Seja minha vida o padrão naquilo que eu falar e no procedimento, o exemplo à todos levar.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

PANTEÃO DE DIVINDADES CELTA II





















O Reinado de Satanás!
Criou suas divisões regionais no Mundo, à escravizar a MENTE HUMANA, essa, sedenta à INTIMIDADE com o ALTÍSSIMO, perdida no ÉDEM.
Sem estarem direcionada ao seu verdadeiro CRIADOR, a MENTE HUMANA acaba aceitando o que vem em suas mãos, diante de doutrinas, silogismo, que fundamental algum sentido. Assim, extravasam esse sofrimento que nem mesmo percebem estarem passando. Porém, seus espíritos continuam mortos, pois a vida está em ligar e religar (re ligião) ao Deus Criador e verdadeiro.
Desta feita, as MENTES de tais Almas, ou psique, ou peri espírito, continuam sedentas ou com um enorme vazio dentro de si. Para aqueles seguimentos doutrinários que pregam a volta ao mundo em diversas encarnações, deparamos em situações que diria, de induzimento ao suicídio, diante de uma vida ruim, é melhor se matar pois qualquer outra coisa que vier seria melhor que a presente. Tendo tal fato, deparado este blogueiro.
FUNDAMENTALISTA, é tudo aquilo que tem doutrina e que faz algum sentido!

Portanto, muitos são os PANTEÕES. E o que é isso? Conjunto de deuses de um povo, de uma religião politeísta.


(Nota: esta é uma relação bem completa de algumas deidades do numeroso panteão celta, publicada originariamente pela ODB - Ordem Druídica do Brasil)

“Eis um catálogo de deidades celtas conhecidas. Em vários casos, a mesma deidade será citada em mais de um verbete, numa tentativa de incluir nomes conhecidos de todas as culturas celtas identificáveis. As informações são necessariamente resumidas; um relato completo sobre todas essas entidades decerto resultaria em um volume bem avantajado. Incluo em cada verbete as seguintes informações:
• Um nome (uma tradução, entre parênteses, do nome)
• a cultura onde esse nome aparece
• quaisquer epítetos ou alcunhas importantes associados ao Nome 
e uma descrição básica de esferas de influência, atributos e/ou 
histórias descritivas.

Robert Kaucher”

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Aedh (fogo). (irlandês). Filho de Ler. É um senhor do Fogo, e pode 
assim ser considerado um aspecto masculino de Brigit. É um dos filhos 
de Ler que foi transformado em um cisne por uma madrasta malvada, 
ver "Conn" para ler mais detalhes.

Aengus (belo jovem). (irlandês) Filho do Dagda. Ele "bolou" uma artimanha para ficar com a casa do pai, Bru Na Boine (Newgrange), dizendo que a queria emprestada por um ano e um dia. Acabado o período, o Dagda voltou, mas Angus lhe disse que um ano e um dia representa a eternidade, portanto, o sidhe (nome dado às colinas habitadas por deuses) era seu para sempre. Músico consumado e talentoso, é considerado Deus da Beleza e da perfeição da forma.

Aeron (carnificina). (galês). Deus da Guerra, aspecto masculino da 
Morrigan irlandesa. É um correspondente posterior de Agrona, cultuado 
anteriormente pelos britânicos.

Afagddu (escuridão absoluta). (galês). Filho problemático de 
Ceridwen, cujo nome significa "Escuro" ou "Feio", a quem a Poção do 
Conhecimento se destina. Esse arquétipo reaparece no ciclo arturiano 
como um guerreiro mortal cuja feiúra sem par impede que um oponente 
sequer o ataque, por medo de que ele possa ser o demônio.

Agrona (carnificina). (britânica) Deusa guerreira, aparentemente uma 
versão da irlandesa Morrigan por também estar associada aos rios. 
Mais tarde esse arquétipo se masculinizou entre os cymri, como Aeron.

Aife I (bela, agradável) Terceira esposa irlandesa de Ler, madrasta 
malvada de Aedh, Conn, Fiachra e Finnguala, que os transforma em 
cisnes num acesso de ciúmes (por não ter filhos). Depois que 
descobriram seu ato, transformaram-na em abutre, condenado a ser 
eternamente fustigado pelos ventos.

Aife II (agradável, bela). Amante irlandesa de Ilbrech. Transformada 
em garça-azul por uma rival enciumada. Sob tal forma, como ave 
aquática, torna-se parte do Reino de Manannan; quando afinal perece, 
ele transforma seus restos no famoso Saco da Garça-Azul, no qual 
armazena seus maiores tesouros.

Aine (claridade, brilho, esplendor, glória). (irlandesa). Deusa-Fada 
do amor e do desejo, ela também é a Deus tutelar de Knockany, 
Munster. Na realidade seu nome deriva da raiz de "fogo". Pode ser 
considerada um aspecto de Brigit.

Ancamna. (gaulesa). Deusa conhecida em inscrições no vale do Mosela, 
perto de Trier. Aparentemente reconhecida como Consorte de uma 
divindade identificada pelos romanos como Marte (deus da guerra).

Andarta (gaulesa). Deusa continental obscura conhecida 
por inscrições em Berna e no sul da França. Aparentemente é padroeira 
da tribo Vocontii, e talvez corresponda ou seja um Aspecto de Artio. 
Também pode ter conexão com Andrasta (ver abaixo).

Andrasta. (britânica). Deusa guerreira da tribo Iceni, que aceitava 
sacrifícios de éguas e talvez humanos. Talvez seja melhor conhecida 
como a deidade invocada pela rainha guerreira iceni Boudicca na sua 
rebelião contra Roma. Ver também Andarta imediatamente acima, para 
uma conexão continental.

Angus (escocês) Versão escocesa de Aengus, e também Deus do vigor 
juvenil e da perfeição da forma. Grande parte da história desse Deus 
gira em torno de conflitos com Cailleach Bheur,  que tenta negar-lhe 
sua consorte, Bride.

Arawn. (galês). Senhor de Annwn, um reino debaixo da terra. Faz um pacto com Pwyll para trocar de lugar com ele durante um ano para que Pwyll possa derrotar um inimigo, o Rei Hafgan. Embora Arawn não imponha condições para essa troca, quando o pacto foi concluído com êxito e cada um retornou a seu próprio lugar, Arawn descobriu que Pwyll havia negado por sua própria iniciativa os direitos de marido à esposa de Arawn. Assim, Arawn fez um voto eterno de amizade e apoio a Pwyll.

Arduinna. (gaulesa) Figura equivalente a Diana, Deusa padroeira da 
região da floresta de Ardennes. Parece ser uma protetora particular 
dos javalis, e é representada pelo menos uma vez montando um deles. 
Costuma ser confundida com a Diana romana.

Arecurius (aquele que está diante da assembléia, legislador?) 
(britânico) .Deus tutelar do norte da Bretanha durante a ocupação 
romana.

Arianrhod (roda de prata). Galesa. Mãe de Llew. Sua história, 
segundo a qual ela precisou ser enganada para conceder nome e 
colo ao filho, é pilar de sustentação do Mabinogion. Associam-na à Noite, com a Estrela Polar, e diz-se que seu palácio é a Aurora Boreal. Como seu 
nome pressupõe claramente, ela pode ser muito bem ser uma versão 
posterior da Deusa Lua.

Artio (ursa). (gaulesa). Deusa dos Ursos, protetora das virtudes 
ursinas. Estreitamente associada à cidade de Berna. Ver também 
Andarta (acima).

Badb (corvo) (irlandesa). Um dos três aspectos de Morrigan.

Banbha (porco, porca). (irlandesa). Uma das componentes da trindade 
de Deusas que são padroeiras de toda a Irlanda (ver também Eriu e 
Fotla). Seu nome deriva da mesma raiz que "porca" ou "porco". Banbha 
é esposa do rei Tuatha MacCuill.

Banghaisghidheach (... branco). (irlandês). Chefe dos gatos de 
Kilkenny.

Belatucadros (cintilante, brilhante). (britânico). Aparentemente uma 
primeira versão de Bran, o Abençoado, e claramente cognato de Beli. 
Era cultuado por soldados comuns no norte da Grã-Bretanha durante a 
ocupação romana.

Belenus (brilhante). (gaulês). A versão continental de Beli, 
confundida por autores clássicos com Apolo.

Beli (brilhante). (galês). Irmão ou talvez precursor de Bran, o 
Abençoado, e tido como pai de todos os Deuses em alguns ciclos. Bem 
possivelmente é uma deidade solar dos tempos primordiais.

Bendigeidfran. (galês). Um equivalente Galês de Bran.

Blodeuedd (rosto de flor). (galês) Mulher criada por Math, feita de flores, 
para ser esposa de Llew. A escolha foi infeliz, pois ela causou a 
morte dele por apaixonar-se por outro.  Por isso ela foi amaldiçoada 
por Gwydion a ter eterna aversão pela luz do sol, e foi transformada 
em coruja, uma ave aviltada e detestada por todos os outros pássaros.

Boand (aquela que tem gado branco) (irlandês). Esposa de Nechtain e 
mãe de Aengus. É associada ao rio Boyne.

Bodb Dearg (irlandês). Filho de Daghda e Deus tutelar do sul de Connacht e uma parte de Munster.

Boudicca (vitória). (irlandesa/inglesa) Personificação da Vitória 
especialmente no sentido marcial. Personificação bastante apropriada 
dela se vê na Boadicca, que a história relata ter sido Rainha dos 
Iceni, e que deteve o avanço romano combatendo-os até o primeiro 
século da Era Atual. Embora ela tenha sido derrotada no final, essa Vitória 
original faz lembrar muito sua homônima.

Bran (corvo, gralha) (irlandês) Senhor da Ilha Britânica, é um Deus-
caldeirão, associado a um caldeirão de regeneração que reviveria os 
assassinados embora não lhes permitisse falar. Tendo sido o 
caldeirão destruído e Bran  mortalmente ferido em uma guerra para 
salvar a irmã, Branwen, ele instruiu seus seguidores a decapitá-lo e, 
depois de muitas viagens, levar a cabeça a Londres e queimá-la, onde 
se tornaria defesa e proteção para toda a ilha.

Branwen (gralha branca, corvo branco). (galês). No Mabinogion, é a 
figura central por casar-se com o Grande Rei da Irlanda e portanto 
traçar o destino dos irlandeses e bretões, quando o irmão, Bran, 
invade a Irlanda para salvá-la da degradação que ela sofre nas mãos 
de uma família real vingativa.

Breas. (irlandês). Deidade solar e administrador durante algum tempo 
da Tuatha de Danaan. Substituindo Nuada, depois de ele ter perdido a 
mão, Breas se notabilizou por sua crueldade e governo arbitrário. Foi 
destronado depois de atacado por uma acusação particularmente 
sarcástica de um bardo chamado Cairbre.

Brianan (escocês). Figura bastante obscura, aparentemente uma 
Deidade cujo nome é usado em juramentos e interjeições, 
freqüentemente como força de invocação com a qual se pode desejar 
sorte (às vezes boa, mas em geral má) a uma pessoa.

Bride (escocês). Consorte de Angus, variante escocesa de Brigit.

Brigit (exaltada) irlandesa e britânica. Trindade de deusas associada 
ao fogo e ao trabalho com metais, à poesia e com a maternidade e ao 
nascimento. Como indivíduo, é filha de Daghda. Na Bretanha pré-
romana, era a deusa protetora da tribo Brigantes, e como tantas deusas 
celtas, tem associações com rios. É preservada até hoje na mitologia cristã na figura de Santa Brígida.

Cailleach Beara (anciã de Beare). Irlandesa. Giganta associada às 
montanhas. Ela traz no avental enormes rochas que acrescenta aos 
locais montanhosos. É Padroeira do sudoeste de Munster. Também figura 
em contos que descrevem um cavaleiro que é importunado por uma velha 
para que se case com ela, e essa aceitação a transforma em uma bela 
moça.

Cailleach Bheur (dama idosa da sociedade). Escocesa. Giganta 
associada ao Inverno. Diz-se que ela é azul, e uma peculiaridade sua 
é que emerge em Samhain como idosa, gradativamente regride em idade, 
e desaparecem em Beltane sob a forma de uma bela e jovem donzela.

Cairbre. Irlandesa. Bardo divino, filho de Oghma e Etan. O poder de 
sua eloqüência poética causou vergões no rosto de Breas, Rei da 
Tuatha de Danaan, o que resultou na perda do trono por parte dele (os 
reis devem perfeitos do ponto de vista físico), quando insultou 
Cairbre.

Ceridwen. Galesa. Uma Deusa-caldeirão, associada com a 
preparação de uma poção do Conhecimento que ela criou para beneficiar 
seu filho, Afagddu. Quando o menino Gwion prova sem querer a poção, 
ela  o persegue em uma caçada de transformação que é uma descrição de 
um renascimento iniciador. Veja também, Taliesin.

Cernunnos (o chifrudo, o cornudo) Gaulês. O Deus cornudo associado à 
Caçada Selvagem. Senhor do mundo natural, da força animal e vegetal. 
Ver também Gwynn, e Herne.

Conn. Irlandês. filho de Ler e irmão  gêmeo de Fiachra. Ele, seu gêmeo e dois outros irmãos, Aedh e Finnguala, são transformados em cisnes falantes e que cantam, por uma madrasta ciumenta e despeitada, Aife. Passam muitos séculos sob esta forma, e finalmente são levados para a casa de um missionário cristão, que os prende com uma corrente de prata. Uma rainha irlandesa ouve falar nos extraordinários animais, e, ambicionando tê-los, tenta roubá-los. Na luta que se segue, a corrente se rompe, e eles se transformam em pilares de terra, representando corpos humanos com muitos séculos de idade.

Crearwy (luz, bela). Galesa. Filha predileta de Ceridwen, irmã de 
Afagddu.

Credne (artesão). Irlandês. Um dos três Deuses – ferreiros. É um 
artesão do metal trabalhado, em geral bronze, latão ou ouro. Os 
outros são Goibhniu e Luchta.

Cruacha. Irlandesa, figura obscura, criada de Etain.

Cymeinfoll. Galesa. Guerreira que se diz dar à luz um guerreiro 
inteiramente armado a cada seis semanas. Esposa de Llasar, o guardião 
do Caldeirão da Regeneração.

Dagda (o bom deus). Irlandês. É conhecido como "o bom deus" não no sentido de bonzinho, mas de eficiente. Ele é pai de Brigit, Aengus e Ogma. É um deus de fertilidade que se deita com Morrigan nas vésperas da grande batalha de Moitura (quando os Tuatha enfrentam os Foimore). Possui um dos tesouros da Irlanda, o caldeirão inesgotável da abundância. Vários nomes e epítetos (Eochaid Ollathair, todo-paternal; Ruadh Rofhessa, mestre do conhecimento; Deirgderc, redeye, o sol) dele parecem ligá-lo a cultos a cavalos, ao fogo e ao conhecimento. É muitas vezes retratado como um ser rústico, bastante matreiro. Sua arma predileta é uma maça gigantesca, ou maul.

Danu. Irlandesa, celta e ariana em geral. Deusa dos rios, cujo nome 
aparece em toda a Europa, protetora de muitos países e localidades 
(por exemplo, o rio Don, o Rio Danúbio, a Dinamarca, etc. ) Nas ilhas 
britânicas, era a Mestra dos Tuatha De Danaan, a raça de habitantes 
divinos e semidivinos da Irlanda antes da vinda dos milésios.

Dioncecht. Irlandês. Deus intimamente associado à cura e 
à emenda de males físicos.

Don. Galesa. Equivalente galês de Danu, ver acima. Parece ter havido 
uma certa identificação de Don com Santa Ana nos tempos Medievais.

Donn (senhor, mestre). Irlandês. Deus do mundo subterrâneo, um dos 
mortos. Associado territorialmente ao oeste de Munster. Os romanos o 
reconheciam como um aspecto do seu Dis Pater. Devido a seus 
atritutos, é uma figura silenciosa e solitária, bem incomum entre os 
freqüentemente turbulentos e extrovertidos deuses irlandeses.

Efnisien (não pacífico) Galês. meio-irmão materno de Bendigeidfran 
Bran, e irmão de Nisien. Briguento e antagonista por natureza, diz-se 
que é capaz de causar antagonismo entre dois irmãos mesmo que se 
adorem. responsável pelo terrível insulto a Branwen. É ele que 
assassina o filho dela, Gwern no banquete de reconciliação. Quando os 
irlandeses começam a usar o caldeirão da Regenerão para suplantar as 
forças de Bran, ele sente remorso e, fingindo ser um guerreiro 
irlandês morto, é jogado vivo no Caldeirão, quebrando-o e morrendo.

Eochaid (cavaleiro). Irlandês. Face dos primórdios mais antigos de 
Daghda. Uma deidade solar associada com o relâmpago. Em geral 
considerada caolha, e chamada por um epíteto de  Daghda, Deirgderc,  
olho vermelho, o sol.

Epona (cavalo divino). Gaulesa. Deidade feminina em geral associada à 
soberania e ao governo. Seu aspecto é de um cavalo, e esses animais 
são consagrados a ela.

Éire. Irlandesa. Uma das três deusas que são padroeiras de toda a 
Irlanda (ver Banbha e Fotla). O nome dela originou o nome da Irlanda (Éire Land > Terra de Éire = Ireland). Éire é a esposa do rei Tuatha King MacGreine.

Etain. Irlandesa. Esposa de Mider, por Eochaid, mãe de Liban. Ela tem 
associações com cavalos e pode ser um aspecto posterior de uma deusa 
do sol primitiva.

Etan. Irlandesa. Às vezes chamada de Etain, conforme acima. Filha de 
Dioncecht, e esposa de Oghma, é considerada Padroeira do artesanato e 
dos artesãos.

Fand (lágrima, mas também Fann, pessoa fraca e desamparada). 
Irlandesa. Esposa de Manannan e amante de Cuchullain. Seu nome 
aparentemente deriva da mesma raiz ariana da qual provém a 
palavra "Vênus".

Fiachra. Irlandês. Filho de Ler e irmão gêmeo de Conn, cuja história 
ainda está para ser pesquisada.

Finnguala Irlandês. Filha de Ler, irmã de Aedh, Conn e Fiachra, e, 
como eles, vítima de Aife.

Flidais (cervo). Irlandesa. Ártemis celta, caçadora associada com 
a arte do arco e da flecha, a sacralidade das florestas e a vida 
silvestre e selvagem que ali habitam, e com a perseguição. Mas ao 
contrário de Ártemis, sua inclinação para o sexo e apetite sensuais 
são legendários.

Fotla (mundo subterrâneo). Irlandesa. Uma das três deusas que 
protegem a Irlanda. As outras são Banbha e Eriu.  Fotla é esposa do 
rei Tuatha Mac Ceacht.

Gilfaethwy. Galês. Irmão de Gwydion, seu destino é 
determinado  por seu desejo incontrolável por Goewin.

Goewin. Galesa. Aia de Math, e objeto dos desejos incontroláveis de 
Gilfaethwy.

Goibhniu (ferreiro). Irlandês. Deus da arte da ourivesaria, um de uma 
trindade (ver também Credne e Luchta), que além do seu ofício de 
ferreiro também é conhecido como promotor do Fled Goibnenn, um 
Banquete Sagrado. Associado, entre outras coisas, a preparação de 
bebidas fermentadas, diz-se que formulou uma poção da imortalidade; 
observe a similaridade com o Hefaistos/Vulcano greco-romano, um 
ferreiro divino que também preparava cerveja. Seu nome preservou-se 
em Abergavenny (rio de Goibhniu).

Gwydion. Galês. Equivalente Galês de Goibhniu. Em fontes galesas seu 
palácio é a Via Láctea; era um mago de excelente reputação, e o tutor 
e mentor de Llew.

Gwynn ap Nudd. (Sulista) Galês. Divindade ctônica, líder da Caça 
Selvagem ao Cervo Branco. Corresponde de perto ao gaulês Cernunnos, e 
ao britânico Herne. Também tem correspondências com o Galês 
setentrinal Arawn.

Hafgan. Galês. Senhor de Annwyn, inimigo mortal de Arawn. Só pode ser 
morto se for com um único golpe mortal. Um golpe de misericórdia em 
seu corpo, quando mortalmente ferido, o faz reviver. Pwyll logra isso 
quando vem em auxílio de Arawn, conforme se narra no Primeiro Ramo do 
Mabinogi.

Hafren. Galês. Outra Deusa fluvial, protetora do rio Severn.

Ilbrech. Irlandês. Filho de Manannan, governa uma parte do condado 
Donegal.

Ler. Irlandês. Deus do mar. Pai de Bran, Fiachra, Aedh, Manannan e 
inúmeros outros.

Liban. Irlandês. Espírito aquático, filho de Eochaid, com Etain.

Llasar Llaes Gyfnewid. Galês. Marido de CyMideu Cymeinfoll, e guardião do 
Caldeirão, depois, mais tarde tomado por Bran.

Llew Llaw Gyffes. Galês. No Mabinogion, é descrito como jovem que luta contra uma série de geasa (plural de geis = tabu, interdição) lançados por sua mãe, Arianrhod, e é ajudado por Gwydion. Posteriormente é gravemente ferido por circunstâncias resultantes da infidelidade de sua esposa Blodeuedd. Em tudo isso ele 
demonstra uma ingenuidade bastante debilitante, e não aparece como líder de panteão.

Llyr. Galês. Equivalente Galês de Ler.

Luchta. Irlandês. Um de uma tríade de Deuses-Ferreiros, seu aspecto é 
de artesão, mecânico e artífice. Os outros são Credne e Goibhniu.

Luchtigern. (senhor dos camundongos). Irlandês. Chefe dos camundongos 
de Kilkenny, morto por Banghaisghidheach.

Lugh (luz, luminosidade). Irlandês. É o deus de muitos talentos. Especialmente hábil com a lança, foi um dos filhos do amor proibido de um jovem Tuatha com uma moça Foimore. Ao nascer, foi jogado ao mar e resgatado por Mannanan Mac Lir, que o levou para ser criado por Tailtui, sua mãe adotiva, que é homenageada no festival de Lughnasadh. Crescido, se tornou um guerreiro e lutou com os Tuatha, matando o foimoriano balor ao atirar sua lança em seu olho encantado. Balor era seu avô, o mesmo que o jogou no mar ainda bebê, por causa de uma profecia que afirmava que ele seria morto por seu neto. Lugh tem muitos epítetos e apelidos, entre os quais: Lamhfhada, braço-longo, referência a sua perícia no uso da lança ou da funda; Samildanach, extremamente hábil, que tem muitos talentos; Ildanach, vidente; e Maicnia, jovem guerreiro.

MacCeacht (Filho do Arado). Irlandês. Filho de Daghda, marido de 
Fotla, soberano da Tuatha de Danaan.

MacCuill (filho do bosque de aveleiras). Irlandês. Filho de Daghda, 
marido de  Banbha, soberano da Tuatha de Danaan.

MacGreine (Filho do Sol). Irlandês. Filho de  Daghda, marido de Eriu, 
soberano da Tuatha de Danaan.

Macha (campo, planície). Irlandês. Um dos três aspectos de 
Morrigan.

Maeve. Irlandês. Deusa da Guerra, divindade protetora da do Reino da 
Irlanda e de Tara, o coração místico da ilha.

Manannan (o que vem do mar [ irlandês]. Irlandês. Filho de Ler, e 
principal Deus do mar. Seu nome parece derivar de uma forma mais 
antiga da Ilha de Man. Ele possui, entre outras coisas, o fabuloso saco da Garça-Azul, que contém todos os seus tesouros, inclusive a Linguagem. Como acontece com muitos deuses arianos do mar, ele se associa bem de 
perto aos cavalos.

Maponus. Britânico. Senhor da poesia e da música; reverenciado 
durante a ocupação romana da Grã-Bretanha.

Math. Galês. Tio de Llew. Protetor de Gwynedd, no norte de Gales. Ele 
é considerado o sábio principal da Grã-Bretanha: incalculavelmente 
idoso, com grandes poderes mágicos,  e incomensuravelmente sábio. 
Dizia-se que era capaz de ouvir qualquer coisa que se disseses na 
presença da brisa mais suave; o vento levava as palavras até ele.

Mabon (filho, jovem). Galês. Deus associado à juventude, às vezes é 
confundido com Pryderi. Seu nome completo é "Mabon Ap Modron", que 
simplesmente significa "Filho da Mãe".

Manawydan. Galês. Equivalente galês de Manannan.

Mider (central). Irlandês. Seu nome deriva da raiz de "meio", e 
implica  julgamento ou negociação. Entre os membros da Tuatha De 
Danaan, ele é um chefe, e conhecido por sua parcimônia e orgulho 
desmedido.

Modron (mãe). Galesa, britânica e gaulesa. Muitas vezes confundida 
com a Matrona romana, é a protetora de Marne in Gaul. Na Grã-
Bretanha, aparece sob a forma de uma lavadeira, e isso aparentemente 
estabelece uma relação entre ela e Morrigan.

Morrigan (grande Rainha) Irlandesa. Trindade de Valquírias (ver Badb, 
Macha, e Nemain), exaltadas no frenesi na batalha, caos e 
carnificina. Ela/elas desempenham um papel fundamental, sendo as 
Escolhedoras dos Mortos; selecionando, separando do corpo e guiando 
para o além os espíritos dos guerreiros caídos nas batalhas. Ela, 
porém, tem uma estreita associação com a água, em geral, e com os 
rios em particular. Parece, sob este último aspecto, também escolher 
os mortos, pois é vista por aqueles cujo destino é morrer em uma 
batalha no futuro, como uma velha, lavando roupas ao lado de um rio. 
Ver também  Morgan le Fay, uma versão posterior.

Nechtain. Irlandês. Outro espírito aquático, está associado a um Poço sagrado dentro do qual vive o Salmão do Conhecimento. É intimamente associado com Daghda, e às vezes confundido com ele.

Nehalennia (timoneira). Galesa e belga. Primordialmente associada à 
proteção de viajantes pelo mar. Os lugares onde seus templos ficam 
sempre são litorâneos, e as inscrições que restam costumam louvá-la 
por viagens bem-sucedidas, ou implorar a ela que proteja os viajantes 
em novas viagens no futuro. É invariavelmente associada com um grande 
cão que traz como companhia. Ocasionalmente é confundida com a deusa 
romana Fortuna.Ver também a anglo-saxã Elen.

Nemain (frenesi, loucura.] Irlandesa. Um dos três aspectos de  Morrigan.

Nemetona (a que vive no pomar/bosque sagrado). Gaulês. Uma deidade 
continental reverenciada durante os tempos romanos; o nome dela pode 
ser cognato da valquíria irlandesa Nemain, e de fato os romanos 
parecem ter feito uma correlação entre ela e Marte.

Nisien (pacífico). Galês. Meio-irmão por parte de mãe de 
Bendigeidfran (Bran) e irmão legítimo de Efnisien. Bem favorecido, 
era um diplomata natural, de quem se dizia que era capaz de apaziguar 
dois exércitos em batalha no ápice de susa fúria. Passou grande parte 
do seu tempo reparando os danos produzidos por  Efnisien.

Noudens. Britônico. Foi reverenciado durante os tempos de dominação romana. Esse nome tem a distinção nada invejável de ter sido tomado emprestado por H. P. Lovecraft para desempenhar um pequeno papel em seu famoso ciclo Cthulhu.

Nuada (fazedor ou pegador de nuvens]. Irlandês. Deus guerreiro, foi 
duas vezes rei dos Tuatha De Danaan. Perdeu o posto quando sua 
foi amputada em combate com os fomorianos; como os reis precisam ter 
integridade física, ele não pôde retomar o reinado, até Dioncecht 
confeccionar para ele uma mão de prata, ocasião na qual ele voltou 
ao trono, substituindo Breas, que fora expulso.

Nudd. Galês. Outra forma de Nuada.

Oghma. Irlandês. Filho de Daghda, Deus guerreiro que está intimamente 
ligado ao conhecimento, à magia, e à eloqüência. É o inventor da 
escrita Ogham, a variedade de runas celtas; e notem bem, diz-se que 
ele mesmo desenhou as letras como forma de codificação do 
conhecimento – elas não lhe foram concedidas por visão mística.

Ogmios. Gaulês. Equivalente continental de Oghma, representado como 
um velho careca levando um grupo satisfeito de seguidores por 
correias ligadas a suas orelhas.

Pryderi (cuidado, consideração]. Gaulês. Filho de Pwyll, que sucede 
em suas terras. Um demônio sem nome rapta-o quando menino, que, numa expedição pra roubar cavalos, deixa-o cair de volta ao mundo, ocasião em que leva um golpe do guardião dos cavalos. Observa a conexão eqüina com sua mãe, Rhiannon.

Pwyll (sabedoria, prudência). Galês. Senhor de Arberth. Pai de 
Pryderi, marido de Rhiannon, parceiro de confiança de Arawn conforme 
se relata no primeiro livro dos Mabinogi.

Rhiannon. Galesa. Esposa de Pwyll, mãe de Pryderi. Injustamente 
acusada de ter matado seu filho recém-nascido (que fora raptado por 
um demônio sem nome; ver acima]. Ela se vê obrigada a assumir o papel 
de um cavalo até que o filho lhe é inesperadamente devolvido. É 
considerada um aspecto da gaulesa Epona.

Rosmerta. Gaulês/Continental. Deusa celta cujo nome não chegou até 
nós, exceto pelo nome latino que significa "Boa Provedora". É 
essencialmente uma Deusa do sucesso e da prosperidade, sendo seu 
principal atributo uma inesgotável Bolsa da Abundância.

Scathach (sombreada, escurecida] Irlandesa/Escocesa. "Senhora das 
Sombras/ ou "da Ilha das Sombras". Trata-se de uma guerreira, com 
associações adicionais com  a ourivesaria e com a sabedoria oracular. 
Reside em Albannach (Escócia), na ilha de Skye (Scaith) (conforme a 
maioria das versões), e é mais conhecida como instrutora de CuChulainn nas artes do amor e da guerra.

Sequanna. Gaulesa;  padroeira do rio Sena.

Silvanus. Espírito dos bosques associado aos parques, vilas e campos, 
e antes associado à floresta além dos vilarejos, à mata virgem. É uma 
deidade romana, mas como combinava com as idéias celtas costuma ser 
combinado com outras deidades celtas com atributos semelhantes. 
Observem bem uma diferença, porém: para o romano, a floresta era um 
lugar que inspirava medo, uma terra de pesadelos, de caos, e assim o 
Silvanus tinha para eles uma conotação sombria ou obscura; para os 
celtas, porém, a floresta era o Lar, e como tal, não encerrava 
mistérios nem causava medo.

Sinann. Irlandesa. Associada ao rio Shannon.

Sirona (estrela divina). Gaulesa. Divindade continental da cura e da fertilidade.

Tailltiu. Irlandesa. Deusa protetora da região Telltown de Ulster. Mãe adotiva de Lugh, e a ela é dedicado o festival de Lughnasadh.

Taliesin (fronte radiosa). Galês. Figura semi-mítica cuja vida se 
entrelaçou profundamente com as divindades celtas. Ele aparentemente 
viveu no século VI DC, sendo visto como o primeiro bardo, ou poeta de 
seu ou qualquer outro tempo. Ainda existe um livro de sua autoria, 
escrito no século 13; várias obras dentro dele são consideradas 
genuínas. Ele aparece em muitos contos, mas se destaca entre eles a 
história que ele começou como menino Gwion, que recebeu de Ceridwen a 
incumbência de vigiar o caldeirão no qual ela preparava uma poção do 
conhecimento, e que sem permissão a provou, foi perseguido por ela 
numa caçada que envolveu muitas metamorfoses, e afinal foi engolido 
por ela, para renascer nove meses depois como o divino bardo Taliesin.

Taranis (trovão). Gaulês/continental. 

Teutates (o que pretence à tribo). Gaulês/Continental. Outra deidade 
romana-gaulesa, comentada pelo autor romano Lucan, Teutates parece 
ter sido um Deus da Guerra, mas também está ligado de formas obscuras 
aos Caldeirões. O nome simplesmente significa "Tribo" ou "Nação". (ver o irlandês Tuatha)

Tuireann. Irlandês. Filho de Oghma e Etan, marido de Brigit.

Uathach (espectral).Irlandês/ escocês. Filha de Scathach e, como ela, 
amante de CuChulainn.