EM CONSTRUÇÃO...
Informações do Livro
ASSIM DIZ O SENHOR, de Lourenço Gonzalez e site no final. Páginas de 136 a 179 e Capítulo 08 da pág. 179 a 196.
Tomando um chazinho de Rosa de Saron (Hibisco da Syria)
O SÁBADO - CAPÍTULO 07
SÁBADO: DO HOMEM, DO JUDEU OU DO CRIADOR?
Agora, vamos ter uma boa conversa, profunda e íntima.
Você que me acompanhou até aqui, certamente deve
compreender que meu desejo é revelar verdades eternas e tentar esclarecer
dúvidas que talvez divagam em muitas mentes.
Assim que, neste sentimento, vou tentar responder as
muitas indagações que se fazem e que, de certa forma, incomoda muitos
corações.
Por exemplo:
Por que criou Deus o Sábado? Qual a finalidade do
Sábado? Perdeu-se no tempo, ao longo dos milênios intermináveis, o Sábado da
criação? Tinha tempo de duração o Sábado?
Que Deus, pois, nos dê Sua Graça e o entendimento.
Aleluia!
Saiba que, como você, irmão, tomei uma decisão
definitiva em minha vida: ir à Nova Jerusalém, abraçar afetuosamente o Salvador
Jesus, beijar-Lhe a régia fronte ferida.
Sim, após minha conversão, dediquei-me com afinco a
encontrar respostas às dezenas de declarações negativas que ouvi com relação à
Lei de Deus e ao Sábado.
O que estudei, compreendi e vivo, eu lhe passo
agora.
"O SÁBADO É DO JUDEU"
Afirmações como esta são
comumente proferidas por pessoas bondosas e sinceras, mas que desconhecem
completamente o assunto.
Dizem porque ouviram. Mas,
não conferiram. E nós temos que conferir tudo com a Bíblia, não é?
A princípio posso garantir
que é muito frágil essa afirmação, pois que, dentro da premissa, é ou não é, a
verdade é que o Sábado não é do judeu nem do gentio, é de Deus, que o
criou.
"O SÁBADO FOI FEITO PARA OS JUDEUS"
Esta expressão, também largamente usada
pelos irmãos evangélicos em geral, é outra afirmação precipitada e sem nenhuma
base escriturística. Por quê?
– Ouça, irmão:
Você sabe de onde provém os judeus? Sabe
por acaso como surgiram? Quando apareceram na Terra?
Se a pessoa não possui resposta para estas
perguntas, nunca deve dizer que o Sábado foi feito para os judeus.
Sim, afirmo com convicção, porque o Sábado
foi feito na semana da criação e somente havia duas pessoas presentes – Adão e
Eva –, e eles não eram judeus, eram filhos de Deus dos quais descendemos.
Deste casal, que nasceu adulto, surgiu o
povo de Deus do início, e saiba, amado, não eram judeus, e sim hebreus. Aqui a
prova: ― "E lhes dirás:
O Senhor, o Deus dos hebreus..." Êxodo 7:
16; 9: 13.
O judeu só veio a existir
no cenário mundial, dois mil anos depois de ter Deus criado o Sábado. Portanto,
o Sábado foi tornado conhecido no Éden, ao homem. Daí, mais esta afirmação
deixa de ter conteúdo e cai por terra, não é?
"O SÁBADO FOI DADO AOS JUDEUS"
Esta expressão também é outro equívoco doutrinário,
sem respaldo bíblico ou teológico. Efetivamente o Sábado foi proclamado no
Monte Sinai, a uma multidão judia.
Mas, concluir que nós, os gentios, não estamos
obrigados a observá-lo, não está correto. Sabe por quê?
Medite nisto: “Quando os três discípulos Pedro, Tiago
e João – todos judeus, estavam com Cristo no Monte da Transfiguração, veio uma
voz do Céu, dizendo: ... Este é o Meu Filho amado; a Ele ouvi‟ (Luc. 9:
35).
Devemos então compreender daí que esta ordem do Pai de
„ouvir‟ a Cristo devesse ser obedecida unicamente por aqueles três discípulos,
ou, quando muito, unicamente pela raça judia, da qual faziam parte? Isto,
porém, seria tão razoável como a conclusão acerca do mandamento do
sábado.”
– Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, pág. 23.
Como se vê, tanto no Monte Sinai, quanto no Monte da
Transfiguração, Deus está diante de pessoas judias. No Sinai, ao dar a Lei, o
monte incandesceu; na transfiguração, os três discípulos viram Jesus, Moisés e
Elias rebrilharem como o Sol.
Num e noutro caso, os circunstantes eram todos judeus. Ouça agora:
“...o simples fato de que o auditório se compusesse de judeus, não justifica a
conclusão de que a ordem só a esses se destinasse. Basear uma objeção a um
mandamento bíblico no fato de que ele tem ligações positivas com os judeus,
levar-nos-á às mais estranhas conclusões.
Toda a Bíblia foi escrita por judeus, e a
maior parte se dirige especialmente aos judeus. Todos os profetas foram judeus,
e o próprio Cristo ... tomou a descendência de Abraão‟ (Heb. 2:16) e andou na
Terra como judeu. E Ele também declarou: ... a salvação vem dos judeus‟ (João
4:22).
Devemos então concluir que... os profetas
bíblicos, os apóstolos, o Salvador e a salvação devessem ser limitados aos
judeus?” – Idem, pág. 24.
– Evidentemente que não. Porém, se
usarmos o silogismo de que o Sábado se refere aos judeus, nós os gentios, não
temos obrigação de observá-lo, – da mesma maneira – a Bíblia é dos judeus, nada
temos com ela. Como ficaremos?
Caro irmão, leia a clareza deste verso:
Marcos 2:27 – "... O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa
do Sábado." Esta expressão Neo-Testamentária encerra estas verdades:
O Sábado foi feito por causa do homem (e não do judeu), e Jesus tem
absoluta certeza nesta afirmação, porque, ao ser criado o Sábado, não existia o
judeu.
Segunda –
O valor do Sábado é aqui realçado e confirmado. Sim, porque se não
existisse o homem Deus não precisaria criar o Sábado.
Sendo, porém, criado o homem, o Sábado passou a ser de vital
utilidade.
É Deus quem diz. Eu creio, e você? Isso quer dizer que o homem e o
Sábado estão unidos. Intimamente ligados.
E o propósito divino é que o Sábado seja um dia deleitoso para o
homem (Isaías 58:13-14).
Se Deus assim deseja, aceitemos. Este é o imperativo divino, ouça:
Eclesiastes 12:13 – "De tudo o que se tem ouvido, o fim é: - Teme a Deus e guarda os
Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem." Novamente, e com absoluta clareza é realçada a expressão homem e
não judeu.
Isto é evidente de que o Sábado foi criado por Deus para o homem.
"O SÁBADO É SINAL PERPÉTUO PARA OS
JUDEUS"
Esta expressão também perde sua razão, e
agora alcança real significado e responsabilidade para todos os cristãos,
porque, diante do que apresenta a Bíblia, o Sábado não é sinal para os judeus e
sim para os homens, e isso confirmado pela Bíblia, consubstanciado pelo próprio
Senhor Jesus. Portanto, meu amado, reconsidere o assunto e nunca esqueça:
Deus empenhou a palavra para dar poder a
quem desejar obedecê-Lo.
Sabe, irmão, o propósito divino ao criar o
Sábado e torná-lo santo, não se limitava apenas aos judeus.
O povo de Israel deveria fazer
resplandecer a luz de sua religião para as nações vizinhas.
Aceitando a adoração do Deus verdadeiro,
essas nações com prazer observariam as leis divinas como Israel.
Ouça:
Números 15:16 – "A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós, como para o estrangeiro que morará convosco." Isto inclui, sem dúvida, o Sábado. E a confirmação vem dos primórdios do Velho Testamento."
Observe:
Ouça:
Números 15:16 – "A mesma lei e o mesmo rito haverá para vós, como para o estrangeiro que morará convosco." Isto inclui, sem dúvida, o Sábado. E a confirmação vem dos primórdios do Velho Testamento."
Observe:
Números 9:14 – "... Um mesmo estatuto haverá para vós,
assim para o estrangeiro como para o natural da terra." No próprio quarto
mandamento do Decálogo, a observância do Sábado atinge "... o forasteiro das tuas portas para
dentro." (Êxodo 20: 10).
Posteriormente Deus promete ao estrangeiro que O aceita como Deus verdadeiro, e que prazerosamente observe o Sábado como o "santo (separado) dia do Senhor", as mesmas bênçãos prometidas a Israel:
Eis a promessa:
Isaías 56: 6-7 – "E aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem, e para amarem o Nome do Senhor, sendo deste modo Seus servos, sim, todos os que guardam o Sábado, não o profanando, e abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração."
"Os seus holocaustos e os seus
sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada casa
de oração para todos os povos."
"MEMORIAL DA CRIAÇÃO"
O sábado é o grande memorial da criação e do poder de Deus, um constante rememorador do Deus vivo e verdadeiro.
O anseio divino ao criar o Sábado e em
ordenar que seja santificado é que Deus quer que o homem nunca esqueça o
Criador de todas as coisas.
Sendo o Sábado original uma perpétua
memória de Deus, convidando o homem para imitá-Lo na observância do mesmo, não
pode o homem observar o Sábado original e esquecer-se de Deus.
"Ao lembrar-nos que dois terços dos habitantes do
mundo são hoje idólatras, e que desde a queda à idolatria, com seu séquito de
males associados e resultantes, tem sempre sido um pecado dominante, e
pensarmos então que a observância do Sábado, conforme ordenado por Deus, teria
evitado tudo isso, podemos melhor apreciar o valor da instituição do Sábado e a
importância de observá-lo."
Por que as nações dos periseus, cananeus, heteus,
jebuseus e outros, foram desarraigadas da Terra?
Eram idólatras, tinham deuses de pau e de pedra,
sacrificavam vidas humanas. E por que desceram tanto no pecado até chegarem a
este ponto? Por que o conhecimento de Deus e Sua vontade saíram-lhes de tal
maneira da mente?
Digo-lhe, meu irmão, se ao final de cada semana esses
homens observassem o Sábado, em honra ao Criador, não existiriam outros deuses,
porque no centro do mandamento sabático encontra-se a eterna verdade que aponta
a Deus como o único Criador de todas as coisas.
Se o homem observasse o santo Sábado, adoraria ao único Deus, e a idolatria não teria sido conhecida. Finalmente, amado, na Nova Terra, onde haverá pessoas de todas as nações e raças, o Sábado será guardado por todos e para sempre.
Ouça: Isaías 66: 22-23: ― Porque, como os Céus novos, e a Terra
Nova, que Hei de fazer... E será que desde uma Lua nova até a outra, e desde um
Sábado ao outro, virá toda a carne (pessoas) a adorar perante Mim, diz o
Senhor.
"O SÁBADO NA SEMANA DA GLORIFICAÇÃO"
"E havendo aberto o sétimo selo, fez-se
silêncio no Céu, por quase meia hora." Apoc. 8:1.
Todos os moradores do Céu vêm, com Jesus,
buscar os salvos.
1 Dia profético = 1 Ano
1 Ano tem 360 dias
1 Dia tem 24 horas
Regra de três: 24H x X = 1H x 8.640H X =
8.640H:24 = 360
Explicação:
Dividindo-se 8.640 horas proféticas (1 dia
profético, ou de um ano literal) temos 360 horas comuns.
RESUMO:
1 hora (profética) = 360 horas (comuns)
½ hora (profética) = 180 horas (comuns)
Para transformar 180 horas (comuns) em dias (comuns), divide-se 180 horas por 24, resultando em 7,5 dias.
1 hora (profética) = 360 horas (comuns)
½ hora (profética) = 180 horas (comuns)
Para transformar 180 horas (comuns) em dias (comuns), divide-se 180 horas por 24, resultando em 7,5 dias.
CONCLUSÃO – 1/2 hora (profética) = 7,5 dias comuns A semana da Criação começou no domingo (1º dia da semana) Gên. 1:5.
A semana da redenção começou no domingo (1º dia da semana) chamado
Domingo de Ramos (Mat. 21:1-11. Mar. 11: 1-11. Luc. 19:29- 44. João 12:12-19).
A semana da glorificação certamente começará no domingo e durará
uma semana até o trono de Deus.
No trajeto todos guardarão o Sábado. Todas as pessoas salvas, antes
de entrar no milênio, guardará um Sábado.
Por isso, todo o salvo chegará diante do trono de Deus como um
Adventista do Sétimo Dia. Aleluia! ("Ha lellu Yahuh")
PERDEU-SE NO TEMPO O SÁBADO?
"Para o Sábado perder-se no tempo,
necessário seria esfacelar a semana, porém não há a mínima prova" em favor da
ruptura do ciclo semanal através da história.
"Apenas afirmações vagas, imprecisas,
hipotéticas".
Verdade é que, ao tempo do dilúvio, dos
patriarcas, dos profetas, e mesmo no "período anárquico dos Juízes", a semana
tem-se mantido intacta, inviolável.
É um espaço de tempo que corre sobre sete
trilhos intermináveis.
Conseqüentemente, o sábado não se perdeu na era pré-cristã, porque
a semana se manteve intacta. Em nossa época jamais se perderia.
Sabe, irmão, é humanamente impossível alguém provar que o Sábado
perdeu-se no tempo; é uma tarefa impraticável, mesmo que, para tal, se valha de
todas as Enciclopédias, museus e da ciência, sabe por quê?
Porque a semana nunca perdeu sua continuidade. Sempre teve o
primeiro dia, seguido dos demais, até chegar ao sétimo que é o Sábado,
ininterruptamente, através dos séculos, até hoje.
Veja como é irrazoável a afirmação de que se perdeu a contagem dos
dias: “Uma simples pessoa dificilmente perde a contagem de um dia. Mais difícil
é que uma família o faça. Seria possível que um povoado, ou cidade, ou país,
perdesse a contagem de um dia?
Seria, pois, absurdo admitir que o mundo, com seus bilhões de
habitantes, grande parte observando o primeiro dia da semana, perdesse a
contagem do dia!”
" A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 147. Lembre-se que a Bíblia diz ser Deus Onisciente. Seria então absurdo "supor que Deus exija a observância de uma instituição" "como no caso do Sábado
por mandamento" "e permita que este dia se extravie através dos tempos?" –
(Idem). Não! Não é possível. Deus é exato!
“Nos tempos de Jesus, os judeus eram extremados na guarda do
Sábado. Ao serem espalhados, dispersos por todas as nações da Terra, após a
destruição de Jerusalém, levaram consigo a observância sabática. Em tempo algum
se perdeu o sétimo dia nas nações que se estabeleceram.” – Ibidem.
Sim, amado, a semana, na era cristã, também permaneceu intacta,
imutável, pois o Sábado sempre chegou e continua a chegar ao seu final.
O pastor Willian Jones, de Londres, com a cooperação de competentes
lingüistas de todo o mundo, elaborou um mapa da semana em 162 idiomas ou
dialetos.
"Todos reconheceram a mesma ordem dos dias da semana, e 102 deles
denominaram o sétimo dia de Sábado." – Ibidem, 147-148. Eis aí, a nata da
verdade! Certo?
“Abram as Enciclopédias, cronologias seculares ou eclesiásticas, e
o domingo é reconhecido como o primeiro dia da semana, logo depois de passado o
Sábado. Quer dizer que não houve extravio de dia algum.” – Ibidem.
Fato de realce e da mais alta importância para consolidar o
assunto, é a informação exata de que "os registros astronômicos e datas que
remontam a 600 a.C., concordam com o cômputo dos astrônomos de hoje, de que
jamais alterou em tempo algum o ciclo semanal." – (Ibidem).
Quem poderá contestar os astrônomos? Outro acontecimento que
permite consideração séria, pois é claro como a luz solar, é a disposição de
todos os que guardam o domingo, o fazem sempre depois que passa o Sábado.
Isso prova que, em vindo o primeiro dia da semana, passou o Sábado
e começa nova semana, que findará novamente no sábado, numa seqüência
interminável, chova, faça Sol, no inverno, verão, etc.
Não há portanto, nenhuma plausibilidade de que o Sábado se perca,
nunca, jamais!
O ciclo é ininterrupto, nada o obstrui, é uma máquina bem azeitada
pelo nosso Pai do Céu.
Por isso, aqui no Brasil, nas Américas, nos Continentes, enfim, em
toda a Terra, todos vivem a semana no seu dia-a-dia.
Ricos e pobres, moços e velhos, homens e mulheres e, sempre ao final
da semana, chega o santo Sábado.
Preste atenção nisto:
“O que mais se aproxima de uma prova (e é onde os que afirmam ter o
Sábado se perdido se apóiam) é a declaração de que, desde os tempos bíblicos, o
calendário sofreu várias mudanças, como se essas mudanças fossem tão
complicadas e obscuras que ninguém pudesse compreender os acontecimentos que as
acompanharam!”
– Objeções Refutadas, Francis D. Nichol, pág. 28. Inúmeros
calendários foram utilizados por civilizações diferentes.
O calendário árabe, usado pelos povos maometanos, é baseado no
movimento da Lua.
Os gregos primitivos, mongóis, chineses, judeus e indianos, usavam
calendários luni-solares, com o mesmo período dos demais calendários, e os
meses eram regulados de maneira a começarem e terminarem com uma lunação.
Mas, todos sem afetar a semana.
A seguir, anote o que dizem as autoridades
sobre o assunto: - “Houve, de fato, mudanças no calendário.
Nenhuma delas, porém, mexeu com a ordem dos dias da semana.
Não vamos referir-nos às reformas precárias
que não foram adotadas, ou apenas simbólicas, como o calendário positivista, o
da Revolução Francesa, e outros. Analisaremos sucintamente as mudanças que
alteraram o cômputo dos meses, dias e anos.
O calendário judaico vinha dos primeiros tempos bíblicos, e
consignava o Sábado.
Os calendários das demais nações do Antigo Oriente, embora dessemelhantes quanto aos meses e anos, eram contudo idênticos na divisão semanal.
O calendário romano mais antigo, que se crê fora dado por Rômulo,
acrescentou dois meses, elevando o ano civil para 365 dias.
Quando Júlio César subiu ao poder supremo
de Roma, notando que o calendário vigente era deficiente, chamou o famoso
astrólogo Alexandre Sosígenes para estudar a questão. Este determinou que se
abandonasse o calendário dos nomes lunares, e se adotasse o egípcio.
Foi feita a reforma no ano 45 a.C., e a
semana que vinha no calendário egípcio era paralela à do calendário judaico, e
foi mantida. “Assim a ordem setenária dos dias da semana não se alterou. Isso
foi antes do nascimento de Cristo.
Nos tempos de Jesus e dos apóstolos, a
semana na Palestina coincidia com a semana dos romanos quanto à ordem dos dias.
Também a denominação dos dias era a designação ordinal, pois os
nomes dados aos dias da semana se devem a Constantino, o mesmo que, por
decreto, legalizou a observância do primeiro dia...O calendário ficou alterado,
sem afetar a ordem dos dias semanais.
É
a reforma chamada Juliana.
“A outra reforma que alterou o cômputo,
mas não a semana, é denominada Gregoriana, feita por ordem do Papa Gregório
XIII. Os países latinos: Espanha, Portugal e Itália, aceitaram-na em 1.582.” –
A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, págs. 148-149.
“Ao ser organizado o Calendário Gregoriano, notou o
astrônomo Luiz Lílio que havia um atraso de dez dias, de acordo com os
calendários existentes. Luiz Lílio deu conselhos ao Papa Gregório XIII, e este
decidiu que o dia seguinte a 4 de outubro de 1582 se chamasse 15 de outubro.
A mesma reforma foi ordenada por Carta Patente do Rei
Henrique III e a segunda-feira, 20 de dezembro de 1592, sucedeu ao domingo 9,
isto é, o dia seguinte a 9 de dezembro devia ser 10 e passou a ser 20. Houve
protestos. Os protestantes não se conformaram com as decisões do Papa.
Os ingleses concordam em 1572. Fazem
suceder ao dia 2 do mês de setembro do referido ano, o dia 14, isto é, o dia 3
passa a ser dia 14, ficando todos os povos cristãos com um mesmo calendário, o
Gregoriano.” – Itanel Ferraz, Segue-Me, p. 13.
Muito bem, o que ocorreu em outubro de
1582, nos países que fizeram tal mudança, foi o seguinte: Apanhe lápis e papel.
Imagine fazer uma folhinha e escreva o título (que é o mês) outubro O ano é
1582.
Escreva agora, em horizontal, os dias da semana, como
encontrados em todas as folhinhas e calendários. dom. seg. ter. qua. qui. sex.
sáb. Certo?
Agora iremos transcrever, na íntegra, os numerais
referentes a estes dias da semana, tais como foram em outubro de 1582. Então
escreva debaixo da segunda-feira o número um. O número dois debaixo da terça.
O três debaixo da quarta, e quatro debaixo da
quinta-feira, e agora – note bem – escreva o número quinze debaixo da
sexta-feira, e daí para frente, o número dezesseis em diante até completarem-se
os 31 dias deste mês de outubro de 1582.
Notou o que aconteceu?
Houve um pulo de 4 para 15, uma alteração
nos números, mas não modificou absolutamente em nada a seqüência semanal.
Em síntese, o que simplesmente aconteceu e
é tão fácil compreender, foi que "quinta-feira, 4 de outubro, foi seguida de
sexta-feira, dia 15. Daí resultou que, embora tivessem sido removidos certos
dias do mês, a ordem dos dias da semana não se alterou. E é o ciclo da semana o
que nos traz os dias de Sábado."
Ao passarem os anos, as outras nações foram gradualmente adotando o
Calendário Gregoriano no lugar do Juliano, como se chama o antigo.
E cada nação, ao fazer a mudança, empregou a mesma regra de saltar
dias do mês, sem tocar na ordem dos dias da semana." – Francis D. Nichol,
Objeções refutadas, pág. 28.
O importante a destacar é que em todas as alterações no afã de
acertar dias, minutos, horas e segundos, Nada, nada mesmo alterou o ciclo
semanal.
Sim, meu irmão, quando o bom Pai Celestial afirmou no livro da
gênese do mundo:
Deus garantiu aos seres humanos de todas as épocas, de todas as
latitudes e longitudes do Universo‖, que a semana jamais seria modificada.
Deus não a ligou a nenhum corpo celeste
que pudesse alterá-la.
Ela é um trilho eterno, onde correm sete
dias intermináveis e imodificáveis, enquanto "durar a Terra".
Ouça mais isso:
“Quando se realizou o calendário, nem mesmo se cogitou em
interromper de qualquer modo o ciclo semanal.
Falando na variedade dos planos sugeridos para a correção do
calendário, diz a Enciclopédia Católica, volume IX, página 251: - "Fizeram-se todas as propostas imagináveis; uma só ideia é que
nunca se aventou, isto é, de abandonar a semana de sete dias.”
– Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, pág. 28. Grifos meus.
“Por que deveria ter-se perdido a contagem do tempo?
Quem o teria desejado assim?
A civilização e o comércio existiram através de todos os séculos e,
não poderemos crer que os que viveram antes de nós eram capazes, como nós, de
conservar a contagem dos dias?” – Idem.
“Certo, nem toda a sabedoria e ciência se acham
limitadas ao século atual.
Ademais a rigorosa conservação dos registros do tempo
é de vital necessidade no culto religioso, tanto para cristãos como para
judeus.
O cristianismo e o judaísmo têm percorrido todos os
séculos, desde os tempos bíblicos.
São eles provavelmente os elos que mais fortemente nos
ligam aos tempos antigos.” – Ibidem.
Pergunto-lhe irmão:
― Seria possível que todos os povos cristãos, assim
como os judeus, perdessem a contagem da semana?
... poderíamos então chegar ao ponto de crer que todos
os cristãos de todas as partes do mundo, e todos os judeus dos quatro cantos da
Terra perderiam a mesma quantidade de tempo?
... é fato que os judeus, que mantiveram através dos
séculos o seu próprio calendário, se encontram em exata harmonia com os povos
cristãos, no que respeita aos dias da semana.‖ – Ibidem, 29, grifos meus.
Sim, amado, reafirmo com veemência:
o ciclo semanal não têm nenhuma relação
com qualquer fenômeno da natureza, como o dia, o mês ou o ano.
Tem a semana sua origem em um Deus
santo, que criou o mundo em seis dias e, ao sétimo, descansou, findando-a com
fecho de ouro, e tem ela cortado os milênios e chegado até nós hoje, tal qual
fê-la o nosso Criador. Não há dúvida!
Negar esta verdade é um grande desamor.
As reformas do Calendário não alteraram em nada a semana. Nem em tempo algum sofreu ela qualquer
alteração.
A verdade é que sempre e eternamente surgirá, ao final de cada
semana, o santo Sábado do Senhor, como o marco eterno do fechamento do ciclo
semanal.
1582 OUTUBRO
1582 DOM. SEG. TER. QUAR. QUIN. SEX. SÁB. 1, 2, 3, 4, 15, 16, 17,
18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31...
“A reforma de Gregório XIII ordenava que o dia 4 de outubro, quinta-feira,
fosse seguido do dia 15 de outubro, sexta-feira, ficando, pois, inalterada a
semana que já vinha de milênios, isto é, da criação.” – Atalaia, 7/54.
“Em 1931 reuniram-se em Genebra representantes do mundo político,
comercial e religioso para a chamada „Conferência para a reforma do
calendário‟.
A mudança advogada pelos presentes viria quebrar o ciclo semanal e
fazer com que o Sábado caísse em diferentes dias da semana cada ano. Como
sempre acontece, Deus em todos os tempos teve defensores ardorosos das verdades
sagradas.
Assim, onze observadores do Sábado "componentes da delegação dos Adventistas do Sétimo Dia" protestaram e
conseguiram a não reforma do calendário. A célebre conferência foi adiada para
uma ocasião oportuna.
O Espírito de
Deus esteve presente e guiou Seus humildes filhos a mais um triunfo em favor
das verdades contidas nas páginas lapidares do Livro Sagrado.” – Itanel Ferraz,
Segue-Me, p. 137.
Querido irmão:
Deus criou a
semana de sete dias, e ao sétimo chamou Sábado. Por que tanta indiferença a um
dia que Deus criou, separou e santificou? Reflita nisto, amado!
O SÁBADO PODE SER GUARDADO NAS REGIÕES
POLARES?
Nas Regiões Polares dias e noites duram seis meses. Guarda-se o
Sábado lá? Lógico que sim! Como?
Veja:
“Vendo que as Escrituras Sagradas ensinam a observância do Sábado
do pôr-do-Sol ao pôr-do-Sol, pessoas há que concluem ser isso impossível no
Extremo Norte, onde há todos os anos um período durante o qual o Sol permanece
no alto, e outro em que ele permanece oculto abaixo do horizonte, durante as
completas vinte e quatro horas do dia.
“É certo que residem ali numerosos observadores do Sábado, os quais
afirmam não ser difícil saber quando chega a hora do pôr-do-Sol, para então
iniciarem a observância do dia de repouso.
Surpreendem-se com efeito, ao saberem que haja quem isso julgue
impossível.
“No período em que o Sol está oculto abaixo do horizonte, os
guardadores do Sábado no Extremo Norte observam o dia de sexta-feira ao
meio-dia até o Sábado ao meio-dia, porquanto essa hora corresponde ao
pôr-do-Sol na região ártica no inverno.
Pois todos os dias, enquanto o Sol se oculta sob o horizonte
meridional, ele atinge seu zênite ao meio-dia, visto como nessa hora tanto se
levanta como se põe, abaixo do horizonte. “Daí por diante, passa a ser visível
o pôr-do-Sol, assinalando o começo e o fim do sétimo dia.
Cada dia o Sol se ergue um pouco mais cedo e se põe um pouco mais
tarde, de modo que a 21 de março (equinócio vernal), o nascer do Sol se dá às 6
horas da manhã, pondo-se às 6 horas da tarde.
“Nos dias de verão, em que o Sol não se
põe, quando ele alcança o zênite (o ponto mais alto em seu aparente caminho
circular no Céu) os habitantes de além do círculo ártico sabem que é meio-dia.
E quando chega ao nadir (o ponto mais
baixo em seu aparente caminho circular no Céu), nos dias de verão, eles sabem
que é meia-noite. Este ponto mais baixo no aparente circuito solar de vinte e
quatro horas no Céu é pelos habitantes daquela região denominado ponto do
norte.
Corresponde, como dissemos, ao pôr-do-Sol.
Daí, os habitantes de além círculo ártico, observam no verão o sétimo dia de meia-noite de sexta-feira até meia-noite de Sábado, pois o Sol está então em seu nadir (o „mergulho‟), que é também o ponto do pôr do Sol.
Daí, os habitantes de além círculo ártico, observam no verão o sétimo dia de meia-noite de sexta-feira até meia-noite de Sábado, pois o Sol está então em seu nadir (o „mergulho‟), que é também o ponto do pôr do Sol.
“Nem os observadores do domingo nem os do
Sábado têm qualquer dificuldade em saber quando começa seu dia de repouso
religioso, no Extremo Norte.
Em dois períodos do ano o visível
pôr-do-Sol serve de sinal para marcar o princípio e o fim do sétimo dia para os
adventistas na região ártica.
E nos dias em que o Sol não aparece
acima do horizonte, o Sábado é observado de sexta-feira, ao meio-dia, até o
meio-dia do Sábado, por isso que essa hora corresponde ao tempo do pôr-do-Sol,
segundo o prova o último pôr-do-Sol visível ocorrido no princípio do período, e
o primeiro pôrdo-Sol visível ocorrido no final do período.
Mas durante o tempo em que o Sol está no
Céu continuamente, o Sábado é observado de sexta-feira à meia-noite, até
meia-noite do Sábado, porque o Sol está em seu nadir nesse momento do dia, como
o provam o último pôr-do-Sol visível no princípio do período, e o primeiro
visível pôr-do-Sol ocorrido no final do período.” R.L. Odom, The
Lord’s Day On a Round World, págs. 121, 122, 138, 140, 141, 143, 144.
Citado em Consultoria Doutrinária, pág.
154.
“E mesmo na terra do „Sol da
meia-noite‟, pergunte-se a um explorador dos pólos e ele achará ridícula a
idéia de não ter ali noção do dia, seu começo e fim.
Os exploradores árticos mantêm a exata
contagem dos dias e semanas em seus diários, relatando o que fizeram em
determinados dias.
Eles dizem que naquela estranha e quase
desabitada terra, é possível notar a passagem dos dias durante os meses em que
o Sol está acima do horizonte, pelas posições variáveis do Sol, e durante os
meses em que o Sol está abaixo do horizonte, pelo vestígio perceptível do
crepúsculo vespertino.
E se um sabatista se encontrasse lá no pólo, e tivesse algum receio
de perder a contagem das semanas, bastar-lhe-ia dirigir-se, por exemplo, a uma
missão evangélica entre os esquimós, e lá obteria a informação do que deseja,
pois os missionários sem dúvida saberiam quando é domingo para nele realizarem
sua Escola Dominical...
Certamente que eles não perderiam o ciclo semanal.” – Arnaldo B.
Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 177-178.
O SÁBADO PERDEU-SE NO DIA LONGO DE JOSUÉ!
(Josué 10: 12-14).
Com Deus não tem impossível. Parar
qualquer dia! Deslocar o Universo! Deter a órbita do Sol ou da Lua! Retroceder
raios solares, é tarefa fácil.
Os cananeus adoravam o deus Sol (Baal) e
a deusa Lua (Astoret).
Portanto, ao ordenar Josué que o Sol e a Lua parassem, demonstrava ele a impotência daqueles deuses pagãos diante do Deus de Israel.
Por isso Josué não disse: ―Pare,
Terra!‖.
Deus operou o milagre alongando
suficientemente o dia para que Seu povo destruísse completamente o inimigo.
Ainda naquele longo dia, conquistaram a
cidade de Maquedá (Josué 10:28). Mas o dia continuava sendo quarta-feira.
O dia posterior foi quinta e, assim,
sucessivamente, até hoje, século XXI.
Por conseguinte, o Sábado não se perdeu,
porque a semana se manteve intacta. Josué usou a linguagem popular de seus dias
ao adentrar assuntos científicos.
Na verdade, o dia não é resultado de que o
Sol se mova no Céu, e sim que a Terra gire sobre seu eixo imaginário, uma
rotação completa de 360 graus.
Meu irmão, leia na página 114, deste
livro, o que os doutos cientistas, com propriedade, informam a respeito deste
maravilhoso Universo de Deus. Leu? É tudo verdade! Verdade não se discute.
Aceita-se e pronto!
Mas, também é verdade inquestionável que
Deus pode intervir nas leis naturais e deter a rotação da Terra, quando
desejar, sem que haja efeitos desastrosos para o planeta, para o Sistema Solar
e mesmo para o Universo. Nunca esqueça, amado, este famoso dia estendeu-se por
mais tempo que o normal, porém, continuou sendo quarta-feira, em nada alterando
o ciclo semanal. O Sábado é o Dia do Senhor! Deus sabe como cuidar dele para
nós.
PODE SER GUARDADO O SÁBADO NUM MUNDO ESFÉRICO?
Certa feita disse um cristão que "o Sábado não pode ser guardado
num mundo esférico, pois quem viaja ao redor da Terra, ou perde ou ganha um
dia."
Outro foi mais além e garantiu:
"Quando são seis horas da manhã no Sábado aqui no Rio de Janeiro,
no Japão são seis horas da tarde; isto significa que, quando os adventistas
aqui se levantam para guardá-lo, já os seus irmãos japoneses o acabaram de
guardar..."
Por este prisma ilusório, acha-se que se pode transgredir o
mandamento do Senhor e tudo fica bem. É impressionante como se modificam as
coisas de Deus. Como se trata levianamente com o Criador.
Disse, em síntese, este irmão:
“O Sábado não pode ser guardado em um mundo esférico”. Alto lá!
Cuidado, você está querendo ser maior que o Rei. Você quer suplantar Quem fez o
mundo esférico!
O que se nota é que tudo que exija algum sacrifício em matéria de
religião, o mais fácil é transigir, transgredir, modificar, contornar e
aplicar-se às conveniências particulares. Isso, porém, não é correto e, sem
dúvida, impede os milagres.
Muitos cristãos hoje estão tomando uma posição perigosa, vivendo
suas idéias sem confrontá-las com o seguro das Escrituras.
Estão, sem o saber, tentando tomar o lugar de Deus.
Observe:
Deus criou o Sábado para o homem (Mar. 2:27). Deus também criou a
Terra.
E, ao criá-la, fê-la sabendo que, sendo esférica, seria manhã aqui
no Rio de Janeiro, quando fosse tarde no Japão, e no entanto determinou:
"LEMBRA-TE DO SÁBADO PARA O SANTIFICAR" (Êxo. 20:8-11).
Disse estas palavras para o japonês como para o brasileiro, sem
distinção. E agora pergunto: Qual o problema deste fuso horário?
Por acaso o Sábado não chega lá no Japão como aqui no Brasil?
Também a semana no Japão não é de sete dias e o dia de 24 horas? Como pode o
homem dizer que o Sábado não pode ser guardado em razão do fuso horário?
Precisamos ter mais reverência para com Deus; afinal, Ele é o
Criador, e quem é o homem para questionar Sua ordem, não é?
Não se deve arranjar desculpas para solapar um mandamento divino,
porque quem o quiser, até para o adultério encontrará justificativa.
"Somente uma pessoa santa/separada pode
observar um dia santo/dia separado. Somente alguém que é totalmente voltado ao Criador pode
guardar um dia santo/separado."
Certamente quando aquele irmão afirmou ser impossível guardar o Sábado,
em virtude de perder ou ganhar um dia face ao fuso esférico, não pensou ele num
simples – tão simples – fato.
Preste atenção, e veja se você concorda com isto. Façamos de conta
que dois irmãos gêmeos estão prontos para efetuar um cruzeiro marítimo.
Respectivamente com seus navios irão:
Um para leste e outro para oeste, e assim circundarão a Terra
continuamente em direção oposta. Depois de muito tempo de viagem, um estará tão
velho que poderá ser pai do outro!
E o pai de ambos, ficando aqui no Rio de Janeiro, deverá ter
rejuvenescido, em contraste com um dos filhos. Afora, evidente, o grande
espanto dos parentes e amigos.
Esta é a conclusão lógica a que se chega. Mas isso é um pensamento
pueril, utópico que jamais ocorrerá, "porque a questão não é de ganho ou perda
de tempo, mas de cômputo. São as revoluções da terra que assinalam os dias, e
não o número de vezes que se viaja ao redor dela!!!" – Subtilezas do Erro, pág.
155, A.B. Christianini. Essa perda ou ganho é apenas aparente, e nunca real!
Ouça com carinho: "A qualquer país que cheguemos em nossas
viagens, encontramos todas as pessoas ali: cientistas, leigos, judeus, cristãos e ateus de perfeito acordo
quanto aos dias da semana... Perguntai-lhes, individual ou coletivamente,
quando chega o sétimo dia da semana, e todos darão a mesma resposta.
Não importa se alguém está no Pólo ou no
Equador, nem se viaja por mar ou por terra, nem se dirige para o Oriente ou
para o Ocidente; o dia é certo espaço de tempo absolutamente fixo em qualquer
parte da superfície da Terra." – Objeções Refutadas, F.D. Nichol, pág. 31 –
grifos meus.
Sim, irmão, o que a Bíblia ensina, e isso
claramente, é que o dia de Sábado deve ser guardado de um pôr-do-Sol a outro
pôr-do-Sol (Lev. 23:32).
Não importa se aqui no Brasil ele comece
hoje às dezoito horas e amanhã no Japão pela manhã. Nós temos que guardar o
Sábado quando este chegar, mesmo que os nossos irmãos do outro lado do mundo já
o tenham feito ou farão horas antes ou depois. Não importa.
O essencial é que o Sábado sempre chega
ao final de cada semana, e que você o deve guardar, pois é tempo separado por
Deus para provar quem O obedece ou não. Disse Deus: "Lembra-te..."
Você está esquecendo? “O mandamento do
Sábado nada diz acerca de ocorrer a guarda do dia de repouso no mesmo espaço de
tempo em todos os lugares da Terra. Simplesmente ordena guardar o „sétimo dia‟.
E este sétimo dia acaso não chega em
todas as partes da Terra? Sim!”. (Ibidem). Elementar!
Chegou o Sábado, observemo-lo! O sétimo
dia foi o único da semana que recebeu nome por parte do Criador.
Deus o denominou de:
O SÁBADO, e ele chega sempre ao
findar a semana, aqui no Rio de Janeiro, como em Hong Kong, na Indonésia, ou na
Índia, "pois os ciclos semanais se mantiveram intactos tanto num lugar como
noutro." – (Ibidem).
Finalmente irmão, convido-o a presenciar algo extraordinariamente
belo e fascinante, que fala profundamente ao coração.
Sexta-feira que vem, procure saber, mesmo que por curiosidade,
quando o Sol se põe. Pergunte nas emissoras de rádio, no serviço meteorológico
ou leia em qualquer jornal.
De posse desta informação, procure estar a esta hora próximo a
alguma vegetação: árvores, plantas, etc...
Você verá maravilhado um grande milagre que, até então,
possivelmente, lhe passou despercebido.
Você ouvirá o cantar de milhares de
animaizinhos, aves, grilos, gafanhotos e centenas de outros insetos fazendo
trinar suas vozes, louvando a Deus, o Criador, ao surgir um novo dia,
exatamente ao pôr do Sol, como assegura a Bíblia Sagrada. Você ficará extasiado
e comovido.
Verá como são fiéis as criaturinhas de Deus, que
sequer serão salvas.
Você comprovará como são obedientes e pontuais, pois
exatamente àquela hora por alguns minutos toda a criação irracional louva em
uníssono ao Seu Criador, enquanto o homem, obra prima da criação, pouco menor
que os anjos, cheio de glória e
honra, inteligente, auto-suficiente, alvo do grande amor divino, e de eterno
sacrifício, deixou de lado as Escrituras Sagradas para aceitar a tradição
humana – espera um novo dia, à meia-noite.
Sim, irmão, estes animaizinhos, que nunca
foram à escola, não sabem ler nem possuem relógio e, no entanto, exatamente à
hora do pôr do-Sol, se unem aos ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA, formando um coro
magistral para louvar a Deus, o Criador, e receber o santo Sábado.
Meu irmão, o apóstolo Paulo, como que
antevendo a disposição do homem em modificar a vontade divina, escreveu
acertadamente: Romanos 1:20
"Porque as Suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto
o Seu eterno poder, como Sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas
coisas que são criadas, para que eles fiquem inescusáveis."
A própria criação irracional de Deus testificará contra os
desobedientes.
Desafio-lhe irmão, seja você de qualquer credo religioso, a que
faça esta experiência no pôr-do-Sol da próxima sexta-feira, e se tal não
acontecer, procure-me e cobre de mim o que quiser.
Faça este teste para você comprovar de uma vez para sempre que, se
os próprios animaizinhos irracionais não perdem a contagem do dia, como poderá
o homem perder?
Como recusar sua chegada aqui ou no Japão? Como? “Quão simples
pois, é o mandamento de Deus para se guardar o „sétimo dia‟!
As objeções contra a observância do Sábado provêm, não de viajar
longe pela terra afora, mas sim, de se afastar para longe de Deus.” – Objeções
Refutadas, F.D. Nichol, pág. 31.
Grifos meus. “O Sábado pode ser considerado a bandeira de Deus. Ele
a hasteou sobre a Terra como símbolo de Sua soberania, como sinal de Seu
governo. Para Seu povo, o Sábado é a insígnia da cidadania em Seu reino.” –
Lição nº 9 da Escola Sabatina, pág. 122 – Set/1984.
O Sábado era conhecido e observado pelos
hebreus antes do Sinai. O Sábado foi instituído no Éden, como memorial.
No Egito, perderam-no de vista, como
também negligenciaram outros aspectos da Verdade e do culto a Deus. Daí que, o
propósito divino, em suas vagueações pelo deserto, era também reeducá-los nas
verdades negligenciadas e esquecidas.
EU GUARDO O SÁBADO PORQUE:
• Deus o criou, abençoou e santificou – (Gên. 2:2-3).
• Jesus nele descansou – (Luc. 4:16).
• As discípulas o guardaram – (Luc. 23:54-56).
• A mãe de Jesus o observou – (Luc. 23:56).
• É sinal entre Deus e Seus filhos – (Eze. 20:20).
• É o Dia do Senhor – (Êxo. 20:8-11; Mar. 2:28).
SÁBADO: DO HOMEM E DE DEUS
Muitos irmãos que não admitem a
diversidade de leis na Bíblia, afirmam que o Sábado é cerimonial.
Valem-se de certas passagens isoladas e
deslocadas das Escrituras, para garantirem que o Sábado está nulo hoje.
Mas, que diz as Escrituras?
O Santo Livro faz referência clara e
insofismável a dois Sábados.
A saber:
- o sábado cerimonial e o Sábado moral.
Trocado em miúdo:
Um de Deus e outro do homem. Um abolido,
outro em vigor.
Um é o Sábado do sétimo dia da semana.
O outro ocorria em datas fixas do ano,
como se fora um feriado nacional. Era apelidado de Sábado porque ao chegar
revestia-se de toda a solenidade do santo Sábado do Senhor.
Eram os "FESTIVAIS" sabáticos (Isaías
1:13; Oséias 2:11).
SÁBADOS MORAIS
Consideremos, em primeiro lugar, o
Sábado do sétimo dia da semana, pois é o dia de guarda estabelecido por Deus,
após a criação do mundo.
Santificado, separado e abençoado.
É ele encontrado na Bíblia em vários
lugares, dos quais destacamos:
Êxo. 20:8-11; 23:12; 31:15; 35:2;
Mar. 2:28;
Mat. 24:20;
Apoc. 1:10 (João o denominava "O Dia do
Senhor", etc).
É O ÚNICO DIA ABENÇOADO E SANTIFICADO POR
DEUS ―
E abençoou Deus o sétimo
dia, e o santificou...‖
Gên. 2:3. (Mais: Êxo.
20:11; 31:14; 35:2; Deut. 5:12; Jer. 17:22,27; Eze. 20:20, etc.).
É TAMBÉM UM SINAL ENTRE DEUS E SEUS FILHOS
― E santificai os Meus
sábados, e servirão de sinal entre Mim e vós...‖
Eze. 20:20. (Mais: Êxo.
31:13, 17; Eze. 20:12; Apoc. 7:2 e 3; 9:4, etc...).
DEUS OS CHAMA DE ―OS MEUS SÁBADOS‖
― Guardareis os Meus
Sábados...‖
Lev. 19:30. (Mais: Lev.
19:3; Êxo. 31: 13; Lev. 26:2; Isa. 56:4; Eze. 20:12, 13, 16; 20:21, 24;
22:8,26; 23:38; 44:24, etc...).
SÃO TAMBÉM CLASSIFICADOS DE SÁBADOS DO
SENHOR
― ...Amanhã é repouso, o
santo Sábado do Senhor...‖
Êxo. 16:23. (Mais: Êxo
16:25; 20:10,11; 31:15; Lev. 23:38; Deut. 5:14; Nee. 9:14, etc...).
Prezado irmão, por estas passagens
bíblicas, não há dúvidas de que o Sábado do sétimo dia da semana é o quarto
mandamento da santa, justa e boa Lei de Deus (Rom. 7:12).
E este Sábado foi abonado da seguinte
maneira, por Seu Criador, o Senhor Jesus:
― E orai para que a vossa fuga não
aconteça no inverno NEM NO SÁBADO‖ (Mat. 24:20).
E arremata categoricamente: ― ...assim o
Filho do Homem, até do SÁBADO É SENHOR.‖ (Mar. 2: 28).
Eis portanto diante de você o santo Sábado
do Senhor.
O selo da criação, que revela e aponta
Deus como o verdadeiro e único Criador de todas as coisas.
Por conseguinte, este mandamento é parte integrante da Lei Moral, e
classificado por Deus como:
"DIA SANTIFICADO", "MEU SÁBADO" e "SÁBADO DO SENHOR."
SÁBADOS CERIMONIAIS - O
tratamento que Deus dá a estes sábados é bem diferente. Apelo ao Espírito Santo
para que o irmão alcance esta diferença e a faça valer.
DEUS OS CHAMA DE "OS VOSSOS SÁBADOS" "...duma tarde a outra tarde,
celebrareis o vosso sábado." (Lev. 23:32).
TAMBÉM CLASSIFICA O SENHOR DE "OS SEUS
SÁBADOS"
―E farei cessar... as suas luas-novas, e
os seus sábados...‖ Oséias 2:11.
(Mais as passagens:
Lev. 16:29-31; 23:5-8, 15-16, 24, 37,
39; 26:34, 35, 43;
Lam. 1:7; (2:6);
Isaías 1:13 e 14, etc...).
Esses sábados cerimoniais eram em número
de sete. Eles tinham uma finalidade: ―Eram sombras das coisas futuras‖ (Heb.
10:1).
Aconteciam durante o transcorrer do ano
judaico. Eram datas fixas em dias móveis; data fixa quer dizer um dia de
determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair numa segunda-feira,
quarta, sexta, etc.
Quando o sábado cerimonial caia no
Sábado do sétimo dia, este era considerado "Sábado grande". João 19:31.
Exemplo:
15 de Novembro é feriado nacional, mas
ele não cai todos os anos no mesmo dia da semana. Há ocasiões em que ocorre na
segunda, quinta, domingo e até mesmo no Sábado.
Veja, então, a data é fixa:
15 de Novembro. Mas o dia é móvel: pode
cair em qualquer dia da semana, e quando acontece, é feriado. Eram feriados
fixos.
Esses festivais sabáticos estão em
Levítico capítulo 23 e eram os seguintes:
1º Sábado – PÁSCOA 15º dia do primeiro mês.
2º Sábado – FESTA DOS PÃES ASMOS: 21º dia do primeiro mês.
3º Sábado – FESTA DAS PRIMÍCIAS
(PENTECOSTES) – 6º
dia do terceiro mês.
4º Sábado – MEMÓRIA DA JUBILAÇÃO (FESTA
DAS TROMBETAS): 1º dia do 7º mês.
5º Sábado – DIA DA EXPIAÇÃO
(YOMKUPUR-GRANDE YOMA): 10º dia do 7º mês
6º Sábado – 1º dia da FESTA DOS
TABERNÁCULOS: 15º dia do sétimo mês.
7º Sábado – último dia da FESTA DOS
TABERNÁCULOS – 22º dia do 7º mês.
Esses dias eram chamados sábados, porque, ao chegarem, imprimiam na
mente dos israelitas a mesma santidade do Sábado semanal.
Como vê, irmão, nesse exaustivo consultar da Bíblia, denota-se que
há uma diferença entre o Sábado de Deus (semanal) e o Sábado do homem
(cerimonial).
Efetivamente, há um abismo entre os dois.
O Sábado semanal Deus chama de "MEU SÁBADO" e "ANTO SÁBADO", e o
sábado cerimonial classifica-o de "SEU SÁBADO" e "VOSSO SÁBADO".
O Sábado do homem está sempre ligado com cerimônias, abluções,
ofertas, manjares, e ordenanças, ao passo que o de Deus está ligado com ações
morais.
Se alguém ainda duvida, tome a Bíblia novamente e vamos ler
pausadamente:
"ALÉM DOS SÁBADOS DO SENHOR..." (Lev. 23:38).
Veja a clareza da expressão divina:
― ALÉM... dos Sábados do Senhor.‖
Denota-se seguramente a existência de outros sábados.
(Efetivamente, os sábados cerimoniais). Sabe irmão, o Sábado semanal foi
instituído na criação, e nele Deus descansou.
O Sábado cerimonial foi instituído no Sinai, e nele Deus não
descansou.
O Sábado do sétimo dia era guardado 52 vezes ao ano (uma vez por
semana);
o cerimonial o era 7 vezes ao ano.
O Sábado do sétimo dia foi criado antes da queda do homem;
o cerimonial, após a entrada do pecado.
O Sábado do sétimo dia da semana foi criado ―no ambiente da
original perfectibilidade edênica, em que o homem, sem a jaça do pecado,
privava com o seu Pai Celestial.‖ – Subtilezas do Erro, pág. 136, A.B.
Christianini.
Por isso ele é exclusivamente moral.
“O Sábado parece ter sido ordenado aos
nossos pais logo que foram criados; e juntamente com a instituição do casamento
constituem as únicas relíquias que nos restam da vida sem pecado no paraíso.
O mandamento de santificá-lo foi incluído
entre os Dez Mandamentos, a lei moral, QUE É DE OBRIGAÇÃO PERPÉTUA.” –
Comentário do Evangelho de São Mateus, Vol. 1, pág. 344, de John A. Broadus
(teólogo Batista) – grifos meus.
“O Sábado é de OBRIGAÇÃO PERPÉTUA...
A sua instituição antedata o Decálogo e forma parte da Lei Moral.”
– Teologia Sistemática, pág. 408, de A.H. Strong (teólogo Batista) – grifos
meus.
Bem irmão, como o Sábado do Decálogo não é cerimonial, pelo que foi
apresentado neste estudo, e alicerçado nestas duas declarações, reasseguro-lhe:
Ele não foi abolido, e agora ficará fácil entender as passagens de Isaías 1:13; Oséias 2:11; Colossenses 2:16; Romanos 14:5 e Gálatas 4:10, etc., não é?
Ele não foi abolido, e agora ficará fácil entender as passagens de Isaías 1:13; Oséias 2:11; Colossenses 2:16; Romanos 14:5 e Gálatas 4:10, etc., não é?
RESUMO SÁBADO SEMANAL SÁBADO CERIMONIAL
1. Instituído na criação. 2. Deus
descansou. 1. Instituído no Sinai.
2. Deus não descansou.
3. Deus mesmo anunciou e escreveu com
seu dedo (Êxo. 32:15 e 16)
4. Guardado cada semana (Êxo. 20:8).
5. O quarto mandamento não encerra
sábados anuais (Êxo. 20:8).
6. É um sinal eterno (Êxo. 31:16 e 17).
7. Não foi abolido (Atos 15:21; 17:1 e
18:4; Mat. 24:20; Luc. 23:56).
8. Deus o chama de MEU Sábado (Eze.
20:20; Lev. 19:30).
3. Deus não procedeu do mesmo modo
(Deut. 31:24-26).
4. Guardado uma vez por ano.
5. Sábado anual não abrange Sábados do
Senhor (Lev. 23:37 e 38).
6. Devia cessar (Oséias 2:11).
7. Acabou-se na cruz (Efés. 2:14 e 15;
15; Col. 2:14-17).
8. Deus o chama SEU Sábado (Oséias 2:11;
Isaías 1:13).
O SÁBADO NO NOVO TESTAMENTO
Os livros que acusam e combatem os Adventistas do Sétimo Dia são
unânimes em afirmar que NOVE mandamentos do Decálogo são repetidos no Novo
Testamento, menos o do SÁBADO. Será verdade? Comprove!
Leia à pág. 32.
Existem, no Novo Testamento, nada menos que 59 passagens que
nomeiam o Sábado do sétimo dia da semana, e apenas uma que se refere ao sábado
cerimonial. É, por conseguinte, uma diferença formidável, em favor dos que
crêem e amam a Lei Moral dos Dez Mandamentos, além do que, deixam em ―maus
lençóis‖ os tais escritores.
Vamos consultar a Bíblia para comprovar! Destacaremos 53 passagens,
pois as outras 5 são repetidas em um mesmo verso, e a última é uma comparação
(Atos 1:12).
JESUS REVELOU SER O SÁBADO O DIA DO SENHOR.
• Mat. 12:8; Mar. 2:27 e 28; Luc. 6:5.
JESUS, OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS FAZIAM TRABALHO MISSIONÁRIO NO
SÁBADO.
• Mat. 12:1; Mar. 2:23 e 24; Luc. 6:1 e 2; 14:1; João 5:9; Atos
16:13.
JESUS DEDICAVA O SÁBADO PARA OBRA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
• Mat. 12:2, 10-12; Mar. 3:2,4; Luc. 6:7-9; 13:14-16; 14:3-5; João
9:14.
JESUS FEZ DO SÁBADO UM DIA ESPECIAL DE CULTO, DANDO EXEMPLO, INDO
À IGREJA.
• Mar. 1:21; 6:2; Luc. 4:16,31; 6:6; 13:10
JESUS REPREENDEU SEVERAMENTE A MANEIRA FARISAICA DE GUARDAR O
SÁBADO.
•Mat. 12:5
OS DISCÍPULOS E OS APÓSTOLOS OBSERVARAM O SÁBADO.
• Mat. 28:1; Mar. 15:42; 16:1; Luc. 23:54, 56; Atos 13:14, 27, 42,
44; 15:21; 17:2; 18:1-4.
JESUS RECONHECEU QUE O ZELO SEM ENTENDIMENTO DOS FARISEUS TIROU A
ALEGRIA DO SÁBADO.
• João 5:10, 16, 18; 7:22 e 23; 9:16; 19:31.
JESUS TINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO; TEMIA QUE SEUS DISCÍPULOS
TRANSGREDISSEM O SÁBADO.
• Mat. 24:20. A única passagem referente ao Sábado cerimonial no
Novo Testamento está em Colossenses 2:16, e é um rebate decisivo do apóstolo
Paulo aos judaizantes que queriam impor sua perniciosa doutrina entre os
cristãos.
E Paulo estabelece cristalinamente que este sábado é cerimonial
puro, ao dizer, no verso 17, que é ―sombra‖ dos bens futuros.
SITUAÇÃO BÍBLICA NO NOVO TESTAMENTO OU NOVA ALIANÇA
Sábado do Sétimo Dia da Semana
– 59 Referências Sábado Cerimonial, abolido
– 1 Referência Domingo (nome não bíblico)
– 0 Referência Primeiro Dia da Semana
– 8 Referências.
Até pela lógica, é inegável que o santo
(SEPARADO) Sábado não pode ser cancelado.
“A violação do mandamento sabático não é
tanto um pecado como tal, mas um sintoma que revela uma atitude que toca todos
os mandamentos. A quebra do Sábado em sua natureza essencial é uma rejeição de
Deus, uma espécie de rebelião.
Não é como matar ou roubar ou cometer
adultério. Ela revela um estado interior de desobediência; e desobediência é a
essência de todo o pecado.” – M. L. Andreasen, The Sabbath, págs. 76 e 77.
Observe esta simples estatística:
1º – Mandamento – 7 Palavras
2º – Mandamento – 76 Palavras
3º – Mandamento – 25 Palavras
4º –
Mandamento – 98 Palavras
5º – Mandamento – 24 Palavras
6º – Mandamento – 2 Palavras
7º – Mandamento – 2 Palavras
8º – Mandamento – 2 Palavras
9º – Mandamento – 8 Palavras
10º – Mandamento – 36 Palavras
CONSIDERE:
• O número de vocábulos não tira o valor
implícito do mandamento; daí que duas ou mais palavras inseridas nele têm o
mesmo valor real e vital, porém, denota-se que, se o número de palavras em
algum mandamento é maior, caracteriza então que foi maior a preocupação de Deus
ao redigi-lo. Por isso é de se estranhar que Deus, um dia, tivesse planos de
tornar o Sábado nulo.
• O quarto mandamento contém mais
palavras que sete mandamentos juntos e, diferentemente dos demais, começa com o
vocábulo: ―Lembra-te‖. Deus previu a falácia humana, razão porque preocupou-Se
com as minúcias neste mandamento, para que o homem não o
olvidasse jamais. Nele, Deus Se revela como o Criador do Universo.
• O inquestionável é que a Lei Moral não
tem mandamento demais, não tem de menos, não tem mandamento que se mudaria com
este ou aquele evento, com esta ou aquela ressurreição pois, se assim fosse,
Deus Se sujeitaria ao tempo e a ocasiões, não tendo firme Sua palavra, e a
Bíblia diz que o caráter Deus não muda (Mal. 3:6).
O que faz é perfeito e dura para sempre,
pois é um Deus Santo, que não Se confunde, que sabe o que é certo, e o que é
melhor e necessário para o homem.
• Jesus disse que não veio abolir nem
ab-rogar a Lei Moral (Mat. 5:18).
E como Seu digno autor, proíbe que se
lhe retire sequer um ―til‖ (minúsculo sinal gráfico). O homem subestima Sua
ordem e arranca dela 98 palavras. Como pode?
Encontra-se no livro Dez Passos Para Uma
Vida Melhor, segunda edição, do Pastor Fanini, à página 71, este surpreendente
comentário.
Pergunta ele:
– Quantas espécies de furto há?‖ Depois
ele mesmo responde: – ―1. Há os que furtam a Deus. Roubam o dia do Senhor: (e
acrescenta): ‗Lembra-te do dia de Sábado para o santificar.‘‖ Este brilhante e
famoso Pastor, Presidente Mundial da Igreja Batista, define bem a posição
humana em contraste com a sabedoria de Deus que aglutinou neste mandamento 98
palavras escritas pelo Seu próprio dedo, para que se tornasse, como de fato é,
uma vertente de bênçãos ao que ―fiel obedece‖.
Lamentável é que, ainda assim, os
cristãos têm-no ―roubado‖ de Deus, transgredindo-o. Jesus codificou de
―condutores cegos‖ Mat. 15:14, a alguns de seu tempo. Lembre-se disso. Meu
amado, ore e decida-se pela Verdade, por favor! ―Lembra-te do dia de Sábado
para o santificar.
Seis dias trabalharás, e farás toda a
tua obra; mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor Teu Deus; não farás nenhuma
obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva,
nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque
em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo
dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do Sábado e o santificou.‖
Êxodo 20: 8-11.
• Como acontece em todos os tribunais, a
lei para ser exercida, mantida e cumprida, precisa ter à sua retaguarda o
legislador. Na Lei Moral (os Dez Mandamentos), o quarto mandamento revela Deus
como o grande legislador da Lei, o Criador de todo o Universo. O cancelamento
deste mandamento pela mudança do dia de repouso fatalmente tiraria o nome de
Deus como legislador da lei, e conseqüentemente perderia seu valor, pois “lei
sem legislador, nada vale”.
• Cristo fez do sétimo dia da semana, ao
estabelecê-lo como dia de repouso, o memorial de Seu poder criador. Fosse mesmo
verdade que Cristo aboliu ou transferiu o dia de repouso, forçoso é crer que
Cristo não estaria mais interessado em ser reconhecido ― como Criador perante
os habitantes da Terra‖, bem como daria razão aos ateus que dizem que ― Deus
não existe e que a Terra não foi criada por ninguém, mas surgiu por si só,
mediante um processo evolutivo, bem como é dado aos homens o direito de posse
definitiva e permanente do Planeta, e Ele, como legítimo Criador, nada mais
seria aqui e jamais viria, como prometeu, para solucionar os problemas da
civilização e estabelecer Seu reino.‖
• “Aquilo que é estabelecido como memorial
de um certo acontecimento não pode ser empregado como memorial de outro
acontecimento oposto.
Assim, o repouso semanal original,
estabelecido por Cristo como comemorativo de um ato Seu – a criação do mundo –
jamais seria por Ele transferido para outro dia da semana, e muito menos para
comemorar um outro ato Seu – a Sua ressurreição.”
JESUS CRISTO É O SENHOR DO SÁBADO – Marcos 2:27-28
Portanto, qualquer mudança na observância do quarto mandamento só
poderá ser feita por Ele.
Entretanto, ouça o que disse Ele:
Mateus 5:17-18 – ...até que o Céu e a Terra
passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei...‖
Estas duas testemunhas (Céu e Terra), enquanto existirem, estarão
clamando contra aqueles que deliberadamente rejeitam reconhecer a eternidade da
Lei Moral de Deus e a sacrossantidade do Sábado. Jesus é o ― Caminho, a Verdade
e a Vida‖ (João 14:6). Jesus é o único exemplo, ― para que sigais Suas pisadas‖
(I Pedro 2:21).
O cristão deve andar ―como Jesus andou‖ (I João 2:6).
―Vós sereis Meus amigos, se fizerdes o que vos mando‖ (João 15:14).
O QUE JESUS MANDOU: ―Examinai as Escrituras...‖ (João 5:39)
• Que a lei não foi abolida (Mat. 5:17 e 18) O
QUE JESUS ENSINOU
• Não violar o Sábado (Mat. 24:20)
• Freqüentar a igreja aos Sábados (Luc. 4:16). JESUS NÃO TINHA
PECADO! Porque então batizou-Se?
DEUS NÃO SE CANSA! Porque então descansou?
Resposta:
Para nosso exemplo. CONSIDERANDO QUE:
• Jesus instituiu o Sábado (Êxo. 20:8-11).
• Por preceito e exemplo, Jesus
reverenciou o Sábado na Terra (Luc. 4:16).
• Jesus denominou-se ―Senhor do Sábado‖
(Mar. 2:28).
• ―Jesus é o mesmo ontem, hoje e
eternamente‖ (Heb. 13:8).
PERGUNTA:
Que
dia Jesus guardaria Se estivesse hoje entre nós? OBSERVAÇÃO: Deus permite você
escolher onde morar, onde trabalhar e o que vestir, mas o dia de guarda, Ele
determina para você:
o
Sábado.
Um
pastor pentecostal ―apertava‖ tanto os fiéis para o ―pagamento‖ do dízimo com
palavras até ofensivas, que alguns membros exigiram uma reunião para tratar do
assunto.
Nesta,
um dos presbíteros desabafou:
–
Pastor, como o Sr. sabe, o dízimo não é mandamento.
Se
o Sr. continuar exigindo-o dessa forma, temos então que guardar o Sábado
porque, este sim, é mandamento.‖ (Palavras textuais dele, a mim).
A
Igreja Batista de Jerusalém constitui-se num fato singular e motivo de surpresa
para os turistas Batistas.
É
que, desde 1949, ela realiza seus cultos no Sábado de manhã.
Os
milhares de Batistas que a visitam a cada ano inquirem sobre tal acontecimento,
e a resposta textual de Robert Lindsay, pastor local, é:
–
Respondo que nós aqui oramos no mesmo dia em que Jesus costumava fazê-lo.‖
–
R.A., Março/84.
–
Efetivamente, esta atitude está de acordo com Lucas 4:16.
–
Queira Deus que essa disposição da Igreja Batista de Jerusalém seja a porta
aberta para o entendimento final de todos que o Sábado é o Dia do Senhor.
Em
Outubro/ 96, uma comitiva de Pastores da ARJ foi à Terra Santa. No dia
14/10/96, o Pastor Euzélio, integrante da caravana, esteve em Jerusalém levando
um livro com a orientação de mostrar ao Pastor Robert
Lindsay esta página 174.
O Pastor Lindsay faleceu um ano antes,
porém, seu substituto leu, disse que ―o Sábado é um dia especial para o crente,
e é o dia de guarda bíblico‖, e que a Igreja Batista ainda tem os cultos aos
Sábados.
Para minha alegria ele escreveu na contra
capa deste exemplar do livro Assim Diz O Senhor, o seguinte:
Tradução:
―Para meu irmão Lourenço Gonzalez, eu
envio meu amor cristão e te abraço com meu afeto. Continue com a Graça do
Senhor Jesus (Yeshua/Yahushuah) te abençoando.
Paz de Jerusalém. Charles Kopp –
14-10-1996‖ – Pastor.
O SÁBADO FOI FEITO POR CAUSA DO HOMEM ―
O Sábado foi feito por causa do homem, e
não o homem por causa do Sábado.‖
Marcos 2:27 Esse texto bíblico tem sido
utilizado por pessoas sinceras para pregar que, sendo o Sábado criado por causa
do homem, este nada tem com ele, está abolido, cancelado, nulo, etc.
Você vai observar que este pensamento,
conquanto sincero, está longe do que Deus tinha em mente ao criar o Sábado.
Medite nisto:
• A Bíblia foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da
Bíblia.
• A Santa Ceia foi feita por causa do homem, e não o homem por
causa da Santa Ceia.
• A oração foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da
oração.
• A Igreja foi feita por causa do homem, e não o homem por causa da
Igreja.
• A salvação foi feita por
causa do homem, e não o homem por causa da salvação.
Então, a Bíblia perdeu o valor e está
cancelada? A Santa Ceia foi abolida? A oração caducou? A Igreja é dispensável?
A salvação é utopia? Não. E não!
O Sábado tem que ser guardado, assim como
você lê a Bíblia, toma a Santa Ceia, ora, vai à igreja e é salvo. (A mulher
também foi feita por causa do homem – I Cor. 11:9. Não foi bom?!) Deus sempre
está certo! Gênesis 2:18.
"NÃO, HOJE É DIA ESPECIAL DE ADORAÇÃO!"
O VALOR DO SÁBADO
Uma dona de casa acorda pela manhã, arruma a cama, varre a casa,
prepara o desjejum,
― põe a mesa, tira a mesa‖, lava pratos, faz a marmita do marido,
―despacha‖ o marido, lava roupa, tira o pó dos móveis, arranja as
plantas, limpa as vidraças, prepara as crianças para levar e trazer da escola,
faz o almoço,
―põe a mesa, tira a mesa‖, lava pratos, arruma a cozinha, prepara o
lanche, lava os talheres, faz a janta,
―põe a mesa, tira a mesa‖, lava os pratos e panelas, limpa a
cozinha... e vai dormir, pensando o que vai fazer (cozinhar) para o dia
seguinte.
Esta maratona pode começar ao alvorecer e terminar pela madrugada,
dependendo do tamanho da família e das condições de cada qual. Imagine isso
durante anos a fio. Torna-se esta dona de casa uma verdadeira máquina. Por
isso, o bom Deus criou o Sábado.
Agora é fácil entender por que ―O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por
causa do Sábado‖, não é?
Imagine um operário braçal. Sim, meu
irmão, Deus criou o Sábado por causa desta dona de casa e do trabalhador em
geral. Para que, neste santo dia, pudessem parar a fim de recobrar as forças e
ter tempo suficiente, livre da fadiga, e dos transtornos, descansando de seus
labores, para meditar de forma total no grande amor de Deus.
Experimente, irmão ou irmã, na próxima
sexta-feira, exatamente à hora do pôr-do-Sol, encerrar todas as atividades.
Tenha a casa arrumada, troque os
lençóis, fronhas e colchas, a comida prontinha, a roupa passada e guardada, os
sapatos engraxados, a televisão e o rádio desligados.
Os jornais e revistas seculares
recolhidos. Reúna a família, cantem hinos de louvor a Deus, leiam a Bíblia,
orem.
Estarão assim recebendo o Sábado bíblico
em sua casa.
Depois dirijam-se à mesa, jantem e
preparem-se para um repousante sono.
A noite será diferente e mais agradável.
Pela manhã, tomem o desjejum e estejam desde já convidados a assistir, em uma
de nossas 67.237 Escolas Sabatinas, ao culto de adoração e louvor a Deus, que
começa pontualmente às 9:00 horas.
À tarde, saiam com a família a contemplar
a natureza, mostrem os campos e as flores, o mar e todo o Universo aos filhos,
e lhes digam que tudo foi criado pelo bom Pai Celestial.
E até eles compreenderão que Deus tinha
razão ao criar o ―Sábado por causa do homem.‖
Deus continua certo:
O homem precisa do Sábado! Não sejamos ingratos ao
recusar o que Deus fez para nós. Amado irmão, faça esta experiência com sua
família.
Apanhe 7 copos, encha-os com água potável. (Façamos de
conta que cada copo representa um dia da semana) Tome um ―gole‖ de água de cada
um dos copos. (O sabor é igual, não é mesmo?)
Coloque suco de uva no sétimo copo. (Experimente um
gole deste e um gole dos outros 6.
Você notará uma grande diferença no sabor do copo 7 em
contraste com os demais.)
Agora coloque açúcar no copo 7 e mexa bastante.
(Sorva-o todo. Que tal? É diferente?)
ASSIM O SENHOR FEZ COM O SÁBADO:
SEPAROU-O – GÊNESIS 2:1-2
– (―ÁGUA) SANTIFICOU-O – ÊXODO 20:8-11
– (―SUCO DE UVA‖) ABENÇOOU-O – ISAÍAS 58:13-14
(―AÇÚCAR‖)
“Assim como Deus completou Sua obra em seis dias, de
modo que pôde ser dito que ela estava „terminada‟ no sétimo dia, devemos
completar nosso trabalho durante os seis dias destinados para isso, e descansar
olhando além de nossos interesses e necessidades terrenos, para o privilégio de
manter comunhão com nosso Criador. O dia de repouso de Deus não é meramente um
sinal de parada, mas um convite para crescente amizade...” – Lição da Esc. Sab.
14/7/85.
QUANDO SERIA RESTAURADO O SÁBADO?
Daniel 8: 12 ―...e lançou a Verdade por
terra; fez isso e prosperou.‖
A Verdade, como já dissemos, é:
· DEUS (Isa. 65:16);
· JESUS CRISTO (João 14:6);
· ESPÍRITO SANTO (João 16:13);
· BÍBLIA (João 17:17);
· LEI MORAL (Sal. 119:142).
Portanto:
Negar ou matar a Cristo; usurpar o lugar
de Deus; olvidar a atuação do Espírito Santo; substituir a Bíblia e modificar a
Lei Moral é ―lançar a Verdade por terra.‖ Quando Daniel profetizou isso (600
a.C.), a verdade estava de pé.
Ou seja:
Os judeus foram separados como nação
eleita para ser a luz dos povos. O templo era a Igreja (Êxo. 25:8).
O evangelho era o Sistema Sacrifical que
prefigurava o Messias, e a Lei Moral era a norma de conduta.
O Espírito Santo, embora atuante, não
fora dado de forma clara, o que só ocorreu no Pentecostes ao ser Jesus glorificado
no Céu pelo Pai (João 17:5).
No Pentecostes se deu a obra inaugural
do Espírito Santo como sucessor de Jesus. Os anos se passaram. O Messias
chegou, e mataram-nO.
Mas, no ano: 31 d.C. (morte de Cristo) a
Verdade estava de pé.
58 d.C. Ainda permanecia de pé
sustentada por Paulo (Atos 20:29, 30).
62 d.C. Paulo adverte veementemente: II
Tess. 2:3 e 4 (O apóstolo define quem tentaria contra a Verdade para lançá-la
por terra).
100 d.C. Morre João, o último dos
apóstolos. A Verdade ainda está de pé.
200/300 d.C. Ainda permanece de pé, toda
a Verdade de Deus.
321 d.C. Ocorre a conversão nominal do
imperador Constantino ao cristianismo (apenas uma manobra política para lhe
assegurar a permanência no governo).
Em 7/3/321 d.C. celebra ele o famoso
edito dominical que iria abrir a porta às leis dominicais futuras (veja este
decreto na página nº 118).
Posteriormente afirmou: ―Juntar-se à
igreja ou perder a vida.‖
364 d.C. No Concílio de Laodicéia a Igreja Romana transferiu
definitivamente a solenidade do Sábado para o domingo (ver pág. nº 120).
503/508 d.C. Nestes anos, consolidou-se a posição religiosa de
apostasia total. Abria-se o caminho para a ―abominação assoladora‖.
O papado contava com o apoio eclesiástico (no Sínodo de 503 d.C. em
Roma, o Papa foi declarado como o substituto de Deus não podendo ser julgado
por pessoa alguma).
Recebeu também o apoio civil (503 a 508 d.C.) através de Clóvis
(Clodoveu) rei dos Francos que, aceitando o cristianismo por influência de sua
esposa cristã, Clotilde, torna-se ardoroso defensor do papado, lutando contra
todos os povos hostís ao Papa.
Isto lhe valeu o título de ―filho mais velho da Igreja Católica‖.
533 d.C. Justiniano, imperador de Roma Oriental, com sede em
Constantinopla, declara o papa como o ―cabeça de todas as igrejas‖, passando o
papado a dominar a Europa.
538 d.C. Exatamente neste ano foi expulso de Roma o último poder
opositor do papado – os Ostrogodos. Com sua queda desenvolveu-se notadamente a
supremacia papal. Virgílio, bispo de Roma, torna-se o 1º papa com jurisdição
temporal.
A verdade que, paulatinamente, já vinha... sendo modificada,
sob este poder, seria, definitivamente, lançada por terra.
A profecia de Daniel 8:12 se locupleta na
de Paulo (II Tess. 2:3 e 4), senão, veja o que diz a História Universal nos anos
:
·
(321 d.C.) mudança do
Sábado para o domingo.
·
(370 d.C.) culto aos
santos.
·
(400 d.C.) oração pelos
mortos e sinal da cruz.
·
(500 d.C.) origem do
purgatório.
·
(609 d.C.) culto à virgem
Maria.
·
(758 d.C.) confissão
auricular.
·
(787 d.C.) culto às
imagens.
·
(880 d.C.) canonização de
santos.
·
(998 d.C.) festa de
finados.
·
(1.190 d.C.) venda das
indulgências.
·
(1.215 d.C.) consagrada
definitivamente a confissão auricular.
·
(1.220 d.C.) adoração à
hóstia.
·
(1.414 d.C.) uso de cálice
só para sacerdotes.
·
(1.563 d. C.) o Concílio de
Trento determina que a tradição tem o mesmo valor que a Bíblia, e aceita como
canônicos os livros apócrifos.
·
(1.870 d.C.) é declarada a
infalibilidade do papa quando fala ex-cátedra, pelo Concílio Vaticano.
O mundo então mergulhou em densas trevas. Foi retirada a Bíblia da
mão do povo e colocadas em seu lugar as tradições romanas.
As consciências foram cauterizadas no engano. Superstições
inventadas, ninguém raciocinava livremente, dominados que foram pelo poder
católico romano.
Todos viviam receosos da bula papal. Reis, príncipes e o povo comum
temiam a excomunhão da santa Sé. Vieram então os cismas e as indulgências.
A intolerância religiosa estabelecida por Roma Cristã obliterou a
visão de um Deus amoroso, piedoso, misericordioso e compassivo. Eis que surge o
século XVI, e com ele, o embrião da Reforma Protestante.
Muitos homens santos deram suas vidas em favor da Verdade no
intuito de restaurá-la; antes e depois deste século, a saber: Wiclef:
Reformador inglês, cognominado a ―estrela da manhã dos
Reformadores‖. Traduziu a Bíblia do latim para o inglês em 1.380 d.C.
Seu protesto veemente foi contra a venda
de indulgências. Seus ossos foram parar na fogueira. Jerônimo e João Huss, dois
expoentes máximos da Reforma; em defesa da verdade foram também devorados pela
fogueira.
Willian Tyndale,
suscitou o ódio dos prelados ao traduzir as Escrituras Sagradas para o idioma
materno. Por ordem de Carlos V da Alemanha, foi ele estrangulado no dia 6 de
Outubro de 1536 e queimado num poste de Vilvorde, próximo a Bruxelas.
Martinho Lutero, Reformador alemão. A estrela central da
constelação imarcescível dos valorosos reformadores.
Quando ele subia de joelhos os degraus da ―escada de Pilatos‖ em
Roma, uma voz lhe soou aos ouvidos:
― O justo viverá pela fé‖ (Rom. 1:17). Olhou para todos os lados.
Nada viu. Continuou.
A voz cálida repetiu-se:
― O justo viverá pela fé‖. Não mais duvidou.
De pronto, levantou-se. Lutero cria nas torturas e sacrifícios,
isto é, na justificação pelas obras como o tinha aprendido na Igreja Católica.
Interrompeu imediatamente sua via-crúcis pois entendera a voz e a
mensagem divinas.
Penitências, obras de qualquer espécie, promessas, sacrifícios de
auto flagelação, nada disso pode justificar a ninguém (Isaías 64:6).
Correu até sua igreja em Vitemberg na Alemanha e colocou 95 teses
contrárias à Igreja Católica (31/10/1517) e por isso foi levado aos tribunais
da Santa Sé. ―Retrata-te herege‖, vociferavam bispos e padres. De quê?
Serenamente perguntava este homem de Deus: ―Provem pela Bíblia meu
erro!‖ (E pode??).
Lutero foi salvo pelo Senhor para desencadear o grande processo de
restauração das Verdades que estavam lançadas por terra.
E começou pela Bíblia. Traduziu-a para o alemão em 1.534 d.C., e
mais tarde fundou a Igreja Luterana.
Mas,
• Continuou guardando o domingo;
• Crendo que na morte da pessoa, saía-se-lhe a alma;
(imortalidade);
• E praticando o batismo por aspersão (água na
cabeça). Lamentavelmente, a Reforma de Lutero, conquanto providencial e
necessária, foi uma Reforma incompleta. Julgá-lo? Quem?!
Um homem que se levantou sozinho contra um Sistema
Eclesiástico poderoso que dominava o mundo.
Como também exigir dele, que viveu apenas 63 anos, uma
reforma total das Verdades que foram lançadas por terra há milênios?
Agradeçamos a Martinho Lutero a bênção de ter
restaurado a autoridade da Bíblia e a grande verdade da justificação pela fé.
A sua sinceridade nos leva a entender que, 1.300 anos
de engano, efetivamente lhe ofuscaram a visão espiritual concernente ao Sábado,
pois temos dele o seguinte testemunho:
“É muito surpreendente para mim que alguém possa
afirmar que eu rejeito a Lei ou os Dez Mandamentos...
Não conheço nenhum modo em que nós não os usemos...
Pois quem poderia saber que, e por que, Cristo sofreu por nós, sem saber o que
é pecado ou a lei?
Portanto, a Lei precisa ser pregada onde
quer que Cristo for pregado.” – Martinho Lutero, Luther’s Works (Filadélfia:
Fortress Press, 1971), vol. 47, págs. 109 e 113. Portanto, como cada época da
história teve sua Verdade Presente, a Verdade Presente na era de Lutero foi a
justificação pela fé.
Nenhuma outra Verdade poderia ser restaurada em primeiro lugar
senão essa; porque ao povo havia sido ensinado que o perdão se comprava com
dinheiro (indulgências). E o livro do profeta Daniel estava ―selado‖ ainda.
O certo é que, com Lutero, a igreja começou a ser despertada do
sono milenar para novamente adentrar o caminho da verdade e santidade.
Importava seguir em frente.
Raios de fulgurante luz espancavam as espessas trevas dos ensinos
pervertidos e das práticas pagãs de Roma papal.
Porém, ainda que a Reforma surgisse em hora gloriosa, o restabelecimento
de todas as Verdades não se deu.
Era exigir demais que os Reformadores abandonassem todos os erros
de seus antepassados, ou que eles restaurassem todas as Verdades ―lançadas por
terra‖. Todo o conjunto de Verdades divinas alteradas milenarmente pela igreja
dominante teriam que ser gradativamente restauradas, e não todas de uma vez.
Efetivamente, algumas verdades estavam ocultas aos seus olhos,
aguardando outra oportunidade para serem restauradas ao seu primitivo fulgor,
fato que está plenamente de acordo com os reclamos da profecia.
O batismo por aspersão (infantil) é um
exemplo. Deus o aceitou até que a forma original pudesse brandir as trevas e se
revelar, também fulgurante. Quando este batismo (gotas de água na cabeça) era a
luz que os crentes tinham, ou seja, não compreendiam com exatidão a verdadeira
forma de batizar, Deus aceitava sua fidelidade à luz então crida.
Daí, a certeza de que a pessoa só será
responsável pelo conhecimento que teve da verdade em sua época.
Ela só
prestará conta da luz recebida e vivida, segundo o esclarecimento obtido.
Pois bem, as
Igrejas Reformadas que se seguiram à Luterana, também não complementaram a Reforma,
por isso mesmo continuaram iguais, todas guardando o domingo, crendo na
imortalidade inerente da alma e batizando por aspersão.
Só em 1.609, a
Igreja Batista restaurou outra Verdade que foi o batismo por imersão e só de
adultos.
Daí para
frente, nenhuma igreja mais fez nenhum progresso no sentido de restaurar as
Verdades que ainda se encontravam no ―chão‖. Evidentemente, Martinho Lutero nem
ninguém poderia contrariar a profecia.
A restauração de todas as Verdades só se
daria quando chegasse o tempo predito na profecia, isto é: o Tempo do Fim, 1844
Dan. 8:12, 14, 17, 19, 26.
Deus cuidou para que a profecia se
cumprisse tal qual encontrada na Bíblia. Deus espera que os cristãos do final
deste século, sejam os valentes atalaias de Sião, defensores da Verdade.
VERDADES CONFIRMADAS NO TEMPO DO FIM
• Bíblia Sagrada sem os livros apócrifos.
• Justificação pela fé. VERDADES RESTAURADAS a partir de 1844, pela
Igreja Adventista do 7º Dia: TEMPERANÇA (ampla reforma pró-saúde).
• Abandono de carnes imundas.
• Abandono de cigarros e bebidas alcoólicas.
MORTALIDADE DA ALMA
•A alma é o homem. Ele não abriga algo que se desprende ou se
desgarra na morte. SANTA CEIA
• Lava-pés, puro suco de uva e pão ázimo (sem fermento).
LEI DE DEUS
• Restauração de todos os Dez Mandamentos. (aqui está o Sábado).
Etc.
OBSERVAÇÃO:
O Sábado não poderia ser restaurado
antes do cumprimento da profecia.
O tempo do fim começou no século XVIII e
não no século XVI quando se deu a Reforma Protestante.
– A Bíblia está certa, a História
Universal confirma. Amém! Complemento:
Esdras 7:7-9 – ―Também subiram a
Jerusalém... no sétimo ano do rei Artaxerxes...
E no mês quinto veio ele a Jerusalém; e
era o sétimo ano deste rei.
Porque no primeiro dia do primeiro mês
foi o princípio da sua subida de Babilônia, e no primeiro dia do quinto mês
chegou a Jerusalém, segundo a boa mão do seu Deus sobre ele.‖
―Mês quinto‖ – Quinto mês do reinado de
Artaxerxes I, o monarca Persa que fez o terceiro decreto para a reconstrução de
Jerusalém.
―Sétimo ano‖
– O rei Artaxerxes reinou de 465 a 423
a.C. Para descobrir-se o sétimo ano basta fazer a contagem decrescente:
464 (1º ano);
463 (2º ano);
462 (3º ano);
461 (4º ano);
460 (5º ano);
459 (6º ano);
459 (6º ano);
458 (7º ano).
Cinco meses após, já é o ano 457 a.C.
―Primeiro dia do primeiro mês‖
– Esdras saiu de Babilônia com sua
caravana no primeiro dia do primeiro mês (Nisã) do ano 457 a.C..
―Primeiro dia do quinto mês‖
– Esdras chegou a Jerusalém no primeiro
dia do quinto mês (ABe), do ano 457 a.C.
O SÁBADO NA NOVA JERUSALÉM
Alguém me disse: "Não havendo na Nova Jerusalém noite para
marcar os limites nem o início ou o fim do dia, será impossível guardar o
Sábado ali, portanto o Sábado está abolido." Está certa ou errada, esta
pessoa?
Vamos ver:
Voltemos ao longínquo passado.
Jesus, ao ressuscitar, empenhou Sua palavra dizendo que iria
preparar um lugar para os salvos, lembra-se? João 14:1-3.
1.
Este lugar é a Nova
Jerusalém: Apoc. 21: 2, 10.
2.
A Nova Jerusalém é o Templo
de Deus: Apoc. 21: 3, 22.
3.
Vai ser a capital da Nova
Terra: Zac. 14: 4, 5, 9.
A Nova Jerusalém não precisará de luz do Sol nem luz da Lua:
Apocalipse 22:5 "E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de
lâmpada nem de luz do Sol, porque o Senhor Deus os alumia..." (Isa. 60:19;
Apoc. 21:23).
OBSERVAÇÕES:
1.
Por que se acende as
lâmpadas à noite?
2.
Os postes de iluminação
pública são providos de um sistema célula fotoelétrica que, automaticamente se
liga, quando a luz do Sol desaparece. E desliga-se instantaneamente quando, no
dia posterior, reaparece o Sol.
3.
A luz (lâmpada) acesa pela
manhã se ofusca diante da luz do Sol? – Claro que sim!
4.
Na Nova Jerusalém não terá
nenhuma instalação elétrica e estará toda iluminada à noite pela luz que emana
do Senhor Jesus.
Se esta magnífica cidade não possui templo, se o Senhor é o Seu
templo, se Sua glória a ilumina, então ela será a morada de Jesus.
O Seu trono estará ali. E é isso mesmo! Jesus é nosso para sempre,
Deus não O deu para nós? (João 3: 16).
Mas... quanto ao Sábado, algum problema?
Lógico que não! Observe:
1.
Deus criou a Terra para
nós, os seres humanos (os terráqueos). Deu-lhe forma, separou as trevas da luz
e denominou-as: Noite e Dia. Gên. 1: 2-13.
2.
Criou o Sol para iluminar o
dia, e a Lua para clarear a noite. Gên. 1: 16-18.
3.
Depois criou um casal
maravilhoso ordenando-lhe crescer e multiplicar. Este casal seria o embrião da
família humana. Gên. 1: 27- 28.
4.
O Sol e a Lua realizavam
suas funções necessárias à manutenção da vida na Terra, enquanto Adão e Eva
viviam felizes, sem pecado, no Éden. Um dia o pecado entrou neste mundo. Que
lástima!
O Sol e a Lua continuaram e continuam realizando a obra para a qual
Deus os destinou. Um dia o pecado será desarraigado da Terra, e o Sol e a Lua
continuarão brilhando, porque o homem nela morará, agora, porém, sem pecado,
tudo novo.
E a cada Sábado iremos ao templo (Nova Jerusalém) para adorar, e lá
nos recepcionará o Senhor Jesus cuja glória ilumina toda a cidade – de dia e de
noite.
Ouça: ―E será que desde uma lua nova até a outra (mensal), e desde
um Sábado até ao outro (semanal), virá toda a carne (pessoas) a adorar perante
Mim, diz o Senhor.‖ – Isa. 66: 23. Eu não ficarei de fora, e você? Glória a
Deus!
―O SÁBADO É DIFERENTE DOS SEIS DIAS DA
SEMANA PORQUE NO GÊNESIS NÃO DIZ TARDE E MANHÃ
Impressionantemente, quando uma pessoa
decide não aceitar a clareza bíblica da validade do Sábado, ela procurará "mil" coisas para questionar. Bem, anote aí:
“Diferente dos outros seis, o sétimo dia
da Criação não é designado como „tarde e manhã‟.
Alguns estudiosos querem defender que os
seis dias correspondem a períodos de tempo e o sétimo não tinha limites
fixos.
Assim, sugerem que o Sábado é um tempo
anterior à queda do homem, a ser restaurado quando pecado e pecadores não mais
existissem.
Isso omite três fatos importantes:
“ (1) – O sétimo dia é chamado „um dia‟ (yom, em hebraico; Gên. 2:
2), da mesma forma que os seis dias anteriores (Gên. 1:5-31).
“ (2) – O último dia da semana da criação é chamado „o
sétimo‟.
“ (3) – O quarto mandamento iguala os sete como parte iguais de uma
semana (Êx. 20: 8-11). Portanto, o Sábado da Criação não foi um período de
tempo extenso, da mesma forma que não o foram os demais seis dias da
Criação.
“A palavra „dia‟ (yom, em hebraico), sempre significa um dia de 24
horas, quando usada com o numeral (primeiro, segundo, terceiro, etc).
Logo, Gênesis 1, fala da criação em seis dias literais. “ O sentido
da expressão „sétimo dia‟ em Gênesis 2: 2 é o mesmo de quando aplicado aos seis
dias anteriores.
Diferente dos meses e anos, que são determinados pelo movimento da
Lua em torno da Terra e pela Terra em torno do Sol, respectivamente, não há um
fenômeno natural para determinar a semana. A origem da semana tem a ver com a
Criação.” – Lição da Escola Sabatina, 4/8/96.
LEMBRE-SE:
• O Sábado não é dos judeus. É do Senhor teu Deus. • O Sábado foi o
primeiro dia inteiro que Adão e Eva viveram.
• Se Jesus viesse para destruir o Sábado, Ele não o teria guardado.
Lucas 4: 16.
• Foi no Sábado que Jesus levantou-Se e, lendo o profeta Isaías,
disse ser o Messias.
• O Sábado, além de ser o marco de que Deus é o Criador, é o
refúgio contra o stress. Neste dia deve-se deixar tudo para adorar a
Deus.
• Que sentido faz Jesus mandar orar 39 anos depois de Sua volta ao
Céu (Mat. 24:20), se os discípulos não guardassem o Sábado?
• Se Jesus fosse transferir o Sábado para o domingo, os discípulos
não iriam com bálsamo e tristeza ao túmulo (Marcos 16:2); mas, com flores e
muita alegria.
CAPÍTULO 8 - PAULO E O SÁBADO NO LIVRO DE
ATOS
Em sua primeira viagem missionária, Paulo fundou as IGREJAS de
Antioquia da Pisídia, Icônio, Listra e Derbe, e muitas outras nas segunda e
terceira viagens; no entanto, a nenhuma delas disse que o Sábado cedeu seu
lugar ao domingo. “É possível que alguém imagine que a transgressão desse
quarto mandamento é menos grave do que a transgressão dos outros nove.
A verdade, porém, é que quem se dispõe a transgredir o quarto
mandamento já tem no coração a inclinação de transgredir um ou mais dos outros
mandamentos... “Por que deve o homem guardar o Sábado do Senhor? Porque é
justo!
Segue-se aqui o mesmo princípio de não furtar porque não é justo.”
– Pr. Harold J. Brokle (teólogo Assembleano), Prosperidade Pela Obediência,
págs. 58, 59.
Grifo meu. Muitos advogam a tese de que, pelos escritos paulinos, o
domingo é o dia de guarda. Porém, acontece exatamente o contrário, segundo o
próprio São Paulo.
Se tivesse havido alteração no dia de repouso do Sábado para o
domingo, certamente ele o teria dito a nós, os gentios, pois, afinal, ele é o
nosso apóstolo.
Acompanhemos Paulo em uma sinuosíssima maratona sabática, entre
gentios, judeus, prosélitos, em todos os lugares, ratificando
incontestavelmente a santidade do Sábado.
PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA: CHIPRE – ANTIOQUIA DA PSÍDIA
Paulo fez muitas viagens, estabeleceu diversas igrejas (Atos 16:5;
18:22; Gál. 1:22; I Cor. 16:19; II Cor. 8:1; Atos 14:21-27, etc), mas nunca
disse nada a respeito do domingo substituindo o Sábado. Tome sua Bíblia.
Como ponto de partida, examinaremos a respeito o livro de Atos, e,
no capítulo 13, verso 2, por ordem do Espírito Santo, foram Paulo e Barnabé
separados para a obra do Ministério.
Empreenderam imediatamente a primeira viagem missionária, que
abrangeu inúmeras cidades:
Atos 13:14 ―E eles, saindo de Perge, chegando a Antioquia, da
Pisídia, e, entrando na Sinagoga, num dia de Sábado, assentaram-se.‖
Paulo e seu companheiro foram à Sinagoga no dia do Senhor, o Sábado,
e foi convidado a pregar o evangelho.
Muitos admitem que Paulo só pregava nas Sinagogas dos judeus. Por
isso pregava aos Sábados. Bem, continue a leitura e aguarde a resposta.
Por enquanto não esqueça: Paulo está no Sábado diante de judeus e
gentios, e vai pregar.
Que excelente oportunidade para anunciar a mudança do dia de
repouso! Será que vai mencionar esta alteração?
Diz a Bíblia: Atos 13:16 ―E, levantando-se Paulo, e pedindo
silêncio com a mão, disse: Varões israelitas, e os que temeis a Deus, ouvi.‖
Note suas palavras: ―Israelitas, e os que temeis a Deus‖.
Isto disse porque estavam congregados
judeus e gentios. Paulo discursa poderosamente até o verso 41 deste capítulo e
o tema central é a ressurreição de Jesus.
Portanto, estava à frente da Sinagoga
pregando, e nada disse da mudança do dia de Sábado para o domingo, em virtude
da ressurreição do Senhor, como querem muitos cristãos.
Ouça: Atos 13:27 ―Por não terem conhecido
a Este, os que habitavam em Jerusalém, e os seus príncipes, condenaram-nO,
cumprindo assim as vozes dos profetas que lêem todos os Sábados.‖
Paulo está confirmando que todos os Sábados era lida a Bíblia
conhecida, isto é, o Antigo Testamento. Paulo relembrou a uma Sinagoga repleta
de judeus e gentios o belo hábito da leitura da Bíblia aos Sábados.
Ouça mais: Atos 13:42 ―E, saídos os judeus da Sinagoga, os gentios
rogaram que no Sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.‖
Meu caro irmão, é contundente a expressão bíblica:
os GENTIOS rogaram que Paulo novamente lhes pregasse no Sábado
seguinte. Por isso concluo: seria desumano e cruel se aqueles gentios que
amavam Jesus e desejavam servi-Lo fossem ensinados erradamente. Paulo atendeu a
solicitação dos gentios.
Passou uma semana inteira trabalhando e se preparando para no
próximo Sábado voltar a pregar-lhes o evangelho. Veja: Atos 13:44 – ―... no
Sábado seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus.‖
Que oportunidade magna para Paulo! Estava diante de quase toda a
cidade (de Antioquia da Síria).
Que grande responsabilidade! Eu pergunto:
Porque Paulo não disse abertamente: Irmãos, vocês terão agora que
guardar o domingo no lugar do Sábado, por causa da ressurreição de Jesus...
Afinal, não pregava Paulo a respeito da ressurreição do
Senhor?
Caro irmão, Paulo sequer insinuou ou
deixou transparecer algo a esse respeito.
Partiu dali, deixando os irmãos exatamente
como encontrou: guardando o Sábado, e com um presente, veja:
―Muitos creram e, foi organizada a
primeira congregação gentia fora da Sinagoga.‖
– Conciso Dicionário Bíblico, editado pela
Convenção Batista Brasileira, em 1983, 12ª edição, pág. 138.
Ouça o que disse o referido Dicionário, à
pág. 137:
―Depois do martírio de Estêvão, na época
da dispersão, alguns judeus de Chipre e de Cirene, que se criaram em terras
gregas chegaram a Antioquia (da Síria) e na Sinagoga pregaram aos judeus e
prosélitos gregos.
As pregações foram coroadas de êxito. Um
misto de judeus e prosélitos gregos formou a congregação primitiva que, pouco a
pouco, cresceu até que chamou a atenção da IGREJA EM JERUSALÉM...‖ (Viu?
Igreja, e não Sinagoga).
A igreja em Jerusalém enviou Barnabé a
Antioquia para ver o milagre que estava ocorrendo. Milhares de gentios estavam
aceitando a Jesus pela pregação dos discípulos que foram dispersos pela
perseguição desencadeada no apedrejamento de Estêvão – Atos 11:19-22.
Barnabé foi e ficou maravilhado.
Encontrou uma igreja florescente e vibrante. Isso o motivou a tal ponto que
decidiu ir a Tarso buscar aquele que fora o perseguidor da igreja – Saulo.
Conduziu-o a Antioquia.
Durante um ano Barnabé e Paulo
permaneceram ali, fortalecendo a IGREJA.
Ouça novamente: ―Daí em diante Antioquia
tornou-se o local de grande desenvolvimento evangelístico e de interesse
histórico para a igreja.‖ Idem, pág. 137.
E é verdade mesmo, a ponto do Dr. Lucas,
registrar o seguinte: Atos 13:1 ―E na IGREJA que estava em Antioquia havia
alguns profetas e doutores, a saber:
Barnabé e Simeão, chamado Níger, e
Lúcio, cirineu, e Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.‖
(Paulo – verso 9).
Certamente Paulo fortaleceu a fé e
esperança dos irmãos, porém quanto ao dia de guarda, não houve, de fato,
nenhuma mudança. Foi exatamente em Antioquia, onde, pela primeira vez, os
discípulos foram chamados cristãos (Atos 11:26).
Ora, sendo uma cidade onde surgiram os
primeiros cristãos, e a primeira igreja sedimentada e fortalecida por Paulo,
como não lhes ordenou claramente ter o domingo tomado o lugar do Sábado?
Considere isto irmão! Percebeu? Paulo prega na Sinagoga e o cristianismo se
beneficia.
Lembre-se: Paulo NUNCA falou que o Sábado foi trocado pelo domingo.
Não o disse na Sinagoga, tampouco na Igreja. ICÔNIO – LISTRA – DERBE Nas cidades de Icônio e Listra, Paulo não prosperou na pregação do
evangelho, NA IDA.
Mas, em Derbe, ―o evangelho foi pregado com muito êxito‖. (Ibidem,
pág. 139).
Paulo e Barnabé ―deixaram de pregar, QUANDO REGRESSARAM, a fim de
se dedicarem à tarefa de organizar novas igrejas, elegendo anciãos (Atos 14:
21,23) ou pastores em cada uma.‖ – Ibidem.
Atos 14:1 ―E aconteceu que em Icônio entraram juntos na Sinagoga dos
judeus, e falaram de tal modo que creu uma grande multidão, não só de JUDEUS
mas de GENTIOS.‖
Paulo sempre começava seu trabalho missionário pela Sinagoga. Aqui
pregou de ―tal modo‖ que houve imensa conversão, inclusive de gentios. Acha
você que após essa decisão ao lado de Cristo, Paulo não tenha orientado os
irmãos em toda a doutrina do Senhor, no estabelecimento da Igreja Cristã?
Certamente que sim.
Eles continuaram guardando o Sábado, porque o próprio Paulo
considerava-o o Dia do Senhor, não há dúvidas! Ouça mais: Atos 14:21, 23 ―E,
tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram
para Listra, e Icônio e Antioquia...
E havendo-lhes, por comum consentimento,
eleito anciãos em cada IGREJA, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em
Quem haviam crido.‖ Pois bem irmão, Paulo fez muitos discípulos em Derbe, e
assim a primeira providência seria a aquisição de uma casa onde pudessem
acomodar-se.
Se foram organizadas igrejas, como diz o texto, forçoso seria
delinear as normas, regulamentos, doutrinas e tudo o que tange à liturgia
cristã.
Se isso é verdade, seria grave erro de Paulo não determinar também
o dia que deviam santificar e reservar para o encontro especial dos irmãos com
Deus.
Se Paulo explicitamente não o fez é porque o Sábado já era
conhecido de todos. Nada mais lógico.
Da mesma sorte, se estabeleceu anciãos (auxiliares de pastor –
presbíteros) em cada igreja, certamente deu todas as instruções necessárias na
condução do rebanho de Deus, e o Sábado permaneceu intocável e inalterado.
Nada se falou a respeito, sequer houve vestígios a favor do
domingo.
Atos 14:28 – ―E ficaram ali não pouco tempo com os discípulos.‖ É
um grande desamor deixar alguém enganado com relação a alguma doutrina bíblica.
Se Paulo ficou tanto tempo com esses discípulos e nada lhes falou
da mudança do Sábado para o domingo, duas razões teremos de admitir.
Primeira:
Concordava ele que o Sábado era o dia de repouso, aceito por todos,
judeus e gentios, por isso sequer o mencionava, pois era caso encerrado.
Segunda:
Foi muita falta de consideração deixar os irmãozinhos enganados,
sem lhes comunicar que agora o domingo era o dia santificado. Que acha?
SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA: TRÔADE –
MACEDÔNIA – FILIPOS
É maravilhoso! Deus ―perdeu‖ Estêvão, mas Paulo o substituiu, e o
cristianismo ganhou o maior de todos os baluartes. E vai ele: Atos 16:13 ―E no
dia de Sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos ter
lugar para a oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se
juntaram.‖ Esse costume benfazejo de Paulo, nós todos poderemos ter. O mais
importante do relato é que Paulo não está na igreja, nem na Sinagoga e sim
pregando em praça pública (ar livre) no Dia do Senhor. Portanto, Paulo ia à
igreja pela manhã, no dia de Sábado, e à tarde saía para o Trabalho
Missionário.
Exatamente como fazemos nós, os Adventistas do Sétimo Dia. Ainda há
que ressaltar o brilhante fato de que Paulo viajou de Trôade (Ásia) para
Macedônia (Europa), por ordem divina (Atos 16:9).
Foi diretamente para a cidade de Filipos, uma colônia romana (Atos
16: 12, 21).
Ali, em um dia de Sábado, pregou para um grupo de mulheres, e entre
elas está Lídia, uma comerciante de púrpura imigrante da Ásia, mulher pagã, que
aceitou os ensinos de Paulo, e se converteu com toda sua casa (Atos 16: 14-15).
Tornou-se, assim, a primeira cristã na
Europa, fruto do trabalho missionário de Paulo. Ela o ajudou a estabelecer a
igreja de Filipos, e o Sábado permaneceu sendo guardado como antes (Atos 16:
13). Começou portanto o cristianismo no Continente Europeu, no Sábado.
ATENÇÃO – Ouça com carinho o contexto comprobatório: Filipenses 1:1 - ―Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos.‖ Percebeu? Paulo está aqui se referindo a uma Igreja Cristã (seus membros) e não a Sinagoga. Esta é a IGREJA que Paulo fundou em sua segunda viagem missionária no Sábado. E Lídia e seus parentes foram seus primeiros membros. E o Sábado ficou como sempre: O Dia do Senhor. Por que Paulo não falou: Domingo!
TESSALÔNICA
– BERÉIA Atos 17: 2 ―E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e por três Sábados disputou com eles sobre as Escrituras.‖
Veja como é claríssimo e insofismável. O costume de Paulo era ir à
igreja aos Sábados. Quem duvida!?
Valho-me da expressão de Lucas – ―disputou‖ – , para dizer-lhe que:
se Paulo disputou sobre as Escrituras, como é que nunca disputou a
respeito do Sábado?
Lógico que não faria, pois o Sábado é o Dia do Senhor, confirmado
por todos, judeus, prosélitos e gentios. Por isso nunca disputaram sobre este
santo dia.
Atos 17:17 ―De sorte que disputava na Sinagoga com os judeus e
religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam.‖ O texto é esclarecedor.
Todos os dias!
Paulo pregou o evangelho durante anos e anos, e nada disse da
mudança do dia de repouso do Sábado para o domingo. Por que não fez?
Ouça o que Paulo disse:
I Tessalonicenses 1:1-9 ―Paulo, Silvano e Timóteo à IGREJA dos tessalonicenses...
como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro.‖
Vê!
Uma igreja só de gentios convertidos do paganismo. Paulo nada lhes
falou sobre o domingo no lugar do Sábado.
OLHA ESTE DETALHE Paulo confirmava as igrejas (Atos 15: 41).
Paulo ensinava nas igrejas (I Cor. 4: 17; 7: 17).
Paulo pregava em todas as igrejas (II Cor. 8: 18-19). Percebe?
Paulo não pregava só na Sinagoga.
CORINTO - Nesta cidade foi que Paulo diferenciou e exaltou o Dia do Senhor, o
santo (separado) Sábado.
O apóstolo partiu de Atenas para Corinto,
e ali encontrou um casal missionário – Áquila
e Priscila, que eram construtores de tendas, e Paulo a eles se associou,
veja: Atos 18:3-4 ―E, como era do mesmo ofício, ficou com eles, e trabalhava;
pois tinham por ofício fazer tendas.
E todos os dias disputava na Sinagoga, e
convencia JUDEUS e GREGOS.‖ Percebeu? Judeus e gregos (gentios), todos ouviam
maravilhados as grandezas de Deus e se convertiam ao Senhor Jesus.
Anote agora: Atos 18:11 – ―E ficou (Paulo)
ali um ano e seis meses, estudando entre eles a Palavra de Deus.‖ Por favor,
irmão, preste atenção: Já me disseram que Paulo trabalhava dia e noite para não
ser pesado a ninguém.
Já ouviu isso? Pois bem, não questiono que
ele, como qualquer ser humano, trabalhava, mas... somente de domingo a
sexta-feira, pois acabamos de ler que aos Sábados, ele, Áquila e Priscila fechavam a
oficina e iam para a igreja, pois Paulo era o pastor, e isso de manhã, porque à
tarde saíam para o trabalho missionário, com a oficina fechada (Atos 16: 13).
Tal ensino durou, naquela cidade, um ano e seis meses. Sabe você
quantos Sábados há em um ano e seis meses? Isto mesmo: 78 Sábados, nos quais
Paulo foi a igreja, trabalhando nos dias precedentes.
Não foi tempo suficiente para que doutrinasse os coríntios quanto a
observância do domingo em lugar do Sábado? Por que não o fez?
Medite nisto: Por visão celestial, Paulo pregou nesta cidade (Atos
18: 9-10). Por visão celestial, converteu-se, no caminho de Damasco (Atos 9).
Não poderia o Senhor lhe dar uma visão celestial a respeito do domingo? Mas,
não deu!
ATENÇÃO – Anote estes textos:
I Coríntios 1:2 – ―A Igreja de Deus, que está em Corinto...‖ II
Coríntios 1:1 – ―Paulo, apóstolo de Jesus Cristo... à igreja de Deus que está
em Corinto...‖ Não há dúvidas, para um sincero leitor, compreender que estes 78
Sábados, Paulo os guardou não na Sinagoga, mas na igreja junto aos irmãos.
Em realidade tanto na Sinagoga (judeus) quanto na igreja (gentios,
prosélitos gregos e judeus convertidos), todos guardavam o Sábado. Mas
ressalte-se a grande verdade: Paulo nunca falou nada a respeito do domingo
tomando o lugar do Sábado.
TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA – ÉFESO
Paulo embarcou para Éfeso e deixou os coríntios guardando o Sábado,
que tanto amavam, exatamente como diz a Bíblia.
Nesta cidade Paulo também positivou a prerrogativa de ser o Sábado
o Dia do Senhor, tanto na Sinagoga, quanto na Igreja Cristã.
Veja:
Atos 19:8,10 ―
E, entrando na Sinagoga, falou ousadamente por espaço de três
meses, disputando e persuadindo-os acerca do Reino de Deus... E durou isto por
espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na ÁSIA ouviram
a Palavra do Senhor Jesus, assim JUDEUS como GREGOS.‖
Sabe, 2 anos e 3 meses são 116 Sábados guardados por Paulo. É tempo
suficiente para doutrinar, de maneira que ficasse patente, sem sombra de
dúvidas.
Porém,
que silêncio tumular! Nada de domingo.
Toda a Ásia ouvira do apóstolo que trabalhava durante a semana
fazendo tendas e, aos Sábados, ia à igreja pregar o evangelho e estar com os
irmãos. Era o dia mais festivo e feliz, pois se reuniam, vindo de todas as
partes, ao encontro de Deus, em Sua casa. Convenhamos, o Sábado circundava a
vida de Paulo.
Seu viver foi uma demonstração inequívoca de que o Dia do Senhor
para ele era o Sábado. Como ele gostava de ir à igreja neste dia!
ATENÇÃO – Analise com ternura
este detalhe: Apocalipse 2:1-3 ―Escreve ao anjo da IGREJA que está em Éfeso
(Ásia)... Trabalhaste pelo Meu Nome...‖ Jesus está dizendo igreja e não
Sinagoga.
E o detalhe é o seguinte:
É na Igreja Cristã ou na Sinagoga que se ―trabalha‖ pelo Nome de
Cristo?
Portanto, os 116 Sábados
guardados por Paulo na Ásia resultou num grande avanço para o cristianismo.
Confirme: I Coríntios 16:19 ―As igrejas da Ásia saúdam-vos
afetuosamente no Senhor...‖ Efésios 1:1 ―Paulo, apóstolo de Jesus Cristo... aos
santos que estão em Éfeso...‖ Efésios 2:11 ―... lembrai-vos de que vós noutro
tempo éreis gentios na carne...‖ Efésios 4:17 ―E digo isto, e testifico no
Senhor, para que não andeis mais como andam os outros gentios...‖
PERCEBEU?
– Uma igreja só de gentios? – Sim! Asiáticos, europeus, cidadãos
livres do Império Romano e escravos, todos guardavam o Sábado!
GRAVE ESTE DETALHE – Éfeso era uma cidade no
coração da Ásia. RATIFICANDO Está claro que o apóstolo Paulo não mencionou ser
o domingo o dia de guarda, nas igrejas de:
1.
Chipre,
2.
Antioquia,
3.
Salamina,
4.
Perge,
5.
Derbe,
6.
Icônio,
7.
Listra,
8.
Macedônia,
9.
Trôade,
10.Filipos,
11.Tessalônica,
12.Corinto,
13.Éfeso e
Ao contrário, porém, focalizou o Sábado
como dia sagrado de reunião semanal dos cristãos, da qual ele mesmo
participava, deixando isso bem claro e específico, durante 1 ano e 6 meses (78
Sábados) em Corinto.
E em Éfeso, durante 2 anos e 3 meses,
guardou 116 Sábados. Nesta cidade, Paulo também testemunhou para o mundo
cristão seu costume de observar o Sábado.
Se Paulo, nestas duas cidades, guardou
194 Sábados seguidos, e, em nenhum deles ensinou que fora abolido, é porque não
foi mesmo.
Consequentemente, devemos admitir que
Paulo era a favor e observava o Sábado, nunca foi contra ele, como muitos
sinceros cristãos hoje pensam, e a igreja Romana determina.
Agora finalizaremos, acompanhando o
apóstolo pelas cidades de Tiro, Cesaréia e finalmente Roma, e o irmão irá ver
que nada dirá com respeito a santidade do domingo, o primeiro dia da semana.
Antes, analise comigo um episódio de
real significado para aqueles que de fato desejam examinar as Escrituras e
viver segundo seus ensinamentos.
Foi após o regresso dos apóstolos Paulo
e Barnabé da primeira viagem missionária a Antioquia da Síria, no ano 49 d.C.
Criou-se um grande problema em
conseqüência de os novos conversos ao cristianismo serem obrigados a
circuncidar-se, satisfazendo assim os caprichos dos judaizantes, que diziam ser
este ritual (já abolido por Cristo) essencial a salvação.
O conflito foi tão grande, que se
determinou enviar tais apóstolos a Jerusalém a fim de
consultar a Igreja Mãe, a respeito.
Confirme lendo Atos 15: 1-2. Agora, ouça:
Atos 15:6 "Congregaram-se pois os apóstolos e os anciãos para considerar este
assunto."
QUAL ASSUNTO? – Aquele pertinente a Lei Cerimonial que estava incomodando os
crentes de Antioquia.
Observe:
O Sábado era ponto em comum entre eles. Não havia nenhuma
divergência a respeito dele como dia de guarda. Portanto, reuniu-se em
assembléia geral a Comissão da igreja, encabeçada pelos apóstolos que Cristo
estabeleceu.
E a decisão foi: Atos 15:28-29 ―Na verdade pareceu bem ao Espírito Santo e a nós, não
vos impor mais encargo algum, senão estas coisas necessárias:
Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos
e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação; das quais coisas fazeis bem
em vos guardardes. Bem vos vá.‖
Observe que depois de uma demorada reunião a respeito
de assunto tão sério e necessário a igreja, a decisão não enfocou nada que
falasse a respeito do domingo como o dia que tomou o lugar do Sábado.
Pela lógica do raciocínio correto e do bom senso,
conclui-se que, se este ponto não foi focado, é porque não merecia ao menos
consideração.
Entrementes, uma coisa é certa:
O Sábado era o dia de guarda, para
todos, apóstolos, judeus e conversos gentios.
Isso é incontestável, ouça o que diz o
contexto:
Atos 15:21 "Porque Moisés, desde os
tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada Sábado é lido nas
Sinagogas."
Portanto, não apenas em Jerusalém, a
sede do cristianismo, mas em todas as cidades da Ásia por onde Paulo passou
pregando o evangelho, todos observavam o Sábado, conforme o relato da Bíblia.
O mais contundente é que foi o próprio
apóstolo Paulo o portador destas novas para aqueles dissidentes. Tudo voltou à
calma, o cristianismo venceu e o Sábado continuou santo e separado como sempre.
Glória a Deus!
GRAVE
ISTO:
Há duas impressionantes controvérsias no
Novo Testamento, entre a Igreja Cristã e o judaísmo.
Qual seja, Cristo no cristianismo e a
circuncisão no judaísmo. Entrementes, não há e nunca houve nenhuma polêmica
entre estes dois grupos religiosos no Novo Testamento, no tocante ao Sábado. –
Por quê?
Imagine, se a Igreja Cristã guardasse o
domingo e o judaísmo o Sábado, não seria tremenda incoerência?! Mas nada há a
este respeito no Novo Testamento, porque, como estamos vendo comprovado pela
Bíblia, o dia de repouso bíblico, tanto de judeus quanto de cristãos, é o
mesmo: o Sábado.
Caminhemos com Paulo, meu irmão! Atos
20:20-21 ―Como nada que útil seja, deixei de vos anunciar, e ensinar
publicamente e pelas casas, testificando, tanto aos judeus, como aos gregos, a
conversão a Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo.‖ Paulo aqui usa de uma
clarividência meridiana, e da sinceridade de um santo. Foi explícito: ―Nada
deixei de vos anunciar.‖
Portanto, se disse TUDO que era útil e
necessário e nada mencionou sobre o domingo, e se no Novo Testamento nada há
que o abone; se Paulo o omitiu em todas as suas viagens, pregações, epístolas,
igrejas, Sinagogas, trabalhos missionários pessoais e públicos, é porque para
ele era caso encerrado.
Do mesmo modo nas igrejas que estabeleceu, o Sábado permaneceu como
o Dia do Senhor. Não há como negar! Ouça mais: Atos 20: 27 ―Porque nunca deixei
de vos anunciar todo o conselho de Deus.‖ Novamente usa Paulo a expressão
global e abrangente: ―TODO‖.
Ora, se ensinou tudo mais uma vez, e nada mencionou a respeito do
domingo como sendo o dia de guarda, temos de admitir que o domingo não é
bíblico e deve ser considerado então de origem puramente humana – uma tradição
de homens!
Por outro lado, tudo que Paulo ensinou, conforme temos estudado
juntos, o fez sempre aos Sábados, porque este era o dia consagrado ao culto dos
fiéis. Era também, em seu tempo, o Dia do Senhor.
Continua o apóstolo Paulo:
Atos 20:31
― Portanto,
vigiai, lembrando-vos de que durante três anos não cessei, noite e dia, de
admoestar com lágrimas a cada um de vós.‖ Meus amados, se Paulo teve tanto
tempo entre os irmãos, doutrinando-os até as lágrimas, seria cruel deixá-los
enganados quanto ao dia santificado por Deus.
Por que ele nunca disse que o domingo
substituiu o Sábado? Não podia fazê-lo, pois ele mesmo observava o Sábado e,
dessa forma, não poderia contradizer-se.
Ele afirmou: II Coríntios 11:28 – ―Além das coisas exteriores, me oprimem cada
dia o cuidado de todas as igrejas.‖
TIRO
Atos 21:4 ―
E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; os quais pelo
Espírito diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém.‖ Bem, Paulo partiu da
cidade de Tiro, porém, os discípulos permaneceram guardando o Sábado a cada
final de semana, reunindo-se neste santo dia em suas igrejas.
CESARÉIA Atos
21:8, 10
"E no dia seguinte, partindo dali
Paulo, e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesaréia e, entrando em casa de
Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele... e, demorando-nos
ali por muitos dias..."
Novamente teve Paulo amplas
oportunidades e tempo bastante para pronunciar a mudança do dia de repouso, mas
não o fez. Inda mais em se tratando que seu hospedeiro era evangelista e um dos
sete diáconos estabelecidos pelo Espírito Santo para a Igreja Cristã.
Era portanto indispensável que este
servo de Deus recebesse as instruções, caso tivesse ocorrido a mudança do dia
de repouso. Mas, o que houve? Silêncio total sobre o primeiro dia da semana.
Continuou sendo um dia comum de trabalho e negócios seculares.
Um dia que nem ao menos recebeu nome por
parte do Criador, apenas é mencionado na Bíblia como primeiro dia. Fato que não
ocorre com o Sábado; além do Senhor designá-lo como o sétimo dia, realça-o e
define-o como o santo Sábado, para que ninguém se engane. Êxodo 20:8-11.
ROMA Atos 28:30
"E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria
habitação que alugara, e recebia todos que vinham vê-lo." Roma é o ponto final
da grande jornada do apóstolo Paulo.
Até aqui nada falou que sancionasse ou abonasse o
domingo como sendo o dia de guarda em lugar do Sábado.
Quem aceitar o domingo como dia santificado o faz por
imposição humana, não tem a chancela nem a aprovação do apóstolo dos gentios.
E na Carta aos Romanos, destacamos estas gemas
preciosas para patentear sua aprovação ipsis litteris à santa Lei de Deus que
tem como um dos mandamentos o Sábado, que Paulo reverenciou em toda sua vida
cristã.
Romanos 7:12 ―E assim a lei é santa, e o mandamento é
santo, justo e bom.‖ Romanos 7:22 ―Porque, segundo o homem interior, tenho
prazer na Lei de Deus.‖ Eis aqui o segredo do amor de Paulo pelo Sábado.
Ele tinha prazer em guardá-lo. Belo prazer do
apóstolo, observar a lei da qual o quarto mandamento é o Sábado.
Por fim, prezado irmão, como você crê em
Paulo e sabe ser ele o maior missionário depois de Jesus, bem como um servo
fiel, ouça o seu conselho, como que enfeixando sua maratona sabática. Leiamos
juntos: I Cor. 4:16; Fil. 3:17 "Admoesto-vos portanto, a que sejais meus
imitadores; ... sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o
exemplo que tende em nós..." Pois bem, Paulo foi claro. Pede para você e eu
imitá-lo. Você sabe o que é imitar? Isso mesmo, seguir o exemplo de alguém em
seu costume. Costume? – Sim! Costume.
Ora, e qual era o costume de Paulo? – Ir à igreja aos Sábados, eis
a confirmação: Atos 17:2 - "E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e
por três Sábados arrazoou com eles sobre as Escrituras."
Aliás, este era o mesmo costume de Jesus (Luc. 4:16). Costume que
nós adventistas seguimos no Século XXI. E é o costume da Igreja Batista de
Jerusalém, em Israel – a Terra Santa (leia na página 137 esta preciosa
verdade).
Prezado irmão, para tornar-se cidadão do Céu, o primeiro passo você
já deu:
Ir à Cristo.
Os demais são seguir Suas pisadas, em obediência irrestrita à Sua
Palavra. Eu oro para que você faça isso.
Creio que,
deveras, você é um cristão sincero e obediente, assim que, se não há mandamento
certo, específico, claro, insofismável, quanto à transferência do Sábado para o
domingo, mas apenas suposição humana, é melhor ficar então com o que é claro e
abonado por Paulo e o próprio Lucas que, sendo GENTIO de nascença, não se
omitiu de escrever que os Atos dos Apóstolos foram, dentro do contexto cristão
e do puro evangelho de Jesus, ensinar que o Sábado era, é e será eternamente o
Dia do Senhor, e isso provou Paulo, observando-o em todas as suas viagens, nas
Sinagogas dos judeus e em todas as IGREJAS que estabeleceu entre os gentios.
O Sábado foi guardado por todos os
cristãos, desde Paulo até meados do século IV. A partir daí os judeus
continuaram a guardá-lo nas Sinagogas, mas... a Igreja Cristã, que pena,
adentrou um caminho estranho e triste.
(Leia o capítulo DOMINGO BÍBLICO OU PAGÃO
neste livro). Porém, a Igreja Batista Tradicional em Jerusalém, também guarda o
Sábado. Conferiu à pág. 137?
Deixo-lhe a última mensagem paulina:
Romanos 15:18 – Porque não ousarei discorrer sobre coisa alguma,
senão daquelas que Cristo fez por meu intermédio, para conduzir os GENTIOS à
obediência, por palavras e por obras.‖
SINAGOGA ―Antes do cativeiro, as práticas religiosas eram celebradas no
Templo em Jerusalém. Enquanto durou o cativeiro em Babilônia, era impossível
assistir ao culto no Templo em Jerusalém, e por isso foram-se erguendo
Sinagogas em diversas partes, dentro e fora da Judéia. Na Sinagoga não se
ofereciam sacrifícios; liam-se as Escrituras e fazia-se oração.
No Velho Testamento não se encontram referências a estes lugares de
adoração. Desde o primeiro século da Era Cristã que há notícias da existência
da Sinagoga nos lugares onde havia judeus.
A Sinagoga era o lugar de reunião para orações e leitura dos
primeiros cinco livros da Bíblia, chamados a Lei. Nesse lugar o povo adorava
durante o ano.
O único Templo grande estava em Jerusalém, mas Sinagogas eram
encontradas em toda a Palestina. Onde dez ou mais famílias moravam,
freqüentemente, havia uma Sinagoga. Ficava no ponto mais alto da cidade ou
vila.
O edifício era mais comprido do que largo. Do lado de fora havia
uma escadaria que levava ao eirado. Dentro da Sinagoga quase sempre havia um
armário; ficava encostado à parede que se voltava em direção de Jerusalém.
Este armário ou cômodo era a Arca onde os
Rolos Sagrados eram guardados. Estes eram a Lei, os Profetas e os Escritos. Uma
fina cortina era pendurada ante a Arca.
No meio da Sinagoga erguia-se uma plataforma onde eram colocados os
púlpitos de leitura. Rente da plataforma e em frente da sala havia bancos
chamados assentos dos anciãos. Ali, as pessoas importantes sentavam-se durante
o culto.
Ao redor da sala havia uma galeria gradeada para as mulheres e
crianças. A Sinagoga durante a semana, era Escola, bem como lugar de reunião
aos Sábados.
O aramaico e não o hebraico, era a língua falada diariamente pelo
povo (???). As meninas aprendiam em casa com suas mães. "Os materiais escritos eram
raros e preciosos. Alguns alunos escreviam em pedaços de barro endurecidos,
outros anotavam suas lições com certo objeto pontiagudo sobre cacos de jarro
quebrado que eles encontravam na rua ou traziam de casa."
Poucos alunos possuíam tabuinhas cobertas de fina camada de cera e
um estilete ou vareta de aço, com o qual escreviam nelas.
A tabuinha servia para muitas vezes,
porque após o término da lição escrita podia ser apagada. Zacarias escreveu
numa tabuinha o nome de seu filho: "João (Lucas: 1: 63)." Pr. Braulino
J.Vieira, teólogo Batista.
Bem, a Sinagoga nada mais era que uma igreja, não acha? Lembrando:
Há escritores evangélicos que, para tentar provar a santidade do domingo, dizem
que os "pais da igreja" (patrística) observaram-no nos primeiros séculos.
Perdão, quero contestar! Só se foram os "padrastos", porque os pais da igreja
(apóstolos), bem como Seu fundador (Jesus Cristo), observaram o Sábado..
Fonte: http://pt.slideshare.net/silvinholacerda/assim-diz-o-senhor-loureno-gonzalez?related=1