
A despedida de Josué - caps. 23-24

Juízes  Comentários 

O livro de Juízes conta a história de Israel desde a conquista da terra de Canaã até o começo da monarquia. Nesse tempo surgiram os "juízes", que eram principalmente chefes militares, mas também resolviam as questões legais do povo.

Este livro ensina que o povo de Israel só continuaria a existir se fosse a Deus, enquanto que a infidelidade sempre levaria à desgraça. Porém há mais do que isso. Mesmo quando a nação era infiel, e a desgraça vinha, Deus estava sempre pronto a salvar o seu povo quando eles se arrependiam e voltavam para ele.

Esboço:
Acontecimentos depois da morte de Josué - 1.1-2.10
Os juízes de Israel - 2.11-16.31
Vários acontecimentos - caps. 17-21

Rute  Comentários 

A história de Rute passa-se no tempo em que o povo de Israel era governado juízes. Rute, uma jovem do país de Moabe, casa-se com um israelita. Este morre, e então Rute se apega à sua sogra, demonstrando profunda devoção ao Deus de Israel.

Depois de algum tempo, Rute casa-se de novo, agora com um parente do seu primeiro marido. E foi por causa desse segundo casamento que Rute veio a ser bisavó de Davi, o maior rei de Israel.

As histórias dos juízes mostram as desgraças que vieram o povo de Deus se afastou dele. Este livro conta as bênçãos que recebe uma estrangeira quando se volta para o Deus de Israel e assim passa a fazer parte do seu povo.

Esboço:
Noemi volta com Rute para Belém - cap. 1
Rute conhece Boaz - caps. 2-3
Boaz casa-se com Rute - cap. 4

I Samuel  Comentários 

O Primeiro Livro de Samuel registra a passagem do período dos juízes para o dos reis. Esta mudança na vida nacional de Israel gira principalmente em torno de três nomes: Samuel, Saul e Davi. Samuel foi o último dos juízes. Saul foi o primeiro rei de Israel, e Davi, o segundo.

Da leitura deste livro, bem como da dos outros livros históricos do Antigo aprendemos que a fé em Deus traz bênçãos enquanto que a desobediência leva à desgraça. Esta verdade foi dita pelo próprio Deus ao sacerdote Eli: "Respeitarei os que me respeitam, mas desprezarei os que me desprezam" (1 Samuel 2.30).

No princípio o povo de Israel não entendeu bem o que queria dizer ter um Deus era considerado o verdadeiro rei de Israel, mas, em resposta ao pedido do povo, ele escolheu um rei para eles. Tanto o rei como o povo viviam debaixo da autoridade e do julgamento de Deus (1 Samuel 2.7-10). Os direitos de todo o povo, ricos e pobres, eram garantidos pelas leis de Deus.

Esboço:
Samuel como juiz de Israel - caps. 1-7
Saul se torna rei - caps. 8-10
Os primeiros anos do reinado de Saul - caps. 11-15
Davi e Saul - caps. 16-30
A morte de Saul e dos seus filhos - cap. 31

II Samuel  Comentários 

II Samuel é a continuação de I Samuel. Neste livro se conta a história de Davi, que foi rei primeiro de Judá, no Sul (capítulos 1-4). Depois ele foi rei de toda a nação, incluindo Israel, no Norte (capítulos 5-24).

II Samuel narra as lutas de Davi contra os inimigos de dentro e de fora, para se firmar no poder e para estender o seu reino.

Davi era homem de profunda fé e devoção a Deus e como líder foi capaz de conquistar a lealdade do seu povo. Mas ele também cometeu pecados de crueldade e violência, que a Bíblia não esconde. Porém, quando Natã, o profeta, apontou a Davi os seus pecados, ele os confessou e aceitou o castigo de Deus.

A vida e as realizações de Davi impressionaram profundamente o povo de Tanto assim que, mais tarde, nos tempos de angústia, quando precisavam de outro rei, eles pediam "um filho de Davi". Desejavam um rei descendente de Davi, que fosse igual a ele.

Esboço:
Davi governa Judá - caps. 1-4
Davi governa Judá e Israel - caps. 5-24
1. Os primeiros anos - caps. 5-10
2. Davi e Bate-Seba - 11.1-12.25
3. Problemas e dificuldades - 12.26-20.26
4. Os últimos anos - caps. 21-24

I Reis  Comentários 

A história dos reis israelitas começa nos livros de Samuel e continua no Primeiro Livro dos Reis. Este livro pode ser dividido em três partes:

1) O começo do reinado de Salomão em Israel e em Judá e a morte do seu pai Davi.
2) O reinado e as realizações de Salomão, especialmente a construção do Templo em Jerusalém.
3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte e o do Sul, e a história dos reis que os governaram até a metade do século nove antes de Cristo.

Nos dois livros dos Reis cada rei é julgado de acordo com a sua fidelidade a Deus: o progresso da nação depende da fidelidade do seu rei, ao passo que a idolatria e a desobediência levam à desgraça. Os reis do Reino do Norte falharam todos nessa prova, enquanto que em Judá alguns reis falharam, e outros não.

No Primeiro Livro dos Reis aparecem os profetas de Deus, homens corajosos que falavam em nome dele e que diziam ao povo que não adorasse ídolos nem desobedecesse a Deus. Especialmente notáveis são Elias e a história da sua discussão com os profetas de Baal (capítulo 18).

Esboço:
O fim do reinado de Davi - 1.1-2.12
Salomão torna-se rei - 2.13-46
O reinado de Salomão - caps. 3-11
1. Os primeiros anos - caps. 3-4
2. A construção do Templo - caps. 5-8
3. Os últimos anos - caps. 9-11
Os dois reinos - caps. 12-22
1. A revolta das tribos do Norte - 12.1-14.20
2. Os reis de Judá e de Israel - 14.21-16.34
3. O profeta Elias - caps. 17-19
4. O rei Acabe - 20.1-22.40
5. Josafá e Acazias - 22.41-53

II Reis  Comentários 

O Segundo Livro dos Reis é a continuação da história dos dois reinos israelitas. Este livro começa onde a história parou em I Reis. O livro de II Reis pode ser dividido em duas partes:

1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 antes de Cristo até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte, em 721 antes de Cristo.
2) A história do Reino de Judá, desde a queda do Reino de Israel até a conquista e destruição de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor, da Babilônia, em 586 antes de Cristo.

O livro termina com a história de Gedalias como governador de Judá e conta como o rei Joaquim foi libertado da prisão na Babilônia.

A queda dos reinos de Israel e de Judá acontece porque os reis e o povo infiéis ao Deus Eterno. A destruição de Jerusalém e a ida de grande parte do povo de Judá para o cativeiro marcam um momento decisivo na história israelita.

Esboço:
O Reino dividido - caps. 1-17
1. O profeta Eliseu - 1.1-8.15
2. Os reis de Judá e de Israel - 8.16-17.4
3. A queda de Samaria - 17.5-41
O Reino de Judá - caps. 18-24
1. De Ezequias a Josias - caps. 18-21
2. O reinado de Josias - 22.1-23.30
3. Os últimos reis de Judá - 23.31-24.20
A queda de Jerusalém - cap. 25

I Crônicas  Comentários 

Os livros de I e II Crônicas contam novamente os acontecimentos já registrados nos livros de Samuel e Reis, mas de um ponto de vista diferente. A história dos reis israelitas, como aparece nos livros das Crônicas, tem dois propósitos principais:

1. Mostrar que, embora tivessem caído desgraças sobre os reinos de Israel de Judá, Deus mantinha as promessas que havia feito à nação e continuava a realizar o seu plano para o seu povo através das pessoas que moravam em Judá. Como base para esta afirmação, o escritor conta as conquistas de Davi e Salomão, as reformas de Josafá, Ezequias e Josias e fala do povo que continuou fiel a Deus.

2. Descrever o início da adoração a Deus no Templo de Jerusalém e a organização do trabalho dos sacerdotes e dos levitas, que eram os encarregados do culto. Davi é apresentado como aquele que planejou o Templo e o culto embora tivesse sido Salomão quem veio a construir o Templo.

Esboço:
Genealogias e listas - caps. 1-9
A morte de Saul - cap. 10
O reinado de Davi - caps. 11-29
1. Problemas e conquistas - 11.1-22.1
2. Preparativos para a construção do Templo - 22.2-29.30

II Crônicas  Comentários 

O Segundo Livro das Crônicas, que é a continuação do Primeiro Livro das Crônicas, começa com a narração dos acontecimentos do reinado de Salomão em Israel e Judá.

Depois da morte do rei Salomão, a nação se dividiu em dois reinos, o do Norte e o do Sul (cap. 10). Daí em diante, conta-se a história de Judá, o reino do Sul, até a queda de Jerusalém no ano 586 antes de Cristo, quando os judeus foram levados como prisioneiros para a Babilônia.

O livro termina falando do decreto de Ciro, rei da Pérsia, que deixou que os judeus voltassem para Jerusalém e reconstruíssem o Templo.

Esboço:
O reinado de Salomão - caps. 1-9
1. Os primeiros anos - cap. 1
2. A construção do Templo - 2.1-7.10
3. Os últimos anos - 7.11-9.31
A revolta das tribos do Norte - cap. 10
Os reis de Judá - 11.1-36.12
A tomada de Jerusalém - 36.13-23

Esdras  Comentários 

O livro de Esdras é continuação do Segundo Livro das Crônicas. Ele descreve a volta de alguns dos israelitas que estavam prisioneiros na Babilônia, a vida deles em Jerusalém e a adoração no Templo. Esses acontecimentos são apresentados na seguinte ordem:

1) O primeiro grupo de israelitas volta da Babilônia, por ordem de Ciro, rei Pérsia.
2) O Templo é reconstruído e inaugurado, e o Deus Eterno é adorado de novo Jerusalém.
3) Anos depois, outro grupo volta para Jerusalém, dirigido por Esdras, um da Lei de Deus. Esdras ajuda o povo a reorganizar a sua vida religiosa e social a fim de que as tradições espirituais de Israel sejam conservadas.

Esboço:
O primeiro grupo volta da Babilônia - caps. 1-2
O Templo é reconstruído e inaugurado - caps. 3-6
Esdras volta com outro grupo - caps. 7-10

Neemias  Comentários 

O livro de Neemias pode ser dividido em três partes:

1. A história da reconstrução das muralhas de Jerusalém, dirigida por Neemias, que foi mandado pelo rei da Pérsia para governar Judá. Neemias realizou também várias reformas sociais e religiosas.

2. A leitura, por Esdras, da Lei de Deus e a confissão de pecados pelo povo.

3. Outras atividades de Neemias como governador de Judá.

Neemias sempre dependeu de Deus e foi um homem de oração.

Esboço:
Neemias volta para Jerusalém - caps. 1-2
A reconstrução das muralhas de Jerusalém - caps. 3-7
A leitura da Lei e a renovação do acordo - caps. 8-10
Outras atividades de Neemias - caps. 11-13

Ester  Comentários 

Este livro conta a história de Ester, a moça judia que se rainha por causa do seu casamento com Xerxes, rei da Pérsia.

Hamã, o primeiro ministro do reino, planeja acabar com todos os judeus do reino, mas Ester e o seu primo Mordecai conseguem fazer fracassar o plano perverso de Hamã, e ele acaba morrendo na forca que havia mandado construir para enforcar Mordecai.

Para festejarem a sua vitória contra os seus inimigos, os judeus começaram a comemorar a Festa de Purim, o que fazem até hoje.

Esboço:
Ester se torna rainha - caps. 1-2
Hamã planeja a morte dos judeus - caps. 3-5
Hamã é denunciado e morto - caps. 6-7
Os judeus acabam com os seus inimigos - 8.1-9.19
A Festa de Purim - 9.20-10.3

Jó  Comentários 

O livro de Jó trata do sofrimento humano. Jó era um homem bom, rico e feliz, mas Deus permitiu que da noite para o dia perdesse os filhos e tudo o que tinha e que fosse atacado por uma doença dolorosa e nojenta. Depois Jó e os seus amigos conversam, em diálogos poéticos, procurando achar explicação para tanta desgraça. No fim Deus aparece e dá a resposta.

Pensava-se, naquele tempo, que o sofrimento é sempre resultado do pecado. Os amigos de Jó, Deus sempre recompensa os bons e castiga os maus. Portanto, se Jó está sofrendo, é porque pecou, mesmo que tenha sido em segredo. Mas Jó reage contra esta explicação. Ele não entende como Deus deixou que tamanha desgraça caísse sobre ele, visto que sempre foi um homem bom e honesto. Neste estado de angústia e de dúvida, Jó chega a desafiar a Deus. Ele exige uma explicação para que finalmente possa ser aceito por Deus e considerado pelos outros como um homem bom e correto.

E Deus tem a última palavra. Ele não responde às perguntas de Jó, mas do seu próprio poder e sabedoria. Humildemente Jó reconhece que ele não é nada diante de um Deus tão poderoso e sábio e se arrepende de haver usado palavras duras e violentas.

No final fica provado que Jó tinha razão e que os seus amigos estavam Ele tinha toda a razão de rejeitar o modo de pensar dos seus amigos. E para Jó tudo vai melhor ainda do que no começo da história. Deus repreende os amigos de Jó por não haverem entendido a razão do seu sofrimento e por haverem defendido idéias erradas a respeito de Deus.

Jó, ao contrário, mesmo com a sua impaciência, as suas reclamações e os seus protestos, conservou a fé num Deus que é justo. Ele reconheceu que os seres humanos não podem compreender tudo nem explicar bem a razão por que às vezes também os inocentes sofrem.

Esboço:
Jó posto à prova - caps. 1-2
Jó e os seus amigos - caps. 3-37
1. A queixa de Jó - cap. 3
2. O primeiro diálogo - caps. 4-14
3. O segundo diálogo - caps. 15-21
4. O terceiro diálogo - caps. 22-27
5. Elogio da sabedoria - cap. 28
6. A defesa final de Jó - caps. 29-31
7. As falas de Eliú - caps. 32-37
A primeira resposta de Deus - 38.1-40.2
A primeira resposta de Jó - 40.3-5
A segunda resposta de Deus - 40.6-41.34
A última resposta de Jó - 42.1-6
A cena final - 42.7-17

Salmos  Comentários 

Salmos é o livro de hinos e de orações da Bíblia. Os salmos foram escritos por diferentes autores, durante um período de mais ou menos oitocentos anos, e foram usados pelo povo de Israel nas suas reuniões de adoração a Deus.

Há vários tipos de salmos: hinos de louvor a Deus; pedindo ajuda, proteção e salvação; pedidos de perdão; canções de agradecimento pelas bênçãos de Deus; orações em favor do rei; canções para ensinar as pessoas a praticarem o bem; súplicas para que Deus castigue os inimigos; e outros.

As orações são pessoais e nacionais: algumas mostram os sentimentos íntimos de uma pessoa, enquanto outras representam as necessidades e os sentimentos de todo o povo de Deus.

A forma geralmente usada na poesia dos salmos se chama que é a repetição de uma idéia, com outras palavras, na linha ou nas linhas seguintes. O paralelismo, nas suas várias formas, e a riqueza de comparações dão graça e beleza à poesia hebraica.

Jesus cantou salmos e os citou várias vezes. Eles foram citados mais de cem pelos escritores do Novo Testamento. Através dos séculos os salmos têm sido uma fonte de inspiração e devoção nas reuniões da Igreja Cristã e no seu trabalho missionário.

Esboço:
Os salmos estão agrupados em cinco livros, assim:
Primeiro Livro - Salmos 1-41
Segundo Livro - Salmos 42-72
Terceiro Livro - Salmos 73-89
Quarto Livro - Salmos 90-106
Quinto Livro - Salmos 107-150

Provérbios  Comentários 

Provérbios é um livro de sabedoria prática. Ensina que a religião está ligada aos problemas comuns da vida.

Começa lembrando que, "para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus".
Trata também de assuntos de moral, de bom senso e de boas maneiras. Os provérbios revelam a sabedoria dos antigos mestres israelitas sobre o que a pessoa sábia deve fazer em certas situações.

Alguns provérbios são a respeito das relações de família; outros, sobre o comportamento nos negócios. Alguns tratam de boa educação nas relações sociais; e outros, da necessidade de a pessoa saber se controlar. Entre outras coisas, eles ensinam a humildade, a paciência, o respeito pelos pobres e a lealdade para com os amigos.

Esboço:
Elogio da sabedoria - caps. 1-4
Conselhos contra o adultério e outros pecados - caps. 5-7
A Sabedoria e a falta de juízo - caps. 8-9
Primeira coleção de provérbios - 10.1-22.16
Trinta provérbios dos sábios - 22.17-24.34
Segunda coleção de provérbios - caps. 25-29
Provérbios variados - 30.1-31.9
A esposa ideal - 31.10-31

Eclesiastes  Comentários 

No livro de Eclesiastes estão registrados os pensamentos do "Sábio", um homem que meditou profundamente sobre a vida humana, com as suas injustiças e decepções, e concluiu que "tudo é ilusão". O Eclesiastes é o livro do homem sem Deus. Deus não acusa esse homem, mas deixa que ele fale dos seus sucessos e insucessos, do seu pessimismo e otimismo, da sua esperança e desespero.

Mas esse homem se volta para Deus e descobre verdades consoladoras. O aconselha os jovens a se lembrarem do seu Criador nos dias da sua mocidade, antes que o corpo volte para o pó da terra, e o espírito volte para Deus, que o deu (12.7).

No final do livro o "Sábio" afirma: "De tudo o que foi dito, a conclusão é esta: Tema a Deus e obedeça aos seus mandamentos porque foi para isso que fomos criados. Nós teremos de prestar contas a Deus de tudo o que fizermos e até daquilo que fizermos em segredo, seja o bem ou o mal" (12.13-14).

Cântico dos Cânticos  Comentários 

Cântico dos Cânticos é uma coleção de poemas de amor, a maior parte em forma de canções, próprias para festas de casamento (Jeremias 33.11). Em algumas traduções, o livro é chamado de "O Cântico de Salomão".

Estas canções de amor têm sido muitas vezes interpretadas pelos judeus um retrato de Deus como esposo do seu povo (Oséias 2.16-20). Alguns cristãos entendem que se trata de uma figura do relacionamento entre Cristo e a Igreja (Apocalipse 21.2, 9). Na opinião de outros, este livro ensina a dignidade e a beleza do amor humano.

Cântico dos Cânticos foi incluído entre os livros sagrados da Bíblia porque trata da pureza e da santidade do casamento, que foi instituído por Deus. O povo tende a considerar a infidelidade como coisa sem importância, mas o verdadeiro amor permanece fiel, apesar de todas as dificuldades e tentações.

Esboço:
Primeira canção - 1.1-2.7
Segunda canção - 2.8-3.5
Terceira canção - 3.6-5.1
Quarta canção - 5.2-6.3
Quinta canção - 6.4-8.4
Sexta canção - 8.5-14

Isaías  Comentários 

Isaías, um dos maiores profetas do Antigo Testamento, anunciou as suas ao povo do Reino de Judá e aos moradores da cidade de Jerusalém entre 742 e 687 antes de Cristo.

Os temas principais das mensagens do profeta são o poder do Deus de Israel sobre todas as coisas e a sua santidade perfeita. O livro de Isaías pode ser dividido em três partes:

1. Os capítulos 1-39 falam do tempo em que Judá, o Reino do Sul, está sendo ameaçado pela Assíria. O profeta insiste em que os maiores perigos que a nação corre e que podem levá-la ao desastre são o pecado, a desobediência e a falta de fé em Deus. Com palavras e por meio de atos simbólicos, o profeta faz um apelo ao povo e às autoridades do país para que vivam uma vida de honestidade e de justiça. Isaías anuncia a futura vinda de um descendente de Davi, que será o rei ideal, e fala de uma época de paz e de prosperidade para o mundo inteiro.

2. Os capítulos 40-55 falam de um povo que tem sofrido a desgraça e que está fora do seu país, humilhado, explorado e sem esperança. É nessas condições que o profeta anuncia a libertação dos israelitas, garantindo que Deus os trará de volta do cativeiro para que possam começar um vida nova na terra de Israel. Assim Deus se mostra o Deus da História, aquele que tem um plano para o seu povo, o qual terá a missão de ser uma bênção para todas as nações da terra. As passagens a respeito do "Servo do Deus Eterno" estão entre as mais conhecidas do Antigo Testamento.

3. Os capítulos 56-66 trazem, na sua maior parte, conselhos para aqueles que já haviam voltado do cativeiro para Jerusalém. Deus aconselha que eles vivam uma vida de honestidade e de justiça e insiste em que respeitem o sábado, que se dediquem à oração e que lhe apresentem os sacrifícios que ele exige. Os versículos um e dois do capítulo sessenta e um foram usados por Jesus, no princípio do seu ministério, para anunciar a sua missão no mundo (ver Lucas 4.16-21).

Esboço:
Avisos e promessas - caps. 1-12
O castigo das nações - caps. 13-23
Deus julga o mundo - caps. 24-27
Mais avisos e promessas - caps. 28-35
O rei Ezequias, de Judá, e os assírios - caps. 36-39
Mensagens de promessas e de esperança - caps. 40-55
Avisos e promessas - caps. 56-66

Jeremias  Comentários 

O profeta Jeremias, que era de uma família de sacerdotes, começou a mensagens de Deus no ano 627 antes de Cristo e morreu por volta de 580, provavelmente no Egito. Ele anunciou que Deus ia fazer cair uma terrível desgraça sobre os israelitas como castigo pelos seus pecados.

Jeremias ainda vivia quando as suas profecias se cumpriram. Ele estava presente quando o rei Nabucodonosor destruiu a cidade de Jerusalém, incendiou o Templo e levou como prisioneiros para a Babilônia o rei de Judá e grande parte do povo. Mas Jeremias disse que um dia os israelitas iam voltar e que seriam de novo uma nação.

Jeremias amava profundamente o seu povo. Não era por prazer mas por que ele anunciava que Deus ia castigar os israelitas. Mas a palavra de Deus era como um fogo no seu coração, e ele não podia ficar calado (20.9). Por outro lado, as autoridades e o povo não recebiam bem as mensagens de Jeremias. Ele foi rejeitado, perseguido e preso.

O livro de Jeremias fala de um tempo, no futuro, em que Deus faria um novo acordo com o seu povo. Esse acordo seria cumprido de livre e espontânea vontade, pois a lei de Deus estaria gravada no coração das pessoas (31.31-34).

Esboço:
A chamada de Jeremias - cap. 1
Mensagens dos tempos de vários reis - caps. 2-25
Episódios da vida de Jeremias - caps. 26-45
Mensagens contra as nações - caps. 46-51
A tomada de Jerusalém - cap. 52

Lamentações de Jeremias  Comentários 

Lamentações é uma coleção de cinco poemas nos quais se chora a destruição da cidade de Jerusalém no ano 586 antes de Cristo. O país havia sido arrasado, e o povo havia sido levado prisioneiro.

Embora neste livro se fale muito de coisas tristes, não deixa de haver nele uma nota de confiança em Deus e de esperança no futuro. Esses poemas são recitados pelos judeus, com jejum e orações, para lembrarem todos os anos a destruição de Jerusalém.

Esboço:
As tristezas de Jerusalém - cap. 1
Deus castiga Jerusalém - cap. 2
Castigo, arrependimento e esperança - cap. 3
Jerusalém arrasada - cap. 4
Oração pedindo misericórdia - cap. 5

Ezequiel  Comentários 

No tempo do profeta Ezequiel, no ano 586 antes de Cristo, a cidade de foi tomada pelos babilônios. O profeta viveu na Babilônia, para onde os israelitas tinham sido levados como prisioneiros. Ezequiel pregou mensagens de Deus dirigidas ao povo que estava ali na Babilônia e também aos moradores de Jerusalém.

Deus falou a Ezequiel por meio de visões. O profeta falou ao povo a respeito dessas visões e também anunciou mensagens de Deus por meio de ações simbólicas.

Ele ensinou que cada um é responsável pelos seus próprios pecados e que todos devem se renovar no seu íntimo, no coração. Ele também esperava que a própria nação de Israel começasse a viver uma vida nova na presença de Deus.

Sendo ao mesmo tempo sacerdote e profeta, Ezequiel mostrou interesse pelo Templo de Jerusalém e também ensinou que Deus exige que os seus adoradores vivam uma vida de santidade.

Esboço:
Chamada de Ezequiel - caps. 1-3
Castigo de Jerusalém - caps. 4-24
Condenação das nações - caps. 25-32
Promessas de Deus ao seu povo - caps. 33-37
Condenação de Gogue - caps. 38-39
O futuro Templo e a futura terra de Israel - caps. 40-48

Daniel  Comentários 

O livro de Daniel foi escrito em tempos de perseguição e sofrimento para o povo judaico. Por meio de histórias e de visões, o autor procura explicar ao povo por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a continuarem fiéis a Deus. Chegará o tempo em que Deus acabará com o domínio dos pagãos, e mais uma vez Israel será uma nação livre e independente.

O livro se divide em duas partes:

1. Histórias a respeito de Daniel e de dos seus patrícios, que estão vivendo na Babilônia, para onde foram levados como prisioneiros. Eles continuam firmes na sua fé em Deus e obedecem às suas leis, e por isso ele os salva do sofrimento e da morte.

2. As visões de Daniel, que tratam de vários impérios que aparecem e depois desaparecem. Essas visões deixam bem claro que os perseguidores serão derrotados e que a vitória final será do povo judaico.

Esboço:
Histórias de Daniel e dos seus companheiros - caps. 1-6
As visões de Daniel - caps. 7-11
1. Os quatro monstros - cap. 7
2. O carneiro e o bode - caps. 8-9
3. O mensageiro do céu - caps. 10-11
O tempo do fim - cap. 12

Oséias  Comentários 

O profeta Oséias anunciou a mensagem de Deus ao povo de Israel, o Reino do depois do tempo do profeta Amós e antes da conquista da cidade de Samaria pelos assírios em 721 antes de Cristo. Oséias avisa aos israelitas que Deus vai castigá-los por estarem adorando ídolos. Mas Deus não os abandonará e estará sempre pronto para salvá-los.

A experiência dolorosa do profeta com a sua esposa levou-o a descrever a entre Deus e o povo de Israel como a de um marido fiel e a sua mulher infiel. Israel foi infiel a Deus quando começou a adorar os ídolos, os deuses falsos. Deus está irado e castigará Israel. Mas o amor de Deus não tem fim, e ele não pode rejeitar o seu povo. Deus diz: "Israel, como poderia eu abandoná-lo? Como poderia desampará-lo?...O meu coração está comovido, e tenho muita compaixão de você" (11.8).

Esboço:
Oséias, a sua esposa e os seus filhos - caps. 1-3
Mensagens contra Israel - caps. 4-13
Apelo ao arrependimento e promessa de salvação - cap. 14

Joel  Comentários 

O ponto de partida da mensagem do profeta Joel é a terrível praga de e a seca que arrasaram a terra de Judá. Para o profeta essas desgraças são sinais do dia em que Deus julgará os povos de todas as nações e castigará os pecadores. O profeta apela aos israelitas para que se arrependam e voltem para Deus, que assim os abençoará e lhes dará de novo tudo o que os gafanhotos e a seca destruíram. Mais uma vez o povo será próspero e feliz, e em Jerusalém o Deus Eterno habitará com eles.

Não há no livro de Joel nenhuma indicação do tempo em que o profeta a sua mensagem. Pensa-se que o livro foi escrito entre 450 e 350 antes de Cristo, durante o tempo em que a Pérsia dominava Israel.

A promessa de Deus de que enviaria o seu Espírito sobre todo o seu povo é citada pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes (Atos 2.17-21). Naquele dia o Espírito Santo desceu sobre os seguidores de Jesus reunidos em Jerusalém.

Esboço:
A praga de gafanhotos e a seca - 1.1-2.17
Deus promete abençoar novamente a terra - 2.18-27
O dia do Deus Eterno - 2.28-3.21

Amós  Comentários 

Amós era pastor de ovelhas em Tecoa, pequena cidade de Judá, o Reino do Sul mas foi chamado por Deus para anunciar a sua mensagem em Israel, o Reino do Norte. Isso foi lá pelo ano 750 antes de Cristo, durante o reinado próspero de Jeroboão II. A situação de Israel era muito boa, mas havia pecado também.

Em nome de Deus, Amós denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão reinavam no país. O povo não era sincero na prática da religião, e por toda parte havia injustiça e desonestidade. O profeta apela ao povo para que se arrependa e que todos voltem para Deus, fazendo o que é bom e odiando o que é mau. Por meio de visões, Deus revela a Amós que castigará o seu povo, mas não o destruirá. Em tempos futuros Deus fará que a nação volte a gozar da paz e da prosperidade que tinha quando Davi era rei do povo de Deus.

Esboço:
O castigo das nações vizinhas - 1.1-2.5
O castigo de Israel - 2.6-6.14
As visões de Amós - 7.1-9.15

Obadias  Comentários 

Jerusalém foi conquistada pelos babilônios no ano 586 antes de Cristo. Os povos que morava no país de Edom, ao sul de Judá, não somente se alegraram com a derrota dos israelitas, mas também ajudaram o inimigo e aproveitaram a oportunidade para roubar e levar consigo os bens dos moradores de Jerusalém.

O profeta Obadias denunciou o pecado dos edomitas e anunciou que seriam castigados e derrotados, junto com os outros povos que eram inimigos do povo de Deus. E Israel voltaria a ser próspero e poderoso novamente.

Esboço:
O castigo de Edom - vs. 1-14
O dia do Deus Eterno - vs. 15-21

Jonas  Comentários 

No livro de Jonas conta-se a história de um profeta desobediente e sem compaixão. Deus mandou que ele fosse pregar em Nínive, a capital do grande império da Assíria, nação inimiga mortal do povo de Israel. Mas Jonas não foi anunciar a mensagem de Deus naquela cidade. Ele sabia que os seus moradores poderiam se arrepender dos seus pecados, e assim Deus não cumpriria a promessa de destruir a cidade.

Jonas desobedeceu, foi castigado e, finalmente, acabou obedecendo. E ficou profundamente desapontado quando viu que as suas ameaças de destruição não se cumpriram.

Este livro mostra que Deus domina o mundo inteiro: o céu, o mar, a terra, animais, os seres humanos. Ele é também Deus de amor e compaixão, sempre pronto a perdoar e a salvar tanto as pessoas que fazem parte do povo de Israel como as que são de outras nações.

Esboço:
Jonas foge de Deus - cap. 1
A oração de Jonas - cap. 2
Jonas em Nínive - cap. 3
A raiva de Jonas e a misericórdia de Deus - cap. 4

Miquéias  Comentários 

Miquéias, um dos grandes profetas do oitavo século antes de Cristo, viveu no tempo de Isaías. Natural de uma pequena cidade de Judá, o Reino do Sul, ele viu que Judá corria o perigo de sofrer o mesmo castigo que Israel, o Reino do Norte, havia sofrido. Miquéias fala contra os pecados do povo de Judá e de Israel. Mas ele também fala da bondade de Deus: o Deus que castiga o seu povo é o Deus que perdoa.

Algumas das passagens notáveis deste livro são: o domínio universal da (4.1-4), o futuro rei que ia nascer em Belém e que traria paz ao povo de Deus (5.2-4) e a definição clara e resumida daquilo que Deus exige do seu povo: "O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus" (6.8).

Esboço:
O julgamento de Israel e de Judá - caps. 1-3
Salvação e paz - caps. 4-5
Mensagens de condenação e de esperança - caps. 6-7

Naum  Comentários 

O profeta Naum viveu na mesma época em que viveram os profetas Habacuque e

O livro de Naum é uma poesia sobre a queda de Nínive, a capital da Assíria. Durante cento e cinqüenta anos a Assíria havia dominado os países do Oriente Médio, mas no ano 612 antes de Cristo os babilônios conquistaram Nínive.

O profeta Naum vê a queda de Nínive como o castigo que Deus manda sobre um povo perseguidor e cruel. A linguagem do profeta é brilhante, e por meio de várias figuras ele descreve a queda da grande e poderosa capital da Assíria.

Esboço:
O julgamento de Deus contra Nínive - cap. 1
A queda de Nínive - caps. 2-3

Habacuque  Comentários 

O profeta Habacuque viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Sofonias. Foi nesse tempo, no ano 612 antes de Cristo, que os babilônios derrotaram os assírios e se tornaram o império mais poderoso do mundo. O profeta vê o perigo que o seu povo corre e não entende como é que Deus pode tolerar os babilônios, um povo mau e cruel.

Deus responde que virá o tempo em que ele castigará os inimigos do povo de Israel e que o profeta espere com paciência, confiando na justiça divina. Os maus serão castigados, e aqueles que são fiéis a Deus viverão.

O livro termina com uma oração, em forma de salmo, em que Habacuque louva grandeza de Deus e ao mesmo tempo mostra a sua fé nele.

Esboço:
As queixas de Habacuque e as respostas de Deus - 1.1-2.4
Os babilônios serão castigados - 2.5-20
Oração de louvor a Deus - cap. 3

Sofonias  Comentários 

Sofonias viveu na mesma época em que viveram os profetas Naum e Habacuque.

Sua mensagem parece ter sido anunciada antes da reforma religiosa feita por Josias, rei de Judá, no ano 621 antes de Cristo. O profeta fala do dia do Deus Eterno, em que ele vai castigar o povo de Judá e os moradores de Jerusalém. Porém ele castigará também os outros povos, e as cidades dos filisteus serão destruídas. Mas a cidade de Jerusalém, depois de ser castigada, receberá de novo a graça e as bênçãos de Deus.

Esboço:
O dia do juízo de Deus - 1.1-2.3
O castigo das nações vizinhas - 2.4-15
O castigo e a salvação de Jerusalém - cap. 3

Ageu  Comentários 

No ano 538 antes de Cristo os israelitas começaram a voltar da Babilônia, tinham vivido como prisioneiros. Eles construíram as suas casas em Jerusalém, porém não deram atenção ao Templo, que estava destruído.

No ano 520 antes de Cristo, o profeta Ageu anunciou algumas mensagens de Deus, ordenando ao povo que construísse de novo o Templo. Os israelitas deviam voltar para Deus, e assim Deus os abençoaria, e eles viveriam em paz e prosperidade. Ageu foi companheiro do profeta Zacarias.

Esboço:
A ordem para construir de novo o Templo - cap. 1
Mensagens de consolo e de condenação e promessas de bênçãos - cap. 2

Zacarias  Comentários 

O livro de Zacarias se divide em duas partes:

1) Os capítulos 1-8 dão as mensagens de Zacarias, um profeta que estava entre os israelitas que voltaram para Jerusalém do cativeiro na Babilônia. Zacarias foi companheiro do profeta Ageu. As mensagens do profeta, anunciadas entre 520 e 518 antes de Cristo, são uma série de visões que tratam da reconstrução de Jerusalém e do Templo, do perdão dos pecados do povo e do futuro, quando o Messias viria.

2) Os capítulos 9-14 são uma coleção de mensagens a respeito do Messias e do juízo final. O versículo 9.9 é citado em Mateus 21.5 e João 12.15, passagens que falam da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Esboço:
Mensagens de condenação e de esperança - caps. 1-8
O castigo das nações vizinhas - 9.1-8
Prosperidade e paz no futuro - 9.9-14.21

Malaquias  Comentários 

Entre os anos 500 e 450 antes de Cristo, o profeta Malaquias anunciou as notícias de Deus ao povo de Judá, depois de haver sido reconstruído o Templo de Jerusalém. O povo não estava obedecendo às leis de Deus, e era necessário que eles abandonassem os seus pecados e as suas maldades.

Malaquias também falou contra os sacerdotes, pois eles não estavam cumprindo o seu dever de apresentar sacrifícios e ofertas que agradassem a Deus.

Malaquias anunciou que o Deus Eterno viria purificar o seu povo, mas antes daquele dia enviaria o seu mensageiro para preparar o caminho. Aqueles que se arrependessem e voltassem para Deus seriam novamente o seu povo.

Esboço:
Os pecados do povo e dos sacerdotes - 1.1-2.16
O Deus que castiga e que salva - 2.17-4.6
............................................................................................................................
ANTES DE YAHO’SHUÁ (Jesus) E POSTERIOR A AO SEU NASCIMENTO E RESSURREIÇÃO PÓS MORTE.
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Mateus  Comentários 

O Evangelho de Mateus apresenta Jesus como o Messias, o Salvador que Deus havia prometido enviar ao mundo. O Evangelho começa com a lista dos antepassados de Jesus, ligando-o assim à história do povo de Deus.

Jesus é aquele em quem se cumprem as promessas feitas ao rei Davi e a Abraão, o pai do povo escolhido. Em seguida o autor conta a história do nascimento de Jesus, citando, passo a passo, textos do Antigo Testamento a fim de provar que Jesus é de fato o Messias que Deus enviou (1.23; 2.5-6; 2.15; 2.17-18; 2.23).

Neste Evangelho os fatos da vida de Jesus aparecem na mesma ordem seguida no Evangelho de Marcos. Depois de ser batizado no rio Jordão por João Batista, Jesus é tentado no deserto e em seguida vai para a Galiléia, onde ensina multidões, cura doentes e expulsa demônios.

Mateus dá muita importância aos ensinamentos de Jesus e os junta em cinco discursos:

1) o sermão do monte, em que Jesus fala a respeito do caráter, dos deveres, dos privilégios e do destino daqueles que pertencem ao Reino do céu (caps. 5-7);

2) instruções dadas aos doze apóstolos para a sua missão de anunciar a vinda do Reino do céu e de curar os doentes (cap. 10);

3) os segredos do Reino do céu, apresentados em forma de comparações (cap. 13);

4) ensinamentos a respeito da Igreja, a nova comunidade composta dos seguidores de Jesus (cap. 18);

5) ensinamentos sobre o fim do mundo e a vinda do Reino do céu (caps. 24-25).

Esboço:
Os antepassados de Jesus e o seu nascimento - caps. 1-2
O trabalho de João Batista - 3.1-12
O batismo e a tentação de Jesus - 3.13-4.11
O trabalho de Jesus na Galiléia - 4.12-18.35
Da Galiléia até Jerusalém - caps. 19-20
A última semana de Jesus em Jerusalém - caps. 21-27

Marcos  Comentários 

O Evangelho de Marcos, considerado o mais antigo de todos os Evangelhos, dá a Boa-Notícia a respeito de Jesus Cristo, fazendo notar principalmente a sua atividade constante e a sua autoridade. Jesus vai de um lugar para outro, anunciando a vinda do Reino de Deus, ensinando multidões, fazendo milagres e curando doentes.

Para ajudá-lo, ele escolhe doze homens, em quem põe o nome de "apóstolos". Estes acompanham Jesus por toda parte, aprendem o mistério do Reino de Deus e depois saem para anunciarem a mensagem da salvação e curarem pessoas.

A autoridade de Jesus vem de Deus. Ele é o Filho do Homem, aquele que Deus e enviou para ser o Salvador de todos (10.45). Portanto, ele tem autoridade para expulsar demônios, curar doentes e perdoar pecados.

Este Evangelho começa com o batismo de Jesus no rio Jordão por João (1.9-11) e termina com a ressurreição de Jesus (16.1-8). O trecho 16.9-20, que aparece entre colchetes, não faz parte do texto original grego.

Esboço:
O começo da Boa-Notícia a respeito de Jesus Cristo - 1.1-13
O trabalho de Jesus na Galiléia - 1.14-9.50
Da Galiléia até Jerusalém - cap. 10
A última semana de Jesus em Jerusalém - caps. 11-15
A ressurreição de Jesus - 16.1-8

Lucas  Comentários 

O Evangelho de Lucas apresenta Jesus não somente como o Messias prometido por Deus ao povo de Israel, mas também como o Salvador de toda a humanidade. Por isso a lista dos antepassados de Jesus vai até Adão, "filho de Deus" (3.23-38).

Logo no começo o autor diz por que motivo escreveu "a história das coisas que aconteceram entre nós" (1.1-4). Por essa razão ele dá importância ao nascimento e infância não só de Jesus como também de João Batista, aquele que veio antes de Jesus para anunciar a sua chegada.

Seguindo a mesma ordem em que os fatos aparecem no Evangelho de Marcos, o autor conta o trabalho de João Batista e o batismo e a tentação de Jesus. Em seguida, vem o trabalho de Jesus na Galiléia, onde ele ensina multidões, faz milagres, cura doentes e expulsa demônios. Este Evangelho salienta o amor de Jesus pelos pobres e oprimidos, a gente humilde e desprezada.

Na casa de oração de Nazaré, no começo do seu trabalho na Galiléia, Jesus lê o texto de Isaías 61.1-2, que fala do Servo que Deus enviou para cuidar dos pobres, dos presos, dos cegos, dos maltratados. Por isso neste Evangelho aparecem os samaritanos, que eram desprezados pelos judeus; aparecem também cobradores de impostos, mulheres, crianças, viúvas, prostitutas. Aqui se encontram também algumas comparações feitas por Jesus que não aparecem nos outros Evangelhos, como, por exemplo, a do filho perdido, a do bom samaritano, a do rico tolo, a do rico e Lázaro. E há belas canções e orações de louvor, como as de Maria (1.46-55), de Zacarias (1.67-79) e de Simeão (2.28-32), que enfeitam este Evangelho e lhe dão uma beleza fora do comum.

O Evangelho de Lucas começa no Templo de Jerusalém, onde o anjo de Deus anuncia ao sacerdote Zacarias que ele e Isabel, a sua mulher, vão ter um filho (1.5-22), e termina também no Templo, onde os seguidores de Jesus passam o tempo todo louvando a Deus (24.53).

Esboço:
Apresentação - 1.1-4
Nascimento e infância de João Batista e de Jesus - 1.5-2.52
O trabalho de João Batista - 3.1-20
O batismo e a tentação de Jesus - 3.21-4.13
O trabalho de Jesus na Galiléia - 4.14-9.50
Da Galiléia até Jerusalém - 9.51-19.27
A última semana de Jesus em Jerusalém - 19.28-23.56

João  Comentários 

O Evangelho de João é diferente dos outros. Neste Evangelho Jesus é apresentado como a Palavra de Deus, o Verbo divino, que existiu desde a eternidade com Deus e que se fez um ser humano, mostrando assim o amor e a verdade de Deus. O autor diz que o propósito deste Evangelho é fazer que os leitores creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e que, por meio desta fé, tenham vida (20.31).

Na primeira parte do livro o autor trata principalmente dos milagres que fez. Esses milagres são sinais, isto é, eles mostram quem Jesus é e a razão por que ele veio ao mundo. O maior desses milagres é a ressurreição de Lázaro, pela qual Jesus mostra que ele é a ressurreição e a vida. Outros milagres demonstram que Jesus é o pão da vida, é a luz do mundo, é aquele que dá vida às pessoas e provam que ele recebeu autoridade de Deus para julgar todos os seres humanos.

A segunda parte deste Evangelho fala da ligação que existe entre Jesus e seus seguidores. Fala também dos ensinamentos que ele lhes deu e da promessa de que, depois que ele fosse embora, viria o Espírito Santo para ensinar-lhes toda a verdade a respeito de Jesus.

Esboço:
Introdução - 1.1-18
João Batista e os primeiros discípulos de Jesus - 1.19-51
O trabalho de Jesus na Galiléia e na Judéia - caps. 2-12
A última semana de Jesus em Jerusalém - caps. 13-19

Atos  Comentários 

Atos dos Apóstolos é o livro que continua a história de Jesus e da Boa-Notícia do Evangelho, história esta que começa no Evangelho de Lucas. O autor conta como a mensagem de Cristo foi anunciada "em Jerusalém como em toda a região da Judéia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra" (1.8).

Começando na terra dos judeus, o evangelho chega até Roma, a capital do império romano, tornando-se uma religião para o mundo inteiro, pois Jesus Cristo é o Salvador e Senhor de todos.

Neste livro destacam-se duas pessoas: os apóstolos Pedro e Paulo. Pedro o trabalho cristão em Jerusalém e na Samaria (1.12-8.25) e também em Lida, Jope e Cesaréia (9.32-11.18). Do capítulo 13 em diante o livro fala especialmente de Paulo e das suas muitas viagens pelo império romano. Outros líderes são Estêvão, o primeiro mártir cristão; Filipe, que anunciou a Boa-Notícia ao oficial etíope; Barnabé, Timóteo e Silas, companheiros de Paulo; e Lídia, da cidade de Filipos.

Mas o papel principal é do Espírito Santo, pois é ele quem guia e os seguidores de Cristo nos trabalhos das igrejas e no serviço de anunciar a Boa-Notícia do Evangelho pelo mundo inteiro.

Esboço:
O começo da Igreja cristã - 1.1-2.42
1. A última aparição de Jesus e a sua ascensão - 1.1-11
2. A escolha do substituto de Judas - 1.12-26
3. A vinda do Espírito Santo - 2.1-42
O evangelho anunciado em Jerusalém - 2.43-8.3
O evangelho anunciado no resto do país e na Síria - 8.4-12.25
O trabalho missionário de Paulo - caps. 13-28
1. A primeira viagem missionária - caps. 13-14
2. A reunião em Jerusalém - 15.1-35
3. A segunda viagem missionária - 15.36-18.22
4. A terceira viagem missionária - 18.23-21.16

Romanos  Comentários 

O apóstolo Paulo procurou anunciar a Boa-Notícia de salvação por todo o império romano. Por isso ele fez planos para visitar Roma, a capital do império, onde já havia uma igreja cristã. Dali ele pretendia seguir até a Espanha e esperava que os cristãos de Roma o ajudassem naquela viagem (15.22-24).

Paulo queria que eles ficassem sabendo como é que ele entendia a mensagem a respeito de Jesus Cristo. Na Carta aos Romanos aparece a mais completa e ordenada apresentação da mensagem de Paulo. Depois de saudar os leitores e falar do seu grande desejo de conhecê-los pessoalmente, Paulo anuncia a doutrina básica: o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todos os que o aceitam, pois "o Evangelho mostra que Deus nos aceita por meio da fé, do começo ao fim" (1.16-17).

Na primeira parte da sua carta (1.18-11.36), Paulo mostra que todos, judeus não-judeus, precisam da salvação, pois todos pecaram e estão afastados de Deus.

Depois Paulo mostra como Deus, por causa do seu grande amor, salva as pessoas que crêem em Jesus Cristo. Essas pessoas, libertadas do poder do pecado, agora têm uma vida nova, uma vida de paz com Deus e com os seus semelhantes.

Numa das mais bonitas passagens escritas por Paulo (cap. 8), ele descreve como é a vida que é governada pelo Espírito Santo e como é forte o amor de Deus, amor que é nosso por meio de Jesus Cristo, o nosso Senhor. Depois Paulo procura explicar a parte que cabe aos judeus e aos não-judeus no plano divino de salvação da humanidade.

Na segunda parte da carta, Paulo mostra como os cristãos devem tratar uns outros e quais são os seus deveres para com as autoridades. A carta termina com uma série de saudações pessoais e uma oração de louvor a Deus.

Esboço:
Introdução - 1.1-17
A humanidade precisa de salvação - 1.18-3.20
Como Deus salva as pessoas - 3.21-4.25
A nova vida em união com Cristo - caps. 5-8
O povo de Israel no plano de Deus - caps. 9-11
A vida cristã - 12.1-15.13

I Corintios  Comentários 

Paulo escreveu esta carta aos cristãos da cidade de Corinto a fim de tratar vários e sérios problemas que tinham aparecido na igreja. O próprio Paulo havia fundado a Igreja de Corinto na sua segunda viagem missionária, quando passou dezoito meses naquela cidade (Atos 18.1-18). Os problemas eram a respeito de doutrinas e da vida cristã. A igreja tinha se dividido em vários grupos, e Paulo procura levá-los a resolver as suas diferenças e voltarem a ser unidos, como uma igreja de Cristo deve ser.

Os cristãos de Corinto haviam escrito a Paulo, pedindo a sua opinião sobre assuntos, e do capítulo 7 em diante Paulo diz o que pensa a respeito desses assuntos. Uma das questões mais discutidas era a respeito dos dons do Espírito Santo, e nos capítulos 12-14 Paulo trata desse assunto. É nesse contexto que aparece o "hino ao amor" (cap.13), uma das passagens mais conhecidas do livro. O capítulo 15 é uma bela apresentação da doutrina a respeito da ressurreição.

Além de questões a respeito de doutrinas, Paulo se preocupa também com a que ele está conseguindo para levar aos cristãos necessitados da Judéia. O apóstolo termina a carta com saudações pessoais.

Esboço:
Introdução - 1.1-9
Grupos na igreja - 1.10-4.21
Imoralidade e questões sobre o casamento - caps. 5-7
Relação entre cristãos e pagãos - 8.1-11.1
Problemas na igreja - 11.2-14.40
A ressurreição de Cristo e dos que crêem nele - cap. 15
A oferta para os cristãos necessitados da Judéia - 16.1-4

II Corintios  Comentários 

Paulo escreveu pelo menos quatro cartas aos cristãos de Corinto. Duas delas parte do Novo Testamento. Em 1 Coríntios 5.9-13 Paulo fala de uma carta que ele havia escrito antes de escrever 1 Coríntios; e em 2 Coríntios 2.3 e 7.8 ele faz referência a outra carta, que havia feito os leitores ficarem muito tristes.

As relações entre Paulo e os membros da igreja de Corinto pioraram depois eles receberam a carta de Paulo. Alguns dos elementos mais exaltados de Corinto estavam dizendo que Paulo não era realmente apóstolo e, portanto, não tinha autoridade para resolver os problemas da igreja. Paulo reage com firmeza e, nos capítulos 10-12, ele defende a sua autoridade como verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo.

Paulo trata de outros assuntos da vida cristã, inclusive a nova relação que Deus, por meio de Jesus Cristo, cria com as pessoas. Ele diz: "Deus nos transforma de inimigos em amigos dele. E Deus nos dá a tarefa de fazer que os outros sejam também amigos dele" (5.18).

Mais uma vez Paulo insiste na necessidade de ajudar os cristãos necessitados da Judéia (caps. 8-9). Apesar das suas palavras duras, Paulo termina a carta com palavras de amor e carinho.

Esboço:
Introdução - 1.1-11
Paulo e a Igreja de Corinto - 1.12-7.16
A oferta para os cristãos necessitados da Judéia - caps. 8-9
Paulo defende a sua autoridade como apóstolo - 10.1-13.10

Gálatas  Comentários 

Quando a Boa-Notícia do Evangelho se espalhou pelo império romano e muitos começaram a aceitar Jesus como Salvador, surgiram logo discussões sobre a necessidade de os não-judeus seguirem as leis dos judeus, especialmente a que mandava que todo homem fosse circuncidado (ver Atos 15.1-33).

Essa mesma discussão apareceu nas igrejas que o apóstolo Paulo havia fundado na província romana da Galácia, que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia. Várias pessoas estavam dizendo àqueles cristãos que eles precisavam obedecer à Lei de Moisés para poderem ser aceitos por Deus.

A Carta aos Gálatas é a resposta que Paulo dá a essa falsa doutrina. Com argumentos fortes e palavras às vezes chocantes, Paulo denuncia esse outro "evangelho" que está sendo anunciado e procura trazer de volta à fé verdadeira aqueles que estão se desviando do caminho certo. Ele fala da sua própria experiência cristã e defende a sua autoridade como apóstolo.

Mostra também como, na reunião dos líderes cristãos em Jerusalém, ele tinha recebido a aprovação deles para continuar a anunciar a mensagem de que a salvação depende somente da fé e não daquilo que a Lei de Moisés manda fazer. Em defesa da sua posição, Paulo cita o Antigo Testamento e fala da experiência de Abraão, o pai do povo escolhido. Ele mostra que Abraão foi aceito por Deus não por causa das suas obras, mas por causa da sua fé. Na última parte da carta Paulo fala da liberdade que têm aqueles que crêem em Cristo e como essa liberdade se torna realidade na vida cristã.

Todos os cristãos de todos os tempos devem se lembrar sempre desta do apóstolo: "Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Por isso, continuem firmes nessa liberdade e não se tornem novamente escravos" (5.1).

Esboço:
Introdução - 1.1-10
A autoridade de Paulo como apóstolo - 1.11-2.21
A Boa-Notícia da graça de Deus - caps. 3-4
Liberdade e responsabilidade cristãs - 5.1-6.10

Efésios  Comentários 

Na sua terceira viagem missionária, o apóstolo Paulo passou quase três na cidade de Éfeso (Atos 19.1-20.1). Essa cidade se tornou um centro importante do trabalho cristão na província romana da Ásia, que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia.

A Carta aos Efésios foi escrita quando Paulo estava na prisão (4.1). O assunto principal da carta é o plano de Deus de "unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que há no céu e na terra" (1.10). A carta não trata de nenhum problema particular dos leitores, mas fala de um modo geral do que é a Igreja e a vida cristã. E, ao contrário do que acontece nas outras cartas, no fim desta não aparece nenhuma saudação pessoal; é bem possível que a carta tenha sido escrita não somente para os cristãos de Éfeso, mas também para os de outros lugares. A falta da frase "da cidade de Éfeso" (1.1) em alguns dos melhores manuscritos gregos também indica essa possibilidade.

Na primeira parte da carta (caps. 1-3), o apóstolo fala de como os cristãos são um só povo por causa da morte de Cristo na cruz e de como o Espírito Santo lhes dá o poder de continuarem a viver em união.

Na segunda parte (caps. 4-6), ele fala da nova vida que os seguidores de Cristo têm por estarem unidos com ele. E fala também de como essa vida se manifesta nas relações que eles têm uns com os outros.

A fim de ilustrar a união do povo de Deus, o apóstolo usa três figuras a Igreja:
- A de um corpo, do qual Cristo é a cabeça (1.22-23);
- A de um edifício, do qual Cristo é a pedra fundamental (2.20-21);
- De um casal, no qual a Igreja é a esposa, e Cristo é o esposo (5.25-32).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Jesus Cristo e a Igreja - 1.3-3.21
A nova vida em união com Cristo - 4.1-6.20

Filipenses  Comentários 

Filipos era uma cidade que ficava na província romana da Macedônia, que hoje faz parte da Grécia. A igreja de Filipos foi a primeira fundada na Europa por Paulo, na sua segunda viagem missionária (Atos 16.12-40).

Anos depois, quando estava na prisão (1.7), Paulo escreve esta Carta aos Filipenses. Ele havia recebido notícias de que havia sérias dificuldades entre os cristãos de Filipos e estava muito preocupado com as falsas doutrinas que alguns ensinavam lá. E estava preocupado também por saber que alguns líderes da igreja tinham ficado contra ele. Ao mesmo tempo, ele havia recebido ajuda dos cristãos de Filipos e escreve a carta não somente para tratar dos sérios problemas da igreja como também para agradecer aos filipenses tudo o que tinham feito em seu favor.

A carta mostra o grande amor que Paulo tinha pelos filipenses e fala da alegria, união e firmeza que devem ser marcas dos seguidores de Jesus Cristo. Paulo diz que, acima de tudo, todos devem imitar o exemplo do próprio Cristo, que seguiu o caminho da humildade e da obediência a Deus, caminho este que o levou à morte na cruz e à altíssima posição de Senhor de todos (2.5-11).

É com um carinho todo especial que Paulo se despede dos seus queridos de Filipos (4.1-9).

Esboço:
Introdução - 1.1-11
A situação de Paulo - 1.12-30
A nova vida em união com Cristo - 2.1-18
Planos de Timóteo e de Epafrodito - 2.19-30
Conselhos e avisos - 3.1-4.9
Paulo e os filipenses - 4.10-20

Colossenses  Comentários 

A cidade de Colossos ficava na província romana da Ásia, região que hoje parte da Turquia. A igreja dali não tinha sido fundada por Paulo, e, pelo que parece, ele ainda não havia estado lá quando escreveu a Carta aos Colossenses. É provável que Epafras, companheiro de Paulo, tenha sido o primeiro a anunciar a Boa-Notícia do Evangelho em Colossos (1.7; 4.12).

Paulo, na prisão (4.3,10,18), tinha recebido notícias das falsas doutrinas estavam sendo ensinadas aos cristãos de Colossos (2.8,16-23) e por isso escreve esta carta para combater esses falsos ensinamentos e trazer os colossenses de volta à verdadeira fé que Epafras havia anunciado.

Somente Jesus Cristo pode salvar, somente por meio dele é que os pecados são perdoados. Portanto, que os colossenses continuem fiéis, tendo a sua fé construída sobre um alicerce firme e seguro, e que não sigam atrás de ensinamentos inventados por qualquer um. Paulo fala da nova vida que os seguidores de Cristo têm por estarem unidos com ele e como essa vida se manifesta especialmente no amor de uns para com os outros (3.12-14).

Nas saudações finais (4.7-17) Paulo pede que esta carta seja enviada à de Laodicéia, uma cidade vizinha, e que os cristãos de Laodicéia enviem aos colossenses a carta que Paulo tinha escrito ou pretendia escrever a eles. A carta aos colossenses foi levada a eles por Tíquico, e com ele foi Onésimo (4.7-9), em favor de quem Paulo escreveu a Carta a Filemom.

Esboço:
Introdução - 1.1-8
A pessoa e a missão de Cristo - 1.9-2.19
A nova vida em união com Cristo - 2.20-4.6

I Tessalonicenses  Comentários 

Tessalônica era a capital da província romana da Macedônia, região que faz parte da Grécia. A igreja de Tessalônica tinha sido fundada pelo apóstolo Paulo durante a sua segunda viagem missionária (Atos 17.1-10).

Os judeus daquela cidade se colocaram fortemente contra os cristãos, de modo que Paulo e Silas foram forçados a fugir para a cidade de Beréia. Mais tarde, na cidade de Corinto, Paulo recebeu de Timóteo, seu colega de trabalho, notícias a respeito da situação dos cristãos em Tessalônica (1 Tessalonicenses 3.6).

Paulo então escreve a Primeira Carta aos Tessalonicenses para lhes dizer como está contente com o progresso espiritual deles e para animá-los a continuarem firmes na fé em Cristo, a viverem de maneira a agradar a Deus. Ele recomenda que não se preocupem com questões sobre quando os mortos iriam ressuscitar e quando Jesus Cristo iria voltar.

Paulo pede que confiem no amor de Deus, o qual "não nos escolheu para nos castigar, mas para nos dar a salvação por meio do nosso Senhor Jesus Cristo" (5.9). Com carinho e amor Paulo termina a carta com saudações para os seus queridos irmãos e irmãs de Tessalônica.

Esboço:
Introdução - 1.1
Palavras de alegria e louvor - 1.2-3.13
Conselhos sobre a vida cristã - 4.1-12
A vinda do Senhor Jesus Cristo - 4.13-5.11

II Tessalonicenses  Comentários 

Mesmo depois de terem recebido a primeira carta de Paulo, os cristãos de Tessalônica continuaram discutindo sobre a vinda do Senhor Jesus Cristo. Alguns até diziam que o Dia do Senhor já havia chegado, enquanto outros estavam tão certos de que Jesus voltaria logo, que estavam largando os seus empregos e vivendo às custas dos outros.

Então Paulo escreve a Segunda Carta aos Tessalonicenses a fim de corrigir esses falsos ensinamentos e atitudes. Ele diz que antes da vinda de Cristo haverá um tempo de maldade e de pecado. Paulo fala também de um poder misterioso, a quem ele chama de "o Perverso", que chefiará uma revolta mundial contra Deus. Mas Deus vencerá, e os que são escolhidos por ele para a salvação ficarão sempre seguros. Paulo pede que os leitores continuem firmes na fé e não andem atrás de ensinamentos falsos.

É nesta carta que se encontra o famoso ditado: "Quem não quer trabalhar não coma" (3.10).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Palavras de louvor e conselhos - 1.3-12
A vinda do Senhor Jesus Cristo - 2.1-12
Conselhos sobre a vida cristã - 2.13-3.15

I Timóteo  Comentários 

Timóteo era o colega e auxiliar mais querido do apóstolo Paulo. A mãe dele era uma judia que tinha aceitado a fé cristã, e o pai era grego (Atos 16.1-3). As duas cartas a Timóteo e a carta a Tito são chamadas de "Cartas Pastorais" por tratarem dos deveres dos "pastores" do povo de Deus, isto é, os dirigentes da Igreja.

A Primeira Carta a Timóteo previne o jovem pastor (4.12) contra as doutrinas falsas que estavam sendo espalhadas entre os cristãos. Diziam os falsos mestres (1.3) que era proibido comer certos alimentos e que casar era errado (4.3-5). Essas proibições se baseavam na idéia de que o mundo material é mau e que a salvação se alcança por meio de certas verdades que só alguns poucos privilegiados podem aprender.

Esta carta também ensina aos dirigentes da Igreja a maneira de fazerem o trabalho. E ao próprio Timóteo o apóstolo dá um conselho que serve para todos os seguidores de Jesus Cristo: "Viva uma vida de honestidade, de dedicação a Deus, de fé, de amor, de perseverança e de humildade. Combata o bom combate da fé e ganhe a vida eterna" (6.11-12).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Instruções sobre a Igreja e os seus dirigentes - 1.3-3.16

II Timóteo  Comentários 

A Segunda Carta de Paulo a Timóteo trata principalmente das responsabilidades e dos deveres de Timóteo. O apóstolo sente que a sua vida está chegando ao fim; por isso, com carinho e dedicação, ele dá conselhos ao seu colega e amigo Timóteo para que seja forte na fé e continue sendo um fiel soldado de Jesus Cristo. Ainda mais: que seja zeloso no cumprimento dos seus deveres de dirigente da Igreja "e cumpra completamente o seu dever como servo de Deus" (4.5).

O apóstolo fala da sua própria maneira de viver, da sua fé, do seu amor e da sua perseverança, que devem ser imitados pelo seu jovem colega (3.10-11). Cheio de coragem e confiança, o apóstolo resume assim a sua vida e a sua esperança de servo de Deus: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. E agora está me esperando o prêmio da vitória, que é dado a quem vive uma vida correta, o prêmio que o Senhor, o justo Juiz , me dará naquele Dia" (4.7-8).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Conselhos e elogios - 1.3-2.13
Deveres de Timóteo como dirigente da Igreja - 2.14-4.5
A situação do apóstolo - 4.6-18

Tito  Comentários 

Tito, um não-judeu que havia se tornado cristão, foi um dos colegas e do apóstolo Paulo no seu trabalho missionário (Gálatas 2.1-3; 2 Coríntios 7.6-16).

Paulo o havia deixado na ilha de Creta a fim de que ele organizasse e dirigisse o trabalho das igrejas dali (Tito 1.5). Na Carta a Tito o apóstolo trata dos deveres e da maneira de agir dos dirigentes das igrejas; fala também das responsabilidades do próprio Tito nas suas relações com os vários grupos de pessoas das igrejas.

O apóstolo recomenda que Tito use a sua autoridade para o bem dos membros das igrejas e que a sua maneira de agir sirva de exemplo para todos (2.7). Diz que a vida cristã se torna possível por causa da bondade e do amor de Deus, que nos salvou "não porque fizemos alguma coisa boa, mas por causa da sua própria misericórdia" (3.5).

Esboço:
Introdução - 1.1-4
Responsabilidades dos dirigentes da Igreja - 1.5-16
Deveres dos vários grupos nas igrejas - cap. 2
Maneira de agir dos cristãos - 3.1-11

Filemom  Comentários 

Filemom era um cristão importante, provavelmente membro da igreja de Onésimo, que era escravo de Filemom, tinha fugido do seu dono. Não se sabe como ele chegou a conhecer o apóstolo Paulo, mas o certo é que se converteu ouvindo a mensagem do evangelho anunciada pelo apóstolo, que estava na prisão.

Paulo decidiu que Onésimo deveria voltar para o seu dono e por isso escreve a Carta a Filemom a fim de lhe fazer um apelo para que receba Onésimo de volta, não somente como escravo, mas também como um querido irmão em Cristo.
Parece que a Carta aos Colossenses e a Carta a Filemom foram escritas na mesma época e que as duas foram entregues pelo próprio Onésimo.

Esta pequenina carta é um belo exemplo de cortesia e carinho. Paulo não os direitos que as leis daquele tempo davam ao dono de um escravo. Para resolver esta questão de um escravo fugido, Paulo aplica a mais alta lei que existe, a lei do amor cristão.

Esboço:
Introdução - vs. 1-3
Elogios para Filemom - vs. 4-7
Um apelo em favor de Onésimo - vs. 8-22

Hebreus  Comentários 

Os cristãos a quem este livro foi escrito eram de origem judaica, e é por isso que o livro é chamado de Carta aos Hebreus. Eles estavam sendo perseguidos e poderiam abandonar a fé cristã e voltar à religião dos seus antepassados.

O livro parece mais um discurso ou um sermão do que uma carta; o autor não diz quem é nem diz a quem está escrevendo. Só no fim do livro é que aparecem umas poucas referências a pessoas (13.22-24). Ninguém sabe com certeza quem escreveu este belo sermão.

O autor deste livro procura provar aos leitores que é por meio de Jesus que Deus envia a mensagem mais perfeita a respeito de si mesmo: Jesus é a revelação completa e eterna de Deus. Ele é o Filho de Deus, superior aos profetas do Antigo Testamento, aos anjos e a Moisés e Josué. Ele é o eterno Grande Sacerdote que se oferece a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. É por meio dele que Deus faz o novo e perfeito acordo com o seu povo. E é por meio de Jesus Cristo que se consegue a salvação eterna.

No capítulo 11 o autor cita os nomes dos heróis da fé, as personagens do Antigo Testamento que continuaram firmes na sua fé em Deus mesmo tendo de enfrentar derrotas, perseguições e martírio. Recomenda, pois, que os leitores prestem atenção e não se desviem do caminho da fé, mas prossigam firmes até o fim.

Depois de vários conselhos, o autor termina com uma oração e saudações pessoais.

Esboço:
Introdução: Jesus Cristo, a mais perfeita revelação de Deus - 1.1-3
Cristo é superior aos anjos - 1.4-2.18
Cristo é superior a Moisés e Josué - 3.1-4.13
Cristo, o Grande Sacerdote eterno - 4.14-7.28
O acordo feito por meio de Cristo é superior - 8.1-9.22
O sacrifício de Cristo é superior - 9.23-10.39
Os heróis da fé - cap. 11
Conselhos - cap. 12
Como agradar a Deus - 13.1-19

Tiago  Comentários 

A Carta de Tiago foi escrita a todos os cristãos do seu tempo e trata de assuntos práticos da vida cristã. O autor fala de pobreza e riqueza; tentação; preconceito; maneira de viver; o falar; o agir, o criticar; orgulho e humildade; paciência, oração e fé.

Ele põe acima de tudo a necessidade de não somente crer como também agir. Não adianta nada alguém dizer que tem fé se não provar por meio das suas ações que a sua fé é viva e verdadeira. "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem ação está morta" (2.26). A verdadeira fé cristã se manifesta em ações cristãs.

O autor chama a si mesmo de "mestre" (3.1), e este livro tem belas para todos os seguidores de Cristo. Com clareza e vigor Tiago nos ensina como devemos agir e viver, se é que queremos ser cristãos.

Esboço:
Introdução - 1.1
Fé e sabedoria - 1.2-8
Pobreza e riqueza - 1.9-11
Provas e tentações - 1.12-18
Ouvir e fazer - 1.19-27
Tratamento igual para todos - 2.1-13
Fé e ação - 2.14-26
Dominar a língua - 3.1-12
A verdadeira sabedoria - 3.13-18
O cristão e o mundo - 4.1-5.6

I Pedro  Comentários 

A Primeira Carta de Pedro foi escrita para os cristãos que viviam em cinco províncias romanas que ficavam numa região que hoje faz parte da Turquia. O apóstolo está em "Babilônia" (5.13), que provavelmente é uma maneira de falar da cidade de Roma (ver Apocalipse 14.8; 16.19; 17.5).

Os leitores estão enfrentando sofrimentos e perseguições por causa da sua fé. Ao procurar animá-los a continuar firmes na sua dedicação a Jesus Cristo, o apóstolo mostra que os sofrimentos servem para provar que a fé que eles têm é verdadeira (1.7). Ele cita o exemplo de Cristo, que suportou o sofrimento e a morte em favor deles; aconselha que eles, por sua vez, sigam o exemplo do Mestre (2.21-25). Recomenda que, acima de tudo, eles vivam uma vida que traga honra e glória para o nome de Deus (1.15-16). E o autor faz lembrar de novo aos leitores a razão de eles terem sido salvos: "Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz" (2.9).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
Como Deus nos salva - 1.3-12
A vida cristã - 1.13-2.10
Sofrendo como cristãos - 2.11-4.19
Humildade e serviço cristãos - 5.1-11

II Pedro  Comentários 

A Segunda Carta de Pedro foi escrita a todos os cristãos do seu tempo. Ela trata de falsas doutrinas que estavam sendo espalhadas entre eles. Os falsos mestres não somente ensinavam coisas erradas como também se entregavam a todo tipo de imoralidades e vícios e procuravam arrastar os outros consigo.

O apóstolo avisa os leitores do perigo que eles correm e os anima a ficar firmes na fé e na vida de pureza e dedicação a Deus. Esses falsos mestres também zombavam da esperança que os cristãos tinham de que Cristo iria voltar; por isso o apóstolo afirma que de fato o Senhor voltará. Contudo, por ser bondoso, ele tem paciência "porque não quer que ninguém seja destruído, mas que todos se arrependam" (3.9,15).

O apóstolo recomenda que todos "façam o possível para estarem em paz com Deus, sem mancha e sem culpa diante dele," e fiquem esperando aquele dia abençoado em que haverá "um novo céu e uma nova terra, onde mora a justiça" (3.13,14).

Esboço:
Introdução - 1.1-2
A vida cristã - 1.3-21
Os falsos mestres - cap. 2

I João  Comentários 

O assunto principal da Primeira Carta de João é o amor: o amor de Deus para conosco e o amor que devemos ter uns para com os outros. "Deus é amor. Quem vive no amor vive unido com Deus, e Deus vive unido com ele" (4.16).
Deus também é luz, e nós devemos sempre viver na luz e assim estaremos unidos uns com os outros (1.7; 2.9-11). O autor também previne os seus leitores contra a falsa doutrina de que Jesus Cristo não se tornou homem realmente, mas tinha somente a aparência de homem (2.22-23; 4.1-3; 5.6-9). Essa falsa doutrina, diz o autor, vem do espírito do Inimigo, o espírito do erro.

Nem nesta carta nem nas duas seguintes aparece o nome do autor. Por causa dos assuntos tratados e por causa da maneira de escrever do autor, as três cartas logo começaram a ser chamadas de "Cartas de João", querendo-se dizer com isso que foram escritas pelo autor do Evangelho de João.

Esboço:
Introdução - 1.1-4
Deus é luz - 1.5-10
A verdade e o erro - cap. 2
Os filhos de Deus e os filhos do Diabo - cap. 3
O Espírito da verdade e o do erro - 4.1-6
Deus é amor - 4.7-21

II João  Comentários 

Esta pequena carta foi escrita por um "presbítero", isto é, um dirigente de uma igreja. A carta é dirigida aos membros de outra igreja, os quais o autor conhece bem. Ele pede aos leitores que amem uns aos outros e que tomem cuidado com certas doutrinas falsas que estão sendo espalhadas pelo mundo.

Esboço:
Introdução - vs. 1-3
Amor, verdade e erro - vs. 4-11

III João  Comentários 

Esta carta, escrita pelo mesmo "presbítero da Igreja" que escreveu a Segunda Carta de João, é enviada a Gaio, dirigente de uma igreja. O autor elogia Gaio, fala contra a oposição de Diótrefes e fala bem de Demétrio.

Esboço:
Introdução - vs. 1-4
Gaio é elogiado - vs. 5-8
Diótrefes é condenado - vs. 9-10
Demétrio é elogiado - vs. 11-12

Judas  Comentários 

Esta carta foi escrita aos cristãos em geral para preveni-los contra os falsos mestres que estavam espalhando idéias erradas nas igrejas.

Esta carta, é parecida com a Segunda Carta de Pedro, procura animar os leitores "a combater a favor da fé que, uma vez por todas, Deus deu ao seu povo" (versículo 3).

O autor recomenda que os leitores continuem firmes e não se deixem levar por esses enganadores, pois eles receberão o castigo que merecem.

Esboço:
Introdução - vs. 1-2
Os falsos mestres - vs. 3-16
Conselhos - vs. 17-23

Apocalipse  Comentários 

Apocalipse quer dizer "revelação", e por isso este livro se chama também A Revelação de Deus a João (1.1).

Foi escrito durante um tempo em que as autoridades romanas estavam perseguindo os cristãos porque eles não prestavam culto ao imperador romano, que chamava a si mesmo de "Senhor" e "Deus".

O livro foi escrito por João, que estava preso na ilha de Patmos por ter anunciado a Boa-Notícia do Evangelho (1.9). Ele escreve o seu livro para as sete igrejas da província romana da Ásia (1.4, 11), que ficava numa região que hoje faz parte da Turquia. Ele anima os seus leitores a continuarem fiéis a Jesus Cristo em tempos de perseguições e sofrimentos.

Depois das cartas às sete igrejas (caps. 2-3), João descreve uma série de revelações que teve. Elas mostram que as forças do mal não vencerão, a vitória pertence a Deus e a Jesus Cristo e que os que continuarem fiéis na sua fé receberão o prêmio da vida eterna no novo céu que Deus vai preparar.

João usa figuras estranhas, símbolos e números que os seus leitores entendiam, mas que não seriam entendidos pelas autoridades romanas. Os leitores de hoje têm dificuldade de compreender completamente as visões de João, mas a lição principal do livro é simples e clara: "Agora o poder de governar o mundo pertence a Deus, o nosso Senhor, e ao Messias que ele escolheu. E o Messias reinará para sempre!" (11.15)

Esboço:
Introdução - 1.1-8
A primeira visão - 1.9-20
As cartas às sete igrejas - caps. 2-3
A visão do rolo selado com sete selos - 4.1-8.1
A visão das sete trombetas - 8.2-11.19
A visão da mulher e do dragão e a visão dos dois monstros - caps. 12-13
Outras visões - caps. 14-15
A visão das taças da ira de Deus - cap. 16
A destruição de Babilônia e a derrota do monstro, do falso profeta e de - 17.1-20.10
O julgamento final - 20.11-15
O novo céu, a nova terra e a nova Jerusalém - 21.1-22.5